quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

A UNIÃO DA MOCIDADE PRESBITERIANA - U.M.P. DE INDAIATUBA E SUA HISTÓRIA

 

A UNIÃO DA MOCIDADE PRESBITERIANA - U.M.P. DE INDAIATUBA

E SUA HISTÓRIA


Texto de Fernando Stein (1996)


A história da União da Mocidade Presbiteriana – U.M.P. de Indaiatuba se confunde com a própria existência da Igreja Presbiteriana de Indaiatuba.

Ela está registrada nas 222 atas (368 páginas) das suas reuniões plenárias, em 2 livros, e nas 85 atas (100 páginas) das reuniões da diretoria, e nas 18 edições dos periódicos “O Atalaia” e “Recado Legal”.

 

GRÊMIO EVANGÉLICO ERASMO BRAGA – PRECURSOR

 

Precedeu-a o Grêmio Evangélico Erasmo Braga, fundado em 30 de janeiro de 1944 numa assembleia geral presidida pelo Rev. Paulo Villon, realizada no tempo da Igreja Presbiteriana de Indaiatuba, à Rua Bernardino de Campos, 644, com a presença dos seguintes sócios: Henrique Krahembuhl (que a secretariou), Dolores Steffen, Christiano Eduardo Stein, Francisco Henrique Krahembuhl, Anésia Steffen, Isaura de Almeida, Eduardo Volpi, Milton Inhauser, Lúcia Steffen, Alda Inhauser, Olga Fahl, Walter Fahl, João Fahl, Paulo Fahl, Ema Fahl, Mathilde Fahl, Nicolau Fahl, Arnoldo Fahl, Natanael de Almeida, Oswaldo Stein, Nair Paratelli Stein, Alberto Stahl, Ada Stahl, Geni Stahl, Iolanda Stahl, Sarah Stahl, Vicente Benedito de Almeida, Paulina Pacheli e Nair Santos.

O estatuto social do Grêmio é aprovado aos 7 de maio de 1944.

O Grêmio, que levava o nome de um dos evangélicos mais ilustres (conhecido a nível nacional pelo seu trabalho na área do ensino), sem personalidade jurídica própria, funcionava como uma sociedade interna da Igreja Presbiteriana de Indaiatuba.

Tinha por objetivo o desenvolvimento espiritual, intelectual, social e físico dos seus sócios, especialmente da juventude, auxiliando a Igreja no trabalho de evangelização.

Sua primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente: Milton Inhauser, Vice-Presidente: Lúcia Steffen, 1º Secretário: Anésia Steffen, 2º Secretário: Henrique Krahembuhl, Tesoureiro: João Fahl.

O Grêmio realizava suas atividades através de suas Comissões, nomeadas pela Diretoria: Comissões de Evangelização ou Missionária, de Visitas, e Social.

Para 1945 foi reeleita a mesma diretoria do ano anterior.

Nesse ano o Grêmio se associava à Associação Evangélica Beneficiente, passando a arrecadar e mandar contribuições esporádicas para a mesma.

Para o ano de 1946 foram eleitos: Francisco Krahembuhl para presidente, Paulo Fahl para secretário e Nicolau Fahl para Tesoureiro.

Nesse ano o Grêmio participava da Convenção da Mocidade em Sorocaba com os delegados Milton Inhauser e Nicolau Fahl, e criava a Escola Dominical no Bairro Mirim.

 


A U.M.P. – SEU INÍCIO

Na histórica reunião do dia 21 de julho de 1946 os sócios presentes decidiram alterar a denominação do Grêmio para UNIÃO DA MOCIDADE PRESBITERIANA – U.M.P. DE INDAIATUBA, adotando os Estatutos Sociais apresentados pela Confederação da U.M.P. (a nível nacional), o Hino 134 do Salmos e Hinos como hino oficial, e o MOTO: “alegres na esperança, fortes na fé, dedicados no amor e unidos no trabalho.”

A U.M.P. era, então, e até o início da década de 50, constituída por sócios que, na sua maioria, eram mais adultos do que jovens propriamente ditos.

A U.M.P. a exemplo do Grêmio, atuava com vários departamentos de trabalho: espiritual, intelectual, recreativo e de ação social.

