segunda-feira, 22 de julho de 2019

Cursos no Museu de Itu em parceria com a Diretoria de Ensino da Região de Itu


O Museu Republicano da USP em parceria com a Diretoria de ensino da região de Itu oferecerá curso para educadores entre fevereiro e agosto de 2019.

Em 2019, contemplando os interesses e as solicitações dos educadores, preparamos o curso As narrativas e os sujeitos nos museus de história: mulheres, cultura afrobrasileira e indígena, com intuito de refletir sobre as narrativas construídas nos museus e lugares de memória.

Desde 2016, o Serviço Educativo do Museu Republicano, em parceria com a Diretoria de Ensino Região de Itu, oferece cursos sobre os temas Patrimônio, Museus, Memórias e inventários participativos, com objetivo em desenvolver o conceito de patrimônio cultural de forma multidisciplinar e participativa nas unidades escolares da Diretoria de Ensino da Região de Itu, Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.  Também foram abertas inscrições para educadores que não lecionavam em escolas públicas estaduais, ampliando o público e o diálogo.

Programação:


Dia 03 de agosto

9h às 12h - Meu bairro, minha cidade: as exposições inaugurais dos CEUs e as representações urbanas das periferias - Eliane Aparecida Jardim.

Dia 17 de agosto
9h às 12h - Cartografia social e os projetos educativos -  Juliana Siqueira.
Dia 31 de agosto

14h às 17h – A República e os Museus: desafios e perspectivas - Mario de Souza Chagas. Diretor do Museu da República do Instituto Brasileiro de Museus.
 

Informações e inscrições:



As palestras/aulas acontecerão no Centro de Estudos do Museu Republicano. Rua Barão do Itaim, 140. Centro - Itu/SP.

Carga horária do curso: 40 horas (37 h aulas e 3h Atividades de pesquisa e leitura)

Curso Gratuito

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domingo, 7 de julho de 2019

Dr. Jácomo Nazário


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Dr. Jácomo Nazário


Trabalhou no HAOC por muitos anos, sendo inclusive médico residente.


Foi também prefeito de Indaiatuba, entre 1943 e 1947.

 


Homenageado em 1969, através do Decreto 773, teve seu nome perpetuado em uma avenida da cidade.


Na década de 1970 foi instalado uma sala de pré-primário no Largo São Benedito - Praça Rui Barbosa, carinhosamente chamado pelos "novos" indaiatubanos de Praça dos Peixes. O local também recebeu o nome de Parque Infantil Jácomo Nazário.


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Jornal "O Município" de fevereiro de 1937



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Dr. Jácomo Nazário com paciente no HAOC, década de 1930


Políticos de Indaiatuba, imagem da década de 1960. Entre outros, estão o Dr. Jácomo Nazário, Oswaldo Stein, Antero Santiago, Carlito Albertini, Rafú, Odilon Ferreira, deputado Gustavo Martini

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       Abaixo, relato de Vanderlei Wittckind, publicado originalmente no Facebook, no grupo Indaiá- Dinossauros:

