segunda-feira, 29 de abril de 2013
FLAUTISTA PIRACICABANO VENCE 12ª EDIÇÃO DO PRÊMIO NABOR PIRES
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Museu da Honda em Indaiatuba - Fan Clube do CETH
Honda inaugura museu de motos em Indaiatuba
Centro de Treinamento
de Indaiatuba inaugura Fan Clube Honda, que reúne 43 modelos históricos
Para comemorar os 15 anos do
Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH) de Indaiatuba, a fabricante
inaugurou nesta terça-feira (23), o Fan Clube Honda, um museu com acervo de 43
exemplares de motocicletas, a maioria produzida no Brasil desde a abertura da
fábrica em Manaus (AM).
Entre os 43 modelos expostos, apenas
um scooter CH 125 Spacy, de 1993, fabricado no Japão é importado. O restante de
42 motos começa com a CG 125 de 1976 até a mais nova, uma CBX 250 Twister 2008.
As mais clássicas como a própria
CG 125 da cor laranja de 1976, as CB 400, a XL 250 R e as CBX 750 atraíram mais
o público. Mas é interessante ver modelos iguais de anos diferentes para
perceber as mudanças estéticas e tecnológicas.
Para os amantes das motocicletas,
e até os que não amam tanto assim, o museu também apresenta memória de momentos
importantes da história do Brasil. Nada como lembrar, para outros descobrir,
que a campanha de lançamento da primeira CG 125, tinha como garoto propaganda o
Pelé.
Para muitos, cada exemplar em
exposição remete a alguma lembrança, de anos difíceis como o período da ditadura,
inflação e outros de muitas alegrias pessoais, como boas viagens realizadas com
motocicletas. Até o presidente da Honda no Brasil, Issao Mizoguchi, lembrou de
como gostava de pegar estrada com sua CBX 750 F preta, de 1986.
Museu
A inauguração do Fan Clube do CETH de Indaiatuba contou com a presenças ilustres, além de Mizoguchi, o prefeito de Indaiatuba Reinaldo Nogueira (PMDB) e os pilotos Alexandre Barros, que venceu no final de semana a primeira etapa GP 1000, em Interlagos e o piloto Nuno Narezzi de motocross e supercross também prestigiaram o lançamento. Por enquanto, as visitas são apenas para convidados, mas a Honda tem planos de abrir a visitação para o público em geral no ano que vem.
CETH
Desde 2006, a Honda conta tem uma
unidade do CETH em Recife (PE) e está construindo outra em Manaus (AM). Além
disso, mantém uma carreta que possibilita realizar cursos e treinamento em
diferentes partes do País. A Honda prevê que a carreta passe por 10 cidades do
Sul e Sudeste do Brasil ao longo deste ano com a realização das mesmas
atividades realizadas nos CETH.
Treine em casa
Clubinho Honda
O CETH ainda desenvolve uma
atividade para despertar a consciência nas crianças. O Clubinho Honda contribui
para a educação no trânsito com alunos da educação infantil e ensino
fundamental. Os estudantes têm as aulas teóricas de forma lúdica com histórias
em quadrinhos e games e práticas, que simulam situações vivenciadas no
trânsito.