Em 1947 a U.M.P. foi presidida por Lúcia Steffen, até 20 de setembro, quando pede demissão do cargo e é substituída por Milton Inhauser (vice-presidente). Atuaram como secretários Paulo Fahl e Olga Fahl e como tesoureiro Nicolau Fahl.

Em razão de dificuldades, a UMP, em reunião realizada aos 08/05/1948, presidida pela Vice-Presidente Lúcia Steffen, se auto dissolveu, em votação secreta, por 6 votos contra 1.

Mas um mês depois o pastor da Igreja, Rev. Matatias Campos Fernandes, revertia a situação. Em reunião por ele presidida aos 13/06/1948, a UMP era reorganizada. Lúcia Steffen era eleita presidente, Oswaldo Stein 1º secretário e Dolores Steffen 1ª tesoureira.

Em 1948 a UMP fazia contribuições para a Campanha Pró Missão Caiuá em Dourados (Mato Grosso do Sul) e participava das campanhas para a construção do novo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, e para a construção do Pavilhão Social da Igreja.

Para o ano de 1949 foram eleitos: Nicolau Fahl para presidente, Oswaldo Stein para secretário e Dolores Steffen para tesoureira.

A partir de 1949 a UMP iniciava sua fase de crescimento, com atividades mais acentuadas.

Participava de vários congressos de jovens presbiterianos, enviando delegados para os mesmos: Congressinho em Itu (Benedito de Lima, Nilza Candello e Esbelta Stahl), Congresso de Votorantim (Benedito de Lima e Cleodomiro Leite) e novo Congresso em Itu em 14 e 15 de abril de 1949 (Lúcia Steffen e Nilza Candello).

Realizou a Festa das Estações, com renda destinada à construção do Pavilhão.

Realizou o Natal dos Pobres pela Comissão constituída por Lúcia Steffen, Benedito de Lima, Dirce Fahl e Oswaldo Schroeder.

Nesses primeiros 4 anos de atividades a UMP contava com poucos jovens, mas foi aos poucos ganhando experiência em suas atividades.

Para melhor abordar a história da UMP dividimo-la em quatro períodos: seu início (acima), década de 50, década de 60, e seu final.

 

A UMP NA DÉCADA DE 50

Nesta época a UMP contava com a participação de mais de 20 jovens, sócios ativos que compareciam regularmente às reuniões. Mas as atividades da UMP normalmente envolviam toda a Igreja.

Os novos sócios eram admitidos nas reuniões plenárias, por aclamação geral. Haviam dois tipos de sócios: o ativo e o auxiliar; este participava esporadicamente, auxiliando quando solicitado.

Quem se casasse desligava-se da sociedade depois de um ano. Mas essa regra não era rigorosa, pois alguns jovens permaneciam ativos na UMP por vários anos depois de seu casamento.

No início da década de 50 a primeira geração dos primeiros membros da Igreja vai atingindo a juventude e, ao se incorporar à mocidade organizada, vai lhe dando novo impulso, transformando-a em Igreja atuante, e no braço direito da direção da Igreja local.

É a época em que surgem, depois do início difícil conduzido por Milton Inhauser e Lúcia Steffen, nova e notáveis lideranças, no pastorado do Rev. Miguel Orlando de Freitas (1949 a 1958), tais como: Dirce Fahl, Gelsy Krahembuhl, Nilza Candello, Ana Carlota Klinke, Ida Klinke, Amires Candello, Miriam de Freitas, Orlando Rodrigues, entre outros.

As moças predominavam em relação aos rapazes, que eram poucos. O equilíbrio surgiria na década de 60.

Na década de 50 ocuparam os cargos de presidente, secretário e tesoureiro da UMP de Indaiatuba os seguintes jovens:




A partir de 1950, com a conclusão do Pavilhão, um amplo salão social, construído nos fundos do terreno onde estava construído o templo, as atividades sociais, recreativas, intelectuais e espirituais da mocidade eram intensificadas.

A UMP tinha seu grupo teatral, que encenava peças e promovia atividades artísticas no palco do Pavilhão.

Realizava inúmeras festas, tais como: do Amigo Secreto, das Flores, dos Meses, da Amizade, da Toalha, dos Corações, da Quermesse.

