terça-feira, 17 de julho de 2018

5a. Festa do Tomate - Indaiatuba - 1972

Há registros na Fundação Pró-Memória que a primeira festa organizada pela Colônia Japonesa com o objetivo de demonstrar a sua produção agrícola foi em 1952, que se chamou Festa Nipo-Brasil.

Seis anos mais tarde, em 1958, o prefeito Lauro Bueno de Camargo subsidiou parte da chamada 
1ª Festa Agro-Industrial de Indaiatuba, em alusão ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil.

A chamada Festa das Nações, também não é novidade. Em 1959, na Fábrica de Orgãos Lins teve o pavilhão brasileiro,americano, português, suíço-alemão (comandado pelas famílias Ambiel, Sthal, Albrecht, Denny, Linder, Steffen, Quitzau e Wolf), italiano (comandado pelas famílias Sannazzaro, Zoppi, Zerbini, Magnusson e Mazzoni)  e japonês (comandado pelas famílias Imanishi, Fujiwara, Otaguro, Matoba, Suetake e Takahara). O idealizador desta primeira "Festa das Nações" foi o Padre Menegazzi, que também foi fundador da Escola Técnica de Comércio Nossa Senhora da Candelária

Em 1985 a Festa das Nações, nestes moldes, aconteceu pela última vez no Pavilhão da Viber, para voltar gloriosa cinco anos depois, integrada à 1ª FAICI - Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Indaiatuba


IMAGENS DA FESTA DO TOMATE - 1972

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5a. Festa do Tomate de Indaiatuba (FETI), realizada em 1972. no Centro Esportivo do Nipo. Estiveram presentes vários artistas da Jovem Guarda e quem encerrou o show foi ninguém menos do que o rei Roberto Carlos.



 Roberto Carlos da então 'Jovem Guarda', fazendo show de encerramento.




 Roberto Carlos da então 'Jovem Guarda', fazendo show de encerramento.





 Público presente no show do Roberto Carlos (imagem ampliada).



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Festa do Tomate - Indaiatuba - 1972
Vereador Caio da Costa Sampaio, vereador Silvano Amstalden - atrás do Prefeito Mario Araldo Candello com a esposa Olga Escodro, Sr. Kiyoji Imanishi, Engenheiro Agrônomo Sinésio Martini (camisa branca)



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Festa do Tomate - Indaiatuba - 1972
De frente, com roupa clara, o então prefeito Mário Araldo Candello. Do seu lado esquerdo, o Sr. Umeda , que tinha uma relojoaria.



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Canto Luiz Américo, da Jovem Guarda, fazendo show noturno em um dos dias de festa.


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Parque de diversões com roda gigante, chapéu mexicano, barcas /barquinhos, que eram puxados com cordas, barraquinhas de prêmios, barraquinhas com algodão-doce, maçãs do amor e sorvete.


Carlos Tadayuki Oshikata (meio).
(Caso vc identifique outras pessoas, informa ao Blog).




De camisa branca, o Sr. Miyoji Takahara



De camisa branca, o Sr. Murai, administrador da Cooperativa Sul Brasil. 
Do seu lado esquerdo, é o Sr. Okada (marido da costureira Madame Okada é o Sr. Tadaharu Shimomura.

"A partir do ano de 1950, houve um aumento na produção de tomate, devido às condições favoráveis de localização da região. Vislumbrando um sucesso certeiro, ficou acertada a vinda da Cooperativa Sul Brasil (com sede na cidade de São Paulo, e posteriormente reorganizada como Associação Central) como forma de garantir a produção dos cooperativistas. Três anos depois, a Cooperativa Industrial Bandeirantes (com sede na cidade de São Paulo) também instalou um armazém de depósito nessa cidade.
A instalação dessas duas Cooperativas tornou-se um grande estímulo aos agricultores, que deram início a um aumento cada vez maior da produção de tomate. Na segunda metade da década de 50, Indaiatuba já era conhecida como grande produtora de tomate."