RELAÇÃO DAS MOTOS EM EXPOSIÇÃO NO FAN CLUB HONDA
- C 100 BIZ 1998
- C 100 DREAM 1992
- CB 400 1982
- CB 450 POLICIAL 1994
- CB 450DX 1994
- CB500 1999
- CBR 450 SR 1994
- CBX 150 AERO 1989
- CBX 250 TWISTER 2008
- BX 750F 1986
- CBX 750 INDY 1994
- CBX 750F 1987
- CBX STRADA 200 1983
- CG 125 1976
- CG 125 1983
- CG 125 ÁLCOOL 1981
- CG 125 ECCO 1978
- CG 125 EXPORTAÇÃO 1995
- CG 125 FAN 2006
- CG 150 SPECIAL EDITION 2006
- CG150 SPORT 2005
- CG 150 TITAN MIX 2010
- CG CARGO 1989
- CG TITAN 125 5 MILHÕES 2003
- CG TITAN 125 1994
- CG TITAN 150 2004
- CG TITAN KS 2001
- CG TODAY 1989
- CH 125 SPACY 1993
- DUTY XL 125 1987
- ML 125 1978
- NX 150 1992
- NX 200 1994
- NX 350 SAHARA 1991
- NX FALCON 1999
- NXR 125 BROS 2003
- TURUNA125 SPORTS 1986
- XL 125 S 1985
- XL 250R 1982
- XLR 125 2002
- XLX 250R 1987
- XLX 350R 1992
- XR 200R 1997
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Carta Aberta da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba sobre o Casarão
sábado, 6 de abril de 2013
“CONHECER A CIDADE E MELHORAR DE VIDA” TRAJETORIAS PARANAENSES NO JARDIM MORADA DO SOL: CONSIDERAÇÕES PARA PESQUISA.
A configuração do bairro Jardim Morada do Sol esta intimamente ligada ao
No período entre as décadas de 1970 e 2000, simultâneas a iniciativa de ampliação das malhas do tecido urbano de Indaiatuba, assim como da abertura de incentivos para atrair investimentos; ocorre a intensificação do crescimento demográfico da cidade que, segundo o levantamento demográfico de Adriana Alves 3, atinge um saldo migratório de 62.369 pessoas, somando um total de 147.050 habitantes.
Elóide Procópio observa que a participação dos migrantes sulistas na produção agrícola da região do município de Campo Mourão, ocorreu entre as décadas de 1960 e 1970, levados por noticias de que estava acontecendo no Paraná à expansão da agricultura do trigo, soja e algodão.9
Juntamente com ação dos migrantes sulistas, que naquele momento foram estimulados a investirem na modernização da produção agrícola, atuando em regiões do Paraná tem-se outro movimento histórico, que pode ser responsável por parte do desmembramento das estruturas agrárias tradicionais existentes neste Estado, de modo a evidenciar o processo migratório que vai em direção oposta ao do extremo sul.
do tempo do mundo e do tempo dos homens. Por sua periodicidade, o rito
exprime um tempo cujos ritmos são mais amplos do que os da ação ordinária.
Ao assim escandir a ação, ele enquadra o tempo ordinário e cada breve vida
humana num tempo de grande amplitude.23
Essa memória, individual ou coletiva, é elemento fundamental para urdir a identidade de indivíduos e sociedades, de modo a dar abertura para a interpretação que estes fazem dos lugares simbólicos que tecem ao percorrer os tempos e espaços de relações, expressas em palavras, imagens, gestos, ritos e festas, como bem acentua Jaques Le Goff.24
Sem me perder em meio às tramas do discurso, de modo a examinar com atenção a projeção dos lugares, dos muitos detalhes que as lembranças autorizam. Ora, à vista disso, nas poéticas palavras de Certeau:
Cada uma delas [as lembranças], quando se destaca tecida de sombra, é
relativa a um conjunto que lhe falta. Brilha como uma metonímia em relação a
esse todo. De um quadro a somente, deliciosa ferida, esse azul profundo. De
um corpo, esse brilho de um olhar, ou esse granulado de uma brancura que
apareceu no entreabrir de uma encrespadura.25
O exercício de lembrar e relatar as frações de acontecimentos guardados na memória tem por base a articulação das práticas sociais presente nas representações mentais e nas representações objetuais 27 que os agentes transmitem uns aos outros em uma seqüência lógica de gerações, e que é imposto ao conjunto do grupo.
Os migrantes, assim como seus filhos - nascidos tanto nas cidades do Estado do Paraná, quanto em Indaiatuba – podem não contemplar a realidade com os mesmos olhos de seus antepassados. Todavia, a construção da memória individual ultrapassa as fronteiras existentes nos sistemas de valores realizados pelas gerações.
O exercício historiográfico que possibilita o diálogo entre as fronteiras existentes entre gerações concentra-se no conceito denominado por Paul Ricoeur de seqüência de gerações. Por ser o conceito de gerações um conceito intermediário situado em uma posição entre o tempo exterior do calendário e o tempo interior da vida, em estágios de seqüência ou pertença à mesma geração.