 "Os médicos do meu tempo, eram acima de tudo, uns sensitivos experimentais; receitavam, mas recomendavam que em caso do paciente não apresentar melhoras, que trouxessem a receita de volta; com isso, ele lia o que prescrevera e receitava outros medicamentos, isso acontecia até que houvesse uma cura. Mas no tempo em que não havia o SUS, em que o popular não tinha condições de bancar uma consulta, eles recorriam ao famoso Posto de Saúde do Estado, que ficava ao lado da Delegacia de Polícia, cujo dirigente mor, era o Doutor Jácomo Nazário. O Doutor Jácomo, tinha dois potes cheios de bolinhas: Um de cor branca, e outro de cor rosa. Ele consultava o paciente, logo após, apanhava um saquinho de papel, desses do tipo de pipoca, e com uma conchinha adrede preparada, colocava essas pílulas no saquinho, conforme o caso; em seguida, com aquela voz fanhosa que ele tinha, recomendava a dosagem, repouso e muita laranjada. Ninguém jamais ficou sabendo para que servia essa ou aquela bolinha de cor diferente; talvez fosse até um placebo, mas o fato é que funcionava, não sei se por força da auto sugestão ou pela confiança em seu carisma. Em todo caso, ele fez o que muitos médicos não sabem fazer hoje, o poder de inspirar confiança. A confiança no médico, é fundamental para a psique desse ou daquele paciente. Aqui em Indaiatuba, com o advento do INPS, (Instituto Nacional de Previdência Social), contávamos com uma só agência dessa referida Instituição, muito pequena, apertada, e sem qualquer conforto. Era capitaneada pela saudosa Beti Hass, que enfrentava com coragem as feras que não se conformavam em ter que esperar por uma consulta médica num outro dia. Quem precisasse de uma consulta médica, tinha que dormir na calçada para garantir uma guia; muitos como eu, tiveram que pagar para alguém fazer esse expediente, custava em torno de cinquenta cruzeiros, muitos deles ganhavam a vida fazendo isso. Levavam colchonetes, água, cobertores e algo para comer. Os madrugadores que passavam por lá, viam essa cena; dezenas de pessoas, dormindo na calçada, as vezes até a esquina, para no outro dia bem cedinho, estarem nos primeiros lugares da fila e conseguirem a tão esperada guia médica. Esse vexame, essa vergonha, o nosso povo passou; Todos trabalhadores, que por conta de governos indiferentes, tivemos que passar. Hoje, melhorou muito o atendimento, apesar dos pesares. Ainda assim, o contribuinte dispõe de lugar para sentar, longe das intempéries, água gelada e muitos atendentes.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Indaiatuba decifrada

 Conheça mais alguns dos homenageados com

nomes de ruas e avenidas em nossa cidade


:: Por CYNTHIA SANTOS

Texto originalmente publicado na Revista da Tribuna com a seguinte introdução:

"A Revista da Tribuna volta a trazer nesta edição mais um pouco da história de Indaiatuba. Os moradores mais antigos podem até ter conhecido algumas personalidades que dão nomes às ruas e avenidas do Município, mas como Indaiatuba tem um grande número de pessoas que adotaram a cidade como sua morada há pouco tempo, nem todos sabem quem são os ilustres personagens que emprestam seus nomes às vias públicas.

Alguns se destacam por ter participado da vida política da cidade; outros pelos trabalhos sociais em entidades. Mas todos se encaixam no mesmo requisito: receberam a condecoração merecidamente."

Jacob Lyra

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A via que recebe o nome de Jacob Lyra, no Parque das Nações, abriga órgãos públicos como o Banco do Povo e o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). A homenagem é justa: ele foi prefeito de Indaiatuba por dois mandatos, de 10 de junho a 31 de dezembro de 1947, e de 1º de janeiro de 1952 a 31 de dezembro de 1955.

Jacob Lyra nasceu em 17 de outubro de 1899, em Indaiatuba. Era filho de Luiz e Giserda Lyra, e teve 14 irmãos. Foi casado com Maria José de Assis, com quem teve um filho, Hélio. Envolvido na vida política da cidade, sempre fez campanhas a pé, de porta em porta, já que nunca teve carro, segundo entrevista concedida à Tribuna em 1986. Seu maior orgulho foi ter lutado pela construção do Ginásio Municipal de Esportes, concluído na gestão do ex-prefeito Lauro Bueno de Camargo. Entre as suas realizações no Município em seu segundo mandato estão a construção de um posto de saúde e do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros. Este, seria hoje o prédio onde está instalada a unidade 2 da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec), no bairro Cidade Nova.