A Festa do Natal e das Mães eram preparadas e levadas a efeito pelo trabalho intenso de várias comissões designadas pela direção da UMP.

Mas o trabalho de ação social não era esquecido. Realizavam-se as campanhas do quilo, a “mala da boa vontade”, levando-se roupas e alimentos a algumas famílias pobres.

Realizavam-se outras atividades especiais denominadas Mensageiro do Amor, Concurso da Simpatia, Bola de Neve, Colcha de Retalhos, etc.

Na década de 50 a UMP participava de diversos congressos a nível regional e nacional, enviando seus representantes.

  • Em 1951 Dirce Fahl e Gelsy Krahembuhl participavam, em Sorocaba, do Congresso Presbiterial.
  • O VI Congresso da Mocidade era realizado em Indaiatuba, em julho de 1955. Os delegados locais foram: Nilza Candello, Laura Fahl, Ana Carlota Klinke, Gelsy Krahembuhl e Júlio Carlos Stein.
  • Ao IV Congresso Nacional das UMP’s em Salvador-BA, em 1955, compareciam as seguintes delegadas: Nilza Candello, Gelsy Krahembuhl e Ana Carlota Klinke.
  • Congresso Presbiterial da Mocidade em Bragança Paulista, de 3 a 7 de julho de 1957 (delegados: Amires, Júlio, Laura e Miriam).
  • Congresso Nacional em 1957 (Nilson Sales, sócio da UMP, era o representante da Federação da Mocidade de Sorocaba).
  • Congresso Nacional em 1959 (delegadas: Oscarlina Wolf e Laura Fahl).
  • Congresso em Bragança Paulista em 1959 (delegadas: Ana Helena e Marta de Freitas; presentes Amires Candello e Miriam de Freitas, que foram eleitas, nessa ocasião, Presidente e 2ª Secretária, respectivamente, da Federação da Mocidade do Presbitério de Sorocaba).

Em 1959 a UMP participava ativamente das comemorações do Primeiro Centenário do Presbiterianismo no Brasil, tendo à frente dos eventos a jovem Miriam de Freitas.

Nessa década a UMP inicia os encontros de confraternizações com outras UMP’s da região: recebia a UMP de Sorocaba em 16/10/54 e visitava a UMP de Jundiaí em 29 e 30/10/55.

Nessa época cada departamento realizava suas atividades num dos domingos de cada mês. As reuniões recreativas eram realizadas semanalmente às sextas-feiras, à noite, no Pavilhão.

A UMP manteve, permanentemente, um representante junto ao JORNAL MOCIDADE, editado pela Confederação da Mocidade Presbiteriana, para todo o país, desde maio de 1944. Foi distribuído aos jovens até 1960, quando foi substituído pela revista Mocidade Presbiteriana em Revista.

Era comum a realização de piqueniques pela UMP; deles participavam não só os jovens mas também os adolescentes e adultos. Os registros nos dão conta dos seguintes: na Fazenda Boa Vista em 1º/05/51, na Fazenda Santa Eliza em 21/04/54, na Fazenda Cachoeira em 21/05/55, na Fazenda Cruz Alta em 30/05/57, na Fazenda Campo Grande em 21/04/58, e no Sítio Mirim em 21/04/59.

Financeiramente a UMP ia até bem, pois destinava verbas de sua tesouraria para as Festas de Natal e para a reinauguração do templo em 1953.

Eram marcantes, nessa época, os seus trabalhos de evangelização e de participação nas atividades gerais da igreja local.

Em 1957 a UMP iniciava um trabalho de evangelização na Vila Georgina.

Realizava cultos no Bairro do Mirim (família Almeida), em Itaicí (família Stein), e em outras localidades.

Recebia a colaboração esporádica de Arlete Martins Barbosa, da Igreja de Jundiaí.

Dirigia o culto dominical, no templo, uma vez por mês.

Realizava retiros espirituais (em 05/03/57 foi em Friburgo) e concursos bíblicos.

Oferecia atividades culturais aos jovens, através de palestras, concurso de leitura e diversos cursos.