A noção de seqüência de gerações designa a cadeia dos agentes históricos como viventes a que vem ocupar o lugar dos mortos, garantindo uma continuidade de tradições e comportamentos. A Idéia de seqüência de gerações, segundo Ricoeur, é capaz de “proporcionar a base sobre a qual repousa essa relação anônima entre indivíduos, tomada em sua dimensão temporal”.28
Aproximo a idéia de seqüência de gerações, da argumentação lógica de ocupação do espaço urbano de Bernard Lepetit, que ressalta ser este um sistema que adquire sentido de acordo com a posição que cada elemento ocupa em relação aos demais. Por serem os elementos em sua contemporaneidade possuidores de passados com profundidades distintas, ocorre à mudança de interpretação e uso do lugar, fato que contribui para direcionar seu destino.29
Compreender a diferença entre valores adquiridos pelos agentes diversos em espaço de atuação dotado de notável complexidade permite tocar as particularidades, e perceber as minúcias das rupturas e permanências duradouras que compõem as diversas formas de viver mantidas pelas gerações e coletivizadas como forma comum de comportamento.
Portanto é a partir das diferenças que a particularidade e originalidade das culturas se manifestam, de modo a permitir relacionar as negações e aproximações que forjam as estruturas mentais dos agentes que são contemporâneos e, por sua vez, possibilitarão reviver seu passado de origem no interior do Paraná, e seu passado a conhecer na ocupação do bairro Morada do Sol em Indaiatuba. Conduzindo, de acordo com Philippe Ariès 30, o retorno dialético dos dois passados ao presente.
É a partir da observação da atuação individual dos sujeitos que direciono meu olhar para a experiência coletiva da família, da rua, do bairro e da cidade. Contemplar o transitar do espaço privado ao público, expondo experiências forjadas em pedaços de mundos compartilhados em uma sucessão temporal nem sempre continua ou sólida.
e realizações.
A articulação de relações imediatas entre caminhantes, é que da vida e sentido a criação dos lugares, uns em relação aos outros expressam suas racionalidade individuais inseridas em um contexto de identidade coletiva, forjadas em dimensões múltiplas a partir de percursos e projetos variados efetivados em sociedades plurais. Gerando a partir deste ponto o cruzamento das diversas mobilidades - umas vezes objetivadas na experiência, outras vezes transcendido no imaginário - e experimentado por uma fração considerável de indivíduos.
De sua parte, Bernard Lepetit, ao buscar entender como os indivíduos com histórias e experiências diferentes podem decidir coexistirem e reconhecer-se por meio de uma identidade comum, pontua algumas configurações que ajudam a transpor a barreira conceitual, e possibilita definir os parâmetros das identificações expressas por sexo, idade, posição familiar, meio, bairro, profissão, nível, vinculo religioso ou
estatuto político; reproduzidos em si mesmo, por meio de palavras e atos.37
Em última análise, os espaços praticados pelos indivíduos em uma dimensão de rotas e ritmos temporais diversos afluíram para um lugar comum, o Bairro Jardim Morada do Sol, e neste espaço se constituíram reais, repleto de variações conjunturais, forjando novos modos de habitar.
Entre divergências e convergências os agentes sociais alimentam desejos semelhantes de morar; prática urbana vigente em uma imensidão de comportamentos que se chocam e se complementam, forjando valores, culturas, identidades que dão significado a existência das pessoas e a existência do bairro, em movimento constante, histórico por natureza.
(O autor procura colaboração científica através de indicação de fontes, informações e dados - para escrever sua tese de doutorado sobre o Jardim Morada do Sol - nota de Eliana Belo Silva)
2 O município de Indaiatuba localiza-se na região Sudoeste do Estado de São Paulo, pertencendo à Região Metropolitana de Campinas. A Região Metropolitana de Campinas foi criada a partir da Lei Complementar n. 870, de 19 de julho de 2000. Têm em sua composição as seguintes cidades: Americana,
3 ALVES, Adriana Corrêa. Qualidade de vida e processos sócios sócio-ambientais em Indaiatuba-SP. Estudo de caso do bairro Jardim Morada do Sol. 2003. 130 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-
Instituto de Geociência e Ciências Exatas , Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2003. p. 39.