Lyra também foi responsável pela instalação de dois consultórios de dentistas, em Itaici e no centro da cidade, e pela construção do Grupo Escolar Itaici. Também construiu a Escola Mista no Bairro Santa Cruz e deu início à construção de um Ginásio Municipal. Ainda foi responsável pela pavimentação de 38 mil metros de ruas da cidade, pela abertura da estrada que liga Jundiaí ao bairro Itaici, e inaugurou o prédio da delegacia e da cadeia com recursos do governo do Estado. Faleceu em 1987, aos 88 anos.


Zephiro Puccinelli

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O farmacêutico e manipulador de medicamentos Zephiro Puccinelli dá nome para uma das ruas mais conhecidas do Jardim Morada do Sol. Nela, ficam a Unidade Básica de Saúde “Dr. Mário Paulo” (Mini-Hospital), a Faculdade Unopec e a Paróquia Santo Antônio. A homenagem deve-se aos trabalhos filantrópicos de Puccinelli no Município.

Nascido em 14 de junho de 1898, em Monte Mor, era filho de Pedro e Francisca Puccinelli. Tinha quatro irmãos: Germano, Amadeu, Aurora e Mariana. Zephiro se formou em 1926 no curso superior na Escola de Farmácia de Ribeirão Preto. Dois anos depois, mudou-se para Indaiatuba, onde viveu até sua morte, em 30 de janeiro de 1953. Foi casado com Glória, com quem teve os filhos Maria da Glória e Joab José. Além de Indaiatuba, exerceu a profissão de farmacêutico em Jaboticabal, Monte Alto e na cidade natal, Monte Mor.

Segundo os arquivos da Fundação Pró-Memória, Puccinelli era colaborador de asilos e orfanatos e participou da vida do Município em todas as atividades relacionadas a sua profissão. Além da ajuda à entidades, consta que o farmacêutico, que era proprietário de um estabelecimento no cruzamento das ruas 7 de Setembro e Pedro de Toledo, atendia muitos clientes sem cobrar pelos serviços, indo até mesmo nas residências fazer atendimento. 

Major Alfredo de Camargo Fonseca

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A Avenida Major Alfredo de Camargo Fonseca, mais conhecida como a “Avenida da Santa Rita”, tem como homenageado um homem que dirigiu Indaiatuba por 30 anos, cinco meses e oito dias. Filho de Luiz Augusto da Fonseca e Brasília de Camargo Fonseca, Alfredo nasceu em Itu, em 16 de junho de 1869. Cursou o antigo primário no Colégio São Luiz, em sua cidade natal, e o secundário no Colégio Northon, em São Paulo.

Segundo os arquivos municipais, desde jovem Major Alfredo de Camargo Fonseca dedicou-se à lavoura, tendo adquirido a Fazenda Santa Maria, em Indaiatuba. Mais tarde, tornou-se proprietário de uma cervejaria, também sediada na cidade. Teve a infância marcada por idéias republicanas do pai, que era membro da Convenção Republicana de Itu. Devido à influência política desde a mais tenra idade, na fase adulta tornou-se presidente do Partido Republicano em Indaiatuba, dedicando-se praticamente até o final de sua vida à política. Foi prefeito da cidade por quase 30 anos não consecutivos.

Deixou a vida política em 1939, para cumprir um decreto do então presidente da República Getúlio Vargas, que proibia o exercício do cargo de prefeito a cidadãos com mais de 68 anos de idade. O major faleceu dois anos depois, aos 71. Sua esposa, Francisca Silva Dineli, ao saber de sua morte, teve um infarto fulminante e acabou sendo sepultada ao lado do marido, no Cemitério da Candelária. Em 1997, no aniversário de 56 anos de morte, um novo túmulo, de granito, foi inaugurado para o casal. Entre os feitos de major Alfredo de Camargo Fonseca à frente da administração municipal, está a preocupação com o abastecimento de água. Em 1906, começou a buscar crédito para resolver o problema. Dois anos depois, enquanto não conseguia recursos para uma estação de tratamento de água, mandou instalar torneiras nas esquinas da área central para que os habitantes pegassem água. Em 1915, mandou construir uma represa, caixa de bombas, lavanderia e a caixa d’água abaixo da linha férrea, no Bairro Santa Cruz.