Aos 06/06/54 começava a funcionar a Biblioteca Daria Sarmento de Barros. Ela contava com 165 volumes em 1958. Os concursos de leitura movimentavam a biblioteca, proporcionando cultura e instrução religiosa aos jovens. Hoje seus volumes estão guardados e esquecidos.

Em janeiro de 1958 a UMP criava o seu próprio jornal, o periódico O ATALAIA, que tinha teve em Miriam de Freitas e Amires Candello as primeiras redatoras. O tablóide, inicialmente mimeografado, passou a ser impresso na Tipografia São José, da família Miranda, a partir de 1960, e iria circular durante 13 anos, até ser substituído, como veremos adiante.

As atividades sociais e recreativas eram realizadas quase que semanalmente, no Pavilhão, onde os jovens se reuniam para as brincadeiras de salão, cânticos, jogos de ping-pong, peteleco, etc.

Nos eventos sociais e nas festas, que contavam com a presença de toda a comunidade, a mocidade apresentava peças teatrais, esquetes, cânticos, etc.

No fim desta década era notável o talento teatral de alguns dos participantes do Grupo Teatral Simonton, criado pela UMP, como a Ana Helena Krahembuhl, a Amires Candello, a Lúcia Steffen, a Belmira Miranda, a Teresinha Miranda, o Ismael de Lima, a Vera Lúcia Narezzi, e tantos outros.

Época de intensa atividade dos jovens, os quais participavam diretamente de todos os eventos importantes realizados pela Igreja. A intensa vitalidade da UMP se deve principalmente pelo empenho e pelo apoio constante do então pastor Rev. Miguel Orlando de Freitas, e pela colaboração direta e incansável dos presbíteros Milton Inhauser e Carlos Klinke.

Contava-se ainda com a colaboração de alunos do Seminário Presbiteriano do Sul, de Campinas.

Na década de 50 colaboraram com a UMP, entre outros, os seminaristas José Cordeiro, João Emerick, Obedes Cunha, Silvino Nogueira, Rubens de Almeida, Samuel de Paula, Ademar Godoi, José de Ataíde, Mateus Benevenuto, Naor Garcia, Daniel Silveira, Joaquim Silveira Costa, Lemuel Nascimento, Antonio Tomaz da Costa, Graciano Chagas dos Reis, Nilo R. Junior, José Calixto, Ismael Leandro, Silas Jorge, e muitos outros cujos nomes não ficaram registrados.

Na década de 50 vários pastores de outras igrejas também colaboraram com as atividades da UMP: Alfredo Thone Stein, Jader Gomes Coelho, Frank Backer, José Cordeiro, entre outros.

Nesse período continuavam a existir duas categorias de sócios: ativos e auxiliares. Auxiliares eram aqueles que colaboravam esporadicamente com as atividades da UMP, não participando de todos os trabalhos, em razão da idade, porque já eram casados, ou por qualquer outro motivo.

Em 1955 eram sócios ativos da UMP: Adriano Manoel Francisco, Oscarlina Wolf, Orlando Krahembuhl, Dirce Fahl, Laura Fahl, Irene Fahl, Gelsy Krahembuhl, Holanda Stahl, Júlio Carlos Stein, Miram de Freitas, Milton Inhauser, Maria de Lourdes Papa, Nilza Candello, Ondina Berti, Wanda Albrecht, Janira Bohmé e Silas Stahl.

Eram sócios auxiliares: Lúcia Steffen, que ocupava o cargo de Secretária Presbiterial da Mocidade, Dolores Steffen, Gertes Krahembuhl, Ida Klinke e Oscar Petrait.

No início da década de 50 ainda passaram pela UMP, como seus sócios: Idalina Benetti, Eduardo Volpi, Leonor Volpi, Abel Ims, Silvério Fahl, Alice Azal, Leonilda Krahembuhl, Olga Krahembuhl, Waldemar Stahl, Idalina Stahl, Esbelta Stahl, Carlos Klinke, Gustavo Klinke, Matias Klinke, José Belarmino Alves, Helenice Stahl, Débora de Lima, Cleodomiro Leite e Oswaldo Schroeder.