4 Os dados demográficos sobre a cidade de Indaiatuba e o bairro Jardim Morada do Sol foram extraídos
5 A microrregião de Campo Mourão esta organizado em uma associação de municípios denominada
Comunidade dos municípios da região de Campo Mourão - COMCAM, e teve a sua pedra fundamental
estabelecida em 30 de julho de 1969 e definitivamente foi institucionalizada em, 26 de fevereiro de 1986.
É uma organização não-governamental que tem a atribuição de promover a integração administrativa,
econômica e social dos municípios da microrregião de Campo Mourão. Compõem esta entidade os
seguintes municípios do Estado do Paraná: Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Boa Esperança,
Campina da Lagoa, Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Fênix, Goioerê,
Iretama, Janiópolis, Juranda, Luiziana, Mamborê, Moreira Sales, Nova Cantu, Peabiru, Quarto
Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre D`Oeste, Roncador, Terra Boa e Ubiratã. COMUNIDADE DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE CAMPO MOURÃO. Estatuto Social. Campo Mourão, 2000. p. 01.
6 PROCÓPIO, Elóide Fiorese. Campo Mourão: A Participação dos Migrantes Sulistas na Produção da Soja a Partir dos
Anos 1960. p. 3. Disponível em:
7 TRISTÃO, Gilson. Morada do Sol faz 20 anos de migração paranaense. Tribuna de Indaiá/Caderno
Cidade, p. 10, 25 de março de 2000.
8 ALVES, A. Qualidade de vida e processos sócio-ambientais em Indaiatuba - SP. Estudo de caso do
bairro Jardim Morada do Sol. 2003. 145 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Instituto de Geociência
e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2003, p. 74.
9 PROCÓPIO, Elóide Fiorese. op. cit. 2012.
10 Para Jorge Acanda, em sua leitura de sociedade civil e hegemonia em Antonio Gramsci, o exercício da
hegemonia nasce da combinação de força e consenso em estágios de equilíbrio, da difusão e aceitação de
valores e normas de comportamento, difundidos a partir do controle das instituições que lhe dão sentido.
Conduzido, em seus pensamentos e ações, por uma classe ou grupo, que, por sua vez, pode exercer
domínio sobre o conjunto de sua sociedade, de modo a impor esse domínio ou fazer que tais princípios
sejam aceitos como legítimo; capacitado a produzir e organizar o consenso e a direção política, intelectual
e moral dessa sociedade. ACANDA. Jorge Luis. Sociedade civil e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ,
2006. p. 174-178.
11 GRAMSCI, Antonio. Caderno 12 (1932). In: Cadernos do Cárcere, V. 2. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2001. p. 15.
12 A Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda surgiu em 1970. Instituição destinada a garantir a
expansão da produção de trigo, soja e algodão na região rural do município de Campo Mourão no Paraná.
No inicio contou com 79 produtores, posteriormente expandiu suas atividades para a região da
COMCAM, Estado de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Fundada a partir da identificação das
lideranças do setor agropecuário da região, teve como idealizador do projeto o engenheiro agrônomo da
Acarpa (hoje Emater), José Aroldo Gallassini; e o madeireiro riograndense, Fioravante João Ferri; ambos
conhecedores do modelo cooperativista dividiram a administração da cooperativa, o primeiro assumiu a
gerencia geral e o segundo ficou com a presidência. Hoje Gallassini é o presidente da instituição.
COAMO. Nossa história. Disponível em:
2012.
13 MARTINE, George. Migração e Metropolização. Revista São Paulo em Perspectiva, v. 1 n. 2, p. 28-31, jul/set. 1987. p. 28.