Autoridades e visitantes no pavilhão onde estavam expostos os frutos da produção agrícola da colônia japonesa em Indaiatuba - Década de 1970.




Frutos da produção agrícola da colônia japonesa em Indaiatuba - Década de 1970.






A festa contou com eventos esportivos durante o dia, no local onde à noite eram feitos os shows (vide palco na parte de trás).



Time do Clube Nipo Brasileiro 
Já identificados da esquerda para a direita: José Carlos Wolf, seguido de Clodoaldo Carvalho Mota (Kokada).
Também podem estar na foto, mas carecem de identificação mais precisa: Luiz Takahara, Mariano Takahara, João Toshio Hayashi, Likinho, Zé Mizurini, Dí, Kioshi, Hélio Toku.




Time que jogou contra o time do Nipo, identificado como "Time dos Artistas".

terça-feira, 10 de julho de 2018

Museu da Água realiza programação especial de férias


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Fachada do Museu da Água em Indaiatuba
Facebook: https://www.facebook.com/museudaagua/


As férias estão aí e o Museu  da Água é destino certo da criançada. 
A programação teve início dia 3 e segue até 29 de julho. 
Confira e traga seu filho. 
Todas as atividades são gratuitas!

 Segunda-feira: Museu fica fechado (manutenção/limpeza)
 Terça-feira: Arte na trilha (10h30 e 14h)
 Quarta-feira: Dança das cadeiras e Pintura (10h30 e 14h)
 Quinta-feira: Boliche com garrafas pets/ Bambolê no cone (10h30 e 14h)
 Sexta-feira: Cientista maluco (10h30 e 14h)
 Sábado: visitação livre
 Domingo: Teatro (14h)

Terça a Domingo e Feriados: 09:00 às 16:00hs
Permanência Máxima: até às 17:00hs.
Segunda Feira: Fechado.

ATENÇAO: Visitas em grupos deverão ser agendadas previamente.
Telefone: (19)-3834-9433



CONHEÇA MAIS SOBRE O MUSEU


O Museu da Água foi inaugurado no dia 30 de abril de 2016. Ele veio com a proposta de ser uma referência em educação ambiental, voltada à gestão de recursos hídricos. Um espaço que alia ciência, tecnologia e acervo para contar a história da água em Indaiatuba e sua importância em uma perspectiva universal. Uma nova opção de lazer para as famílias tanto de nossa cidade como para as cidades vizinhas.
Está localizado em um marco histórico da cidade, a Represa de Captação do Cupini, a primeira captação de água do município, que abastece a cidade desde 1937.
Neste local foi construído um prédio de arquitetura moderna, com ampla área envidraçada com vista para mata, sua fachada é toda revestida em “aço corten” (um aço patinável com propriedades anticorrosivas) que confere uma aparência rústica, remete a algo com muita história para contar.
Seus dois pavimentos abrigam atividades virtuais interativas, com importantes informações sobre a água em seus diversos estágios, passadas através de vídeos e jogos que estimulam a participação de todos.
A visitação é orientada por monitores e tem início no Auditório com a projeção do vídeo de acolhimento que prepara o visitante para as experiências que o aguardam.
Fechando a visita, um passeio pela trilha dá ao visitante a real ideia da importância de preservar a mata ciliar. A mata é uma das poucas florestas com remanescentes de Mata Atlântica e Cerrado no estado.