quinta-feira, 4 de julho de 2019

FÉRIAS NO MUSEU DA ÁGUA

De 2 a 30 de julho o Museu da Água de Indaiatuba terá, além da programação normal, diversas atividades para o entretenimento das crianças no período das férias escolares. 
As exposições nas Salas Caixa D’Água e Histórica serão voltadas, para as crianças, além de atividades e oficinas. 
O Museu está aberto de terça-feira a domingo e feriados, das 9h às 16h. 
Visitas monitoradas e em grupos ocorrerão de terça a sexta-feira com agendamento prévio que poderão ser feitos através do e-mail contato@museudaagua.sp.gov.br, ou pelo telefone (19) 3834-9433.
Confira abaixo as atrações:
PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS NO MUSEU DA ÁGUA
TERÇA-FEIRA - 10h e 14h – Oficina de Sustentabilidade - Arte na Trilha.
QUARTA-FEIRA - 10h e 14h – Oficina Kids e Tratamento de Água.
QUINTA-FEIRA - 10h e 14h – Oficina com Material de Reuso.
SEXTA-FEIRA - 10h E 14h – Oficina de Análises Laboratoriais.
SÁBADO - Durante todo o dia, jogos na mesa interativa nos intervalos das sessões da exposição da Sala Caixa D’Água.
14h30 – Teatro Infantil com a Sane e seu irmão Pingo.
DOMINGO - 10h e 15h – Oficina - Como fazer um Terrário.
14h30 – Teatro Infantil com a Sane seu irmão Pingo.

 Turma da Sane 

💧 A apresentação narra a visita da Sane e seus amigos ao Parque Ecológico - o mais importante parque urbano da cidade -, às margens do Córrego do Barnabé, onde os personagens chamam a atenção para a importância da destinação correta ao lixo.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e texto

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Museu Republicano oferece Curso de Extensão Universitária

O Museu Republicano recebe neste mês o Curso de Extensão Universitária – Modalidade Difusão Cultural. O curso será realizado no dia 13 de julho, das 9h às 18h, no Centro de Estudos do Museu (Rua Barão de Itaim, 140, Centro) e terá como tema “O campo da educação não formal e a história oral: o lugar do menor e as possibilidades de diálogos”.
Os ministrantes serão Livia Morais Garcia Lima, que é Doutora em Educação pela UNICAMP, e Renata Sieiro Fernandes, que possui doutorado em Educação pela UNICAMP. Segundo ementa do curso, o campo da Educação Não Formal encontra-se em processo de constituição.
Pensar o município (cidade e campo) como patrimônio educativo no campo da Educação Não Formal é entender que ele se apresenta sob a forma de patrimônio histórico, cultural, artístico, arquitetônico, econômico, social, natural ou de patrimônio total e de que aprendemos nele nos seus tempos e espaços. A Educação Não Formal pode vir a ocupar espaços de resistência, com a crença na humanização e processos democráticos, com o fortalecimento de singularidades, ao invés de massificação e se faz contra hegemônico. A metodologia da História Oral, que permite fazer a história do tempo presente, evidencia as visões e interpretações de grupos, tradicionalmente, invisibilizados e não ouvidos, amplificando as vozes e tensionando as versões oficiais e os discursos hegemônicos. Por tais características, ambos assumem o lugar do menor ou da minoridade, como resistência, como instituinte, potencializando ações micropolíticas e cotidianas.
O curso tem como objetivo apresentar a abrangência e criação do campo conceitual e histórico da educação não formal e do município educativo e servir de apoio teórico para os interessados em conhecer e/ou se aprofundar nas questões referentes à temática, assim como subsidiar discussões para àqueles que trabalham em instituições, associações, organizações que atuam nesse tipo de educação em diálogo com a metodologia da História Oral.
Usando como metodologia roda de conversa, exposição dialogada e uso de tecnologias (som, imagem), o curso tem inscrições abertas até o dia 09 de julho. Basta enviar e-mail para edu.mrci@usp.br e solicitar ficha de inscrição. As vagas são limitadas.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Notas sobre os primeiros imigrantes italianos de Indaiatuba