14 LEFEBVRE, op. cit., 2001. p.12.
15 A experiência para Koselleck é o passado atual dotado de acontecimentos recentes que pode ser
lembrados. Neste ponto se funde tanto a elaboração racional quanto as formas inconscientes de
comportamento, que não estão ou que não precisam permanecer presentes no conhecimento. Por ora, na
experiência individual se conserva a experiência alheia, sendo, neste sentido, a história também composta
por experiências alheias. Já o horizonte se constitui a linha por traz da qual se abre no futuro um novo
espaço de experiência, mas um espaço que ainda não pode ser contemplado; a expectativa ao mesmo
tempo pessoal e interpessoal “se realiza no hoje, é futuro e presente, voltado para o ainda-não, o não
experimentado, para o que apenas pode ser previsto. Esperança e medo, desejo e vontade, a inquietude,mas também a análise racional, a visão receptiva ou a curiosidade fazem parte da expectativa e aconstituem”..KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: contribuição semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006. p. 310.
16 KOSELLECK, op. cit., 2006, p. 133.
17 ARÓSTEGUI, Julio. A pesquisa histórica: teoria e método. Bauru, SP: Edusc, 2006. p. 342.
18 KOSELLECK, op. cit., 2006, p. 139.
19 ARÓSTEGUI, op. cit., 2006, p 331-335.
20 Ibidem., p. 288.
21 LE GOFF, Jacques. Passado/presente. In: Sobre História. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 1994, p.218.
22 RICOEUR, Paul. Entre o tempo vivido e o tempo universal: o tempo histórico. In: Tempo e Narrativa.
Campinas, SP: Ed. Papirus, 1997, vol. 3, p. 179-216
23 Ibidem., p. 181.
24 LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. p. 466.
25 CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Artes de Fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. p. 164
26 LEFEBVRE, op. cit., 2001, p. 58.
27 As representações mentais e as representações objetuais, segundo Pierre Bourdieu, são critérios objetivos de identidade regional e étnica. Os objetos das representações mentais são a língua, dialeto ou
sotaque, que simboliza os atos de percepção e de apreciação de conhecimento e reconhecimento em que
os agentes investem seus interesses e pressupostos, já as representações objetuais se apresentam em coisas
(bandeiras, emblemas, insígnias), ou em atos, estratégias interessadas de manipulação simbólica que tem
em vista determinar a representação mental que os outros podem ter destas propriedades e dos seus
portadores. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2005. p. 112.
28 RICOEUR, op. cit., 1997, p.187.
29 LEPETIT, Bernard. A cidade moderna na França. Ensaio de história imediata. In:___________. Por
uma nova história urbana. São Paulo: Edusp. 2000. p. 84.
30 ARIÈS, Philippe. A história das mentalidades. In: LE GOFF, Jacques. A história nova. 5. ed. São
Paulo, Martins Fontes, 2005. p. 205-236.
31 CERTEAU, op. cit., 1994, p.145
32 PARK, Robert E. A cidade: sugestões para a investigação do comportamento humano no meio urbano.
In: VELHO, Otavio G. (Org.). O fenômeno urbano. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. p. 26.
33 LEFEBVRE, op. cit., 2001, p. 57-63.
34 CERTEAU, op. cit., 1994, p. 170-217
35 A análise semiológica proposta por Henri Lefebvre que pode distinguir as dimensões e níveis múltiplos
existentes na cidade é assinalada pela a existência da fala da cidade: o que acontece na rua, nas praças,
nos vazios, aquilo que aí se diz; a língua da cidade: as particularidades próprias da cidade, que são
expressas nas conversas, nos gestos, nas roupas, nas palavras e no emprego das mesmas pelos habitantes;
a linguagem urbana: linguagem de conotações, sistema secundário e derivado do interior do sistema
denotativo; a escrita da cidade: aquilo que se inscreve e se prescreve em seus muros, na disposição dos
lugares e no seu encadeamento. Em síntese, todos esses tópicos encerram-se no emprego do tempo na
cidade pelos seus habitantes. LEFEBVRE, op. cit., 2001, p. 70.
36 CERTEAU, op. cit., 1994, p. 183.
37 LEPETIT, op. cit., 2000, p. 45-85.
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