1870 – Em 20 de janeiro, é fundada a “Companhia Ytuana de Estradas de Ferro” (C.Y.E.F.), no salão nobre da Câmara Municipal de Itu, sob a direção do Presidente da Província Antonio Candido da Rocha, com a presença de Antonio Paes de Barros, Antonio Queiroz Telles e o Engenheiro José Elias Pacheco Jordão.
- Em 24 de
março, o Governo da Província autoriza a abertura da estrada saindo de Jundiaí
até Itu, formada a companhia com um capital de 2.500:000$000 (Réis).
1872 – Inaugurado o primeiro
trecho da linha entre Jundiaí e Pimenta.
- Em 02 de
dezembro, começa a construção do ramal de Itaici a Piracicaba.
1873 – Em 17 de abril, inaugurada
a linha entre Pimenta e Itú, abre o ramal de Piracicaba, partindo de Itaici até
Indaiatuba.
1875 – No ramal de Piracicaba, a
linha férrea atinge Capivari.
1876 – No ramal de Piracicaba, a
linha férrea atinge Rio das Pedras.
1879 – Em fevereiro, o ramal de
Piracicaba chega com os trilhos em Piracicaba.
1886 – A Companhia Ytuana de Estradas
de Ferro abre o ramal de João Alfredo, posteriormente denominado Ártemis,
partindo da parada de Chave, depois troca-se o nome por Montana, chegando até a
estação João Alfredo, porto no Rio Piracicaba depois chamado de Ártemis.
1892 – A Sorocabana compra a Companhia
Ytuana de Estradas de Ferro e passa a ser denominada de “Companhia União
Sorocabana e Ytuana” (C.S.Y.).
1897 – A CSY, como ficou
conhecida, aumenta a bitola de 0,96m para 1,00m, unificando as bitolas das duas
empresas.
- A CSY une a
estação de Mairinque, linha principal da Sorocabana, a Itu construindo três
novas estações: Moreiras, Dona Catarina e Pirapitingui.
1902 – A CSY entra em liquidação
judicial devido a dívidas.
1905 – Em 18 de Janeiro, a CSY foi
adquirida do Governo Federal, pelo Governo do Estado de São Paulo, onde pagou o
valor de 65.000:000$000 (Réis) pagos em ouro.
1907 – A Sorocabana absorve
definitivamente a Ytuana, que desaparece como companhia, neste mesmo ano é
arrendada a um grupo franco-americano chamado de Percival Farquhar & Legrú,
onde passa a ser chamada de “Sorocabana Railway Company” (S.R.C.).
1911 – Construída a nova estação
de Indaiatuba, ao lado da antiga que passa a ser utilizada como armazém.
1914 – A Sorocabana faz o trecho
que liga Indaiatuba a Campinas, partindo de Itaici, abrindo as estações : Helvetia,
Descampado, e Sete Quedas.
1919 - Saneada financeiramente, o
controle acionário volta para o Governo do Estado de São Paulo em definitivo,
passando a ser denominada “Estrada de Ferro Sorocabana” (E.F.S.).
1943 - É construída uma nova caixa
d’água para as locomotivas a vapor.
1946 - A Sorocabana faz uma
remodelação no pátio, e nas plataformas da estação de Itaici.
1966 – A E.F.S. fecha a linha
entre Piracicaba e São Pedro.
1968 – São retirados os trilhos
entre Piracicaba e São Pedro.
1970 – A E.F.S. desativa parte da
linha original da Ituana, para trens de passageiros.
1971 – A Estrada de Ferro Sorocabana,
junto com a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Companhia Mogiana de
Estradas de Ferro, Estrada de Ferro Araraquara e a Estrada de Ferro São Paulo- Minas,
foram unificadas através do decreto-lei 10410, de 28 de outubro, para a
formação da Ferrovia Paulista S/A (FEPASA).
1976 – A FEPASA suprime o tráfego
entre Piracicaba e Itaici, e Mairinque a Campinas, acabando definitivamente com
o tráfego de passageiros, mantendo, porém os trens cargueiros na antiga linha
da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro.
1978 – A FEPASA retira os trilhos
da estação de Indaiatuba
1985 – Devido a reformulação do
trecho de exportação Uberaba- Santos, a FEPASA, tira a plataforma e a cobertura
da Estação de Pimenta, encostando a
linha no prédio antigo, deixando-o mutilado.
1986 – A FEPASA retira os trilhos
de Helvetia e Itaici, acabando definitivamente o tráfego na área da antiga
Companhia Ytuana de Estradas de Ferro.
1998 – A FEPASA deixa de existir,
é entregue pelo Governo do Estado de São Paulo, como forma de pagamento das
dívidas estaduais para o Governo Federal, que a incorpora no patrimônio da Rede
Ferroviária Federal S/A.
2000 – A Rede Ferroviária Federal
S/A entra em liquidação, passando o patrimônio ferroviário a ser vendido,
concessionado ou entregue aos municípios, conforme acordo.
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Crédito da imagem e texto: Parecer Técnico da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, feito em 2003, para fundamentar a relevância cultural e recomendação de tombamento e conservação a título permanente da Estação Indaiatuba da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro (Estrada de Ferro Sorocabana)
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