terça-feira, 3 de julho de 2018

HAOC - 85 anos

Junho foi mês de festa no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC).
Há 85 anos, mais precisamente no dia 27 de junho de 1933, o casal Augusto de Oliveira Camargo e Leonor de Barros Camargo inauguravam o hospital que trouxe mudanças significativas na qualidade de vida das pessoas que residiam em Indaiatuba. Oferecendo um serviço médico gratuito, mantendo-se até hoje como um hospital filantrópico e auto-sustentável, o HAOC tem como mantenedora a Fundação Leonor de Barros Camargo, e a missão de atuar no mercado de assistência à saúde, oferecendo produtos e serviços de qualidade, de comprometimento ético e humanizado.
E para comemorar a data, os quase 1 mil funcionários, ex-funcionários e a população em geral foram convidados para participar no dia 24 de junho, domingo, da primeira caminhada do HAOC, no Parque Ecológico.  A concentração aconteceu às 9h na área próxima à Concha Acústica, com aferição de pressão arterial e exame de glicemia, orientação alimentar e nutricional, e aula de alongamento e aquecimento antes de iniciar a caminhada. 

O percurso, de aproximadamente 4 km, abrangeu a partida na área próxima ao estacionamento, seguindo, sentido fluxo de veículos, até a avenida Fábio Ferraz Bicudo, e retorno ao ponto de partida. Também neste dia ocorreu, no Parque Ecológico, o plantio de uma árvore para simbolizar a data.
Para comemorar a data, aconteceu no domingo, dia 24 de junho, a primeira caminhada do HAOC, no Parque Ecológico -Foto: Maurício Santaliestra
Entre outras comemorações internas, ocorreu no dia 28 uma missa de ação de graças, celebrada pelo Padre Luiz Antônio, na Capela do hospital.
História
Por volta de 1920 o casal de paulistanos Leonor de Barros Camargo e Augusto de Oliveira Camargo, donos de algumas propriedades no interior de São Paulo, entre elas, uma fazenda de cultivo de café em Indaiatuba, ao constatar a impossibilidade de terem filhos, decidiram que seus bens deveriam ser transformados em obras sociais que fossem desfrutadas por toda comunidade carente.
Muito religiosa, Leonor sensibilizou-se com a precária assistência à saúde a que se submetiam os trabalhadores das fazendas existentes em Indaiatuba e procurou o padre da Matriz Nossa Senhora da Candelária. Ao tomar conhecimento de que não existia qualquer assistência aos mais necessitados, disse: “O senhor vê aquela colina bem na frente da porta de sua igreja? Pois será ali que os doentes serão acolhidos, pois ali serão tratados”.

Com o auxílio e experiência dos profissionais que atuavam no primeiro hospital da capital paulista, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o casal escolheu o arquiteto Ramos de Azevedo, que projetou o Teatro Municipal de São Paulo, para fazer o projeto do hospital.

Entretanto, em 1921, Augusto teve um AVC que o deixou sem andar ou falar, embora continuasse lúcido. Mesmo diante da adversidade, Leonor não desistiu e conseguia se comunicar com o marido.
A construção do hospital começou no final de 1928 e, no dia 1º de junho de 1929 foi lançada a pedra fundamental de uma obra que representava aos munícipes não só uma maravilha arquitetônica, mas também um hospital com estrutura como muitos nunca haviam visto.
Indaiatuba era então um vilarejo com cinco mil habitantes, que possuía, entre suas construções mais grandiosas, a Estação Ferroviária, o Casarão Pau Preto e a Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária.
Em carinhosa homenagem ao marido, Leonor escolheu o dia 27 de junho de 1933, data em que Augusto completava 82 anos, para a inauguração do hospital. Naquele dia houve missa e coquetel, porém, o que tornou a festa inesquecível foi o momento em que todas as luzes foram acesas, pois juntas gastavam três vezes mais energia do que toda a cidade de Indaiatuba.
Augusto de Oliveira Camargo faleceu no dia 13 de julho de 1937, com 86 anos de idade, e Leonor de Barros Camargo em 6 de junho de 1944, aos 79 anos, passando a administração da Fundação como Mantenedora do Hospital Augusto de Oliveira Camargo, a ser feita por pessoas ligadas por parentesco das famílias, o que vem acontecendo ao longo do tempo por diversas gerações até os dias de hoje.
Desenvolvimento
Em 1997 inicia-se uma nova gestão no HAOC através da superintendência do Sr. Renato Sargo, marido de Regina de Paula Leite Moraes Sargo, sobrinha-bisneta de Leonor e Augusto. Até então o hospital mantinha a mesma estrutura física de sua inauguração, com uma área construída de 9 mil metros quadrados. Hoje conta com 18 mil m², e somará 7.500 m² com o novo prédio que está sendo construído, que abrigará mais de 170 novos leitos de internação.
Além disso, foram anexados ao prédio original os Postos 1 e 2, que contém apartamentos de internação; houve a construção do prédio onde funciona o Centro de Diagnósticos, com serviços de Oncologia, Câmara Hiperbárica, Cardiologia, Endoscopia, Utrassonografia, Farmácia e Hemodiálise; outro local para o Pronto Socorro – cuja gestão é compartilhada com a Secretaria Municipal de Saúde –; Hemodinâmica, Laboratório de Análises Clínicas, Centro Obstétrico, nova cozinha e refeitório, entre diversas outras melhorias implementas para acompanhar o crescimento da cidade e o desenvolvimento médico e tecnológico.
Texto: Divulgação/Assessoria