Participação Comunitária 

CASAMENTOS  A comunidade italiana incorporou-se as sociedades locais em todo o Estado de São Paulo, colaborando de maneira decisiva para o seu desenvolvimento industrial, político e cultural.


Em nossa paróquia os primeiros casamentos de italianos são os de Domingos Schettini, em 1883, de Francisco Lanzi, 1881, de Sabino Tancler em 1885 e de Cesare Zoppi, em 1893, todos com moças brasileiras. O casamento de Sabino é realizado pelo nosso primeiro vigário de origem italiana, Luiz Del Giudice. A ele se seguirão muitos outros.


ECONOMIA    A grande participação dos italianos em Indaiatuba no final do século XIX reflete-se na Câmara Municipal, de que participavam ativamente como membros os Srs. Francisco Schettini, também dono do Hotel d’Italia e pai de Domingos, e o Tenente José Tancler, que é inclusive eleito presidente da Câmara em 1900.


Tenente José Tanclér, na frente da sua loja Sempre Avanti Savoia




ELEITORES   Desde a chegada dos primeiros imigrantes o número de eleitores de origem italiana não parou de crescer: em 1892 votaram na eleição para Presidente do Estado os Schettini – Francesco, José e Domingos – e os Tancler, Vicente e José. Já em 1900 assinam como eleitores Cesare Lisoni, Enrique Brazzi, Giovanno Pessoto, Angelo Pesoto, Giovanni Zamboni, Domingos Schettini, Eng. Arq. Rômulo Zambom, Lourenço e Luiz Salla, Carlo Montebello, Giovanni Panzetti, Cesare Zoppi, Paulo Barnabé, Luiz Coppini, Angelo Fanti, João Ungaretti, Andréa Tomaggio, João Panzetti, Dante Coppini, Gidio Fiorini, Luiz Pieropini, Valeriano Barnabé, Pascuale Ciampi, Luigi Mizoli, Agostino e Pietro Marcolongo, Adolfo Ferretti, Luigi Minioli, Carlos Tancler, Ferrucio Lucchesi, Francesco Zancheta, Horacio Ostranti, José Furgeri. Na virada para o século XX um terço dos eleitores de Indaiatuba era de origem italiana.


ECONOMIA   Na vida econômica urbana a presença italiana também é notável: recebemos mestres e artesãos, negociantes e construtores. Já em 1895 tínhamos um curtume e uma fábrica de cerveja do Sr. Carlo Montebello, um bilhar do Sr. José Tancler, lojas de tecidos do Srs. José Tancler e José Schettini, sapataria do Sr. Fortunato Baroni, padarias do Cesar Lisoni e de Roberto Pinfaro, lojas secos e molhados de João Sargentelli, Domingos Schettini, Luiz Brassi, Theodoro Proia, João Ungaretti, Honorato Manfredi, Jacob Campagna, Angelo Fantin, Francesco Schettini, e Vicente Tancler, que também vendia ferragens e artefatos de folha de flandres, nos sítios negociavam Júlio Bertucci, Fortunato Baroni e Bordini & Companhia.


Vistos em um contexto mais amplo, esses poucos registros nos mostram como desde os primeiros tempos a comunidade italiana abraçou a cidade e seus habitantes, incorporando-se e colaborando ativamente para sua vida pública, religiosa e social, como o faze, até hoje os seus descendentes.

Ao que os moradores locais disseram: Benvenutti!!


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