HAOC VISTA ÁREA EM 2018



HAOC VISTA ÁREA DÉCADA DE 1940




PRAÇA DOM CONSTANTINO AMSTALDEN

Nasceu em Indaiatuba, na Helvetia, no dia 07 de julho de 1920 e faleceu na cidade de Itirapina, aos 14 de fevereiro de 1997. 




Filho de Benedito Amstalden e de Filomena Sigrist, teve como avós paternos Benedicto Amstalden e Josefa Ambiel   e como avós maternos Luis Sigrist e Josefa Ifanger.

Irmãos com cônjuges:

  •  Arnold Amstalden e Helena Ming
  • Walter Amstalden e Lydia Gut 
  • Leonaldo Amstalden e Irene Von Zuben 
  • Josefa Amstalden 
  • Elfrida Amstalden e Paulo Wolf 
  • Liduina Amstalden e José Herman Bannwart 
  • Maria Amstalden Leonor Amstalden 
  • Silvano Amstalden e Marta Maria Ambiel 
  • Waldemar Amstalden e Líbia Garlipp 

Estudou na Escola Particular São Nicolau de Flue, Bairro Helvetia, em Indaiatuba — ensino fundamental. Fez o curso secundário no Seminário Piraporense, em Pirapora/SP e estudou Filosofia e Teologia no Seminário Central Ipiranga, em São Paulo. 

Foi Presbítero, Ministro e reitor do Seminário de São Roque/SP; Pároco da Igreja do Espírito Santo de São Paulo e Bispo de São Carlos/SP. Ordenou 85 presbíteros, dos quais 71 diocesanos e 14 religiosos. 


Dom Constantino ordenou presbítero a Dom José Antônio Tosi Marques, presidiu a ordenação episcopal de Dom Bruno Gamberini e foi concelebrante da ordenação episcopal de:




Foi ordenado presbítero aos 08 de dezembro de 1947, na Catedral de São Paulo, pela imposição das mãos de Dom Antonio Maria Alves de Siqueira, Bispo Auxiliar. No ano de 1948, foi vigário paroquial da Paróquia de Santo Amaro, em São Paulo. Trabalhou no Seminário Metropolitano de São Paulo, em São Roque, de 1949 a 1969, sendo durante esses anos, professor de Matemática e Latim, coordenador da comunidade 1949 a 1969. Foi pároco da Paróquia do Espírito Santo de Bela Vista em São Paulo, 1970 a 1971, quando foi eleito Bispo. Nomeado pelo Papa Paulo VI Bispo Titular de Hierpiniana, coadjutor com direito à sucessão e administrador apostólico "sede plena" da Diocese de São Carlos, aos 11 de março de 1971, tendo escolhido como lema "sicut Miles Christi", "como soldado de Cristo", inspirando-se em Timóteo 2,3. Foi sagrado Bispo em 23 de maio de 1971, na Catedral de Campinas, por Dom Antonio Maria Alves de Siqueira. Administrado Apostólico de São Carlos e aos 18 de setembro de 1986, como Bispo Diocesano. Em 21 de janeiro de 1996, tornou-se Bispo Emérito, após 75 anos de idade. Renunciou ao munus episcopal no dia 25 de outubro de 1995, conforme a norma canônica.

Esteve sempre participando ativamente nas festividades e datas importantes na comunidade de Helvetia. 

Foi agraciado pela Prefeitura Municipal de São Carlos - SP como cidadão são-carlense. 

Dom Constantino ordenou presbítero a Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, presidiu a ordenação episcopal de Dom Bruno Gamberini e foi concelebrante da ordenação episcopal de:

Leia mais sobre Dom Constantino em: http://www.diocesesaocarlos.org.br/7-de-julho-ha-97-anos-nascia-dom-constantino-amstalden-4o-bispo-de-sao-carlos/

Mapa de Praça Dom Constantino Amstalden, Indaiatuba - SP

A LEI N.° 6.143 DE 25 DE JUNHO DE 2013. do Vereador: Luiz Alberto Pereira denominou "Praça Dom Constantino Amstalden" o logradouro existente entre as Ruas Efrain Wolf, Ivonette Delboni e Lourenço Martim do Amaral no loteamento denominado Jardim São Nicolau. 

segunda-feira, 2 de julho de 2018

MUSEU REPUBLICANO OFERECE O CURSO DE EXTENSÃO: TERRITÓRIO E PERSONAGENS NAS OBRAS DE JOSÉ FERRAZ DE ALMEIDA JÚNIOR

MUSEU REPUBLICANO OFERECE O CURSO DE EXTENSÃO: TERRITÓRIO E PERSONAGENS NAS OBRAS DE 

JOSÉ FERRAZ DE ALMEIDA JÚNIOR 
(ITU, 1850 - PIRACICABA, 1899). 

O Curso de Difusão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP e do Museu Republicano tem a finalidade de salientar a importância de Itu e arredores para a produção pictórica do artista ituano José Ferraz de Almeida Júnior (1850-1899), quer em relação ao território e à paisagem, quer na retratação de diversos personagens de relevância nacional ou local. Destacará também as obras do pintor que se encontram em outros pontos da cidade: na Igreja Nossa Senhora da Candelária de Itu e na Chácara do Rosário. Por fim, pretende divulgar as potencialidades de investigação dos acervos e construir junto aos educadores novas formas de ensino e aprendizagem. O curso é coordenado pela supervisora do museu, Profa. Dra. Maria Aparecida de Menezes Borrego e organizado pelo Serviço Educativo. 

O Museu Republicano “Convenção de Itu” possui em seu acervo nove obras do artista Almeida Júnior que abordam temáticas relacionadas ao território paulista, bem como personagens de destaque nos contextos regional e nacional de fins do século XIX e início do século XX. Conhecê-las favorece a compreensão da história de Itu e do Brasil em diferentes temporalidades. A análise formal das obras, as leituras de seus conteúdos e suas conexões com outros meios artísticos e de difusão suscitam diversas possibilidades dos usos das imagens na construção do conhecimento histórico, tanto em sala de aula como em espaços de educação não formal como os museus.

O curso é gratuito e as aulas serão realizadas no dia 16 (das 10h às 17h) e 17 (das 13h às 17) no mês de julho. 

Programa do curso:

Dia 16 (segunda-feira) - das 10h às 12h - Almeida Júnior no acervo do Museu Republicano e na cidade de Itu.

Ministrante: Profa. Dra. Ana Paula Nascimento~

O curso abordará a trajetória profissional do pintor José Ferraz de Almeida Júnior, enfatizando o papel de Itu e adjacências na formação poética do artista. Assim, na primeira parte da apresentação serão abordados os aspectos formacionais e de consolidação profissional de Almeida Júnior: a “descoberta" do menino prodígio pelos conterrâneos, a ida para o Rio de Janeiro, a viagem de aprimoramento para a França e, no retorno ao Brasil, a consagração, tendo sido considerado o principal artista do período residente no estado de São Paulo. Na segunda parte, analisaremos as pinturas do artista que fazem parte do acervo do Museu Republicano “Convenção de Itu” - USP.

Das 13h00 às 17h – Visitas técnicas às obras do artista ituano expostas na cidade. 
No período da tarde realizaremos visitas técnicas em duas localidades de Itu que possuem obras do artista, ou seja, veremos as obras do pintor em um contexto distinto do Museu. Primeiramente visitaremos a Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária de Itu que, entre seu rico acervo artístico, possui três pinturas de Almeida Júnior: Apóstolo São Paulo (sem data), Cristo no Horto (entre 1882 e 1885) e Padre Miguel Correa Pacheco (1890). Em seguida iremos à Chácara do Rosário, importante casa bandeirista na qual há dois retratos atribuídos a Almeida Júnior: o de José Galvão (1876) e o de Maria Inês Campos (sem data).

Dia 17 (terça-feira) – das 13h às 17h - Pintura histórica em sala de aula.

Ministrante: Prof. Ms. Carlos Rogério Lima Júnior
As pinturas históricas relacionadas aos feitos do passado nacional brasileiro, produzidas entre meados do século XIX e inícios do XX, aparecem nos livros didáticos, na maioria das vezes, como meras ilustrações dos textos que acompanham. No entanto, tais telas agenciam sentidos e conformavam certos discursos visuais sobre a nação no momento em que foram elaboradas. Buscaremos, assim, com esta aula, refletir sobre as diversas possibilidades dos usos das imagens - para além das fontes textuais - na construção do conhecimento histórico em sala de aula.

Ministrantes:
Profa. Dra. Ana Paula Nascimento - Pesquisadora vinculada ao Programa de Pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo (1997), mestrado (2003) e doutorado (2009) em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela FAU USP. Tem experiência nas áreas de História da Arte e História da Arquitetura, com ênfase nos seguintes temas: arte brasileira (séculos XIX e XX), museus brasileiros, patrimônio, história da arquitetura e arquivos pessoais de arquitetos e engenheiros. Premiada em primeiro lugar no edital do Museu Paulista/USP - Programa Institucional de Pesquisa nos Acervos da USP (2017).

Prof. Ms. Carlos Rogério Lima Júnior - Doutorando em Estética e História da Arte pelo MAC-USP, com a pesquisa “À sombra da Liberdade: imagens da nação na Primeira República Brasileira”, sob orientação da Profa. Dra. Ana Paula Cavalcanti Simioni. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Culturas e Identidades Brasileiras do IEB-USP com a dissertação “Um artista às margens do Ipiranga: Oscar Pereira da Silva, o Museu Paulista e a reelaboração do passado nacional” (2015). É coautor, ao lado de Lilia Moritz Schwarcz e Lucia Kluck Stumpf, do livro A Batalha do Avaí: a beleza da barbárie. A Guerra do Paraguai pintada por Pedro Américo. (Sextante, 2013).


Inscrições:
Período: 02/07/2018 a 12/07/2018
Procedimento de Inscrição: Entrega da ficha de cadastro preenchida e assinada, pessoalmente no museu.
Contato: Serviço Educativo
E-mail: zanatta@usp.br 
Local: Museu Republicano de Itu/USP. Rua Barão de Itaim, 67, Centro, Itu/SP.
Informações: 11 40230240, menu 3.


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