Ingressaram como sócios da UMP, ainda, até o final da década, os seguintes jovens: Joel de Lima, Homero Alexandrino de Souza, Haroldo Lesler Krahembuhl, Carlos Daniel Krahembuhl, Orlando Manoel Rodrigues, Jandira Rodrigues, Lenira Vieira Paes, Nilson Salles, Antonieta Zacarias, Marta de Freitas, Jorge Fahl, Zenilda Pereira, Reginaldo Bearzotti, Geraldo de Almeida, Nadir Paratello, Denise Stein, Dora Alice Stahl, Raquel Pazini, Nilte Pereira, Ivani Laudite Candello, Wilma Ims, Ivone Ims, Darcí Ferrari, Dalva Fahl, Leonardo Wolf, Edson de Oliveira e outros cujos nomes não chegaram a ser registrados. Alguns mudaram-se de Indaiatuba, outros frequentam outras igrejas e álbuns abandonaram o convívio cristão na igreja.

 

DÉCADA DE 60

Na década de 60 a UMP cresceu e continuou participando ativamente das atividades da igreja local.

Em 1961 contava com 26 sócios; 30 sócios ativos em 1964; 45 sócios em 1968 (24 rapazes e 21 moças, dos quais 35 ativos).

Nesse período surgiram novas lideranças que foram sendo preparadas pelo então seminarista Ataídes Antonio da Costa, que assumiu os trabalhos da Igreja Presbiteriana de Indaiatuba em 1961. Ordenado ao ministério em 1962, aqui permaneceu até o fim do ano de 1968, dando prioridade absoluta à mocidade, acompanhando-a em quase todas as suas atividades, incentivando os jovens em todos os seus trabalhos, e chegando a convidá-los um por um sempre que a UMP programava eventos espirituais importantes, como os retiros espirituais.

A UMP continuou contando com a colaboração importante dos presbíteros Milton Inhauser, Carlos Klinke e Benedito de Lima.

Nos anos 60 ocuparam os cargos de presidente, secretário e tesoureiro da UMP de Indaiatuba os seguintes jovens:

 

Em 1961 a UMP realizava a Campanha da Bíblia, levando-a aos presos e a inúmeras famílias da cidade.

Nesse mesmo ano, incentivados pelo Milton Inhauser, invernizavam os bancos do templo e pintavam o Pavilhão.

Se a década de 50 correspondeu à época dos congressos, a década de 60 foi o período das confraternizações com outras UMP’s. Entre as visitas e os encontros, uns breves, outros prolongados, com mocidades presbiterianas, presbiterianas independentes e metodistas, localizadas neste Estado, foram realizados os seguintes encontros e visitas nessa época:

  • 16 e 17/06/60 – vinda da UMP de Votorantim;
  • 31/01/61 – visita da juventude luterana local;
  • 21 e 22/10/61 – vinda da UMP de Americana;
  • 26/05/62 – visita à UMP de Monte Mor;
  • 01, 02, 03 e 04/11/61 visita à UMPI de Santos;
  •  04/11/61 – visita à UMP da Igreja Unida de São Paulo;
  • 25/08/62 – visita à UMP de Hortolândia;
  • 24/11/62 – vinda da UMP de Hortolândia;
  • 03/03/63 – visita à UMP de Itu;
  • 21 e 22/09/63 – visita à UMP de Jundiaí;
  • 26 e 27/10/63 – vinda da UMP da Igreja Unida de São Paulo;
  • 29/02 e 01/03/64 – visita à UMP da Igreja Unida de São Paulo;
  • 01, 02 e 03/05/64 vinda da UMPI de Vila Yara de Osasco;
  • 15 e 16/08/64 – visita aos jovens da Igreja Metodista de Piracicaba;
  • 1965 – vinda da UMP de Limeira e da UMPI de Santos;
  • 1965 – visita à UMP de Vila Yara de Osasco;
  • 1966 – vinda da UMP central de Campinas;
  • 19 e 20/08/66 – visita à UMP da Penha, em São Paulo;
  • 1966 – visita à UMP de Itu;
  • 24, 25 e 26/03/67 – visita à UMPI de Santos;
  • 21/01/68 – visita à UMP de Salto;
  • 09 e 10/03/68 – visita à UMP de São João da Boa Vista;
  •  28/04/68 – visita à UMP de Itu;
  • 20 e 21/07/68 – vinda da UMP da Igreja Ebenezer de Campinas;
  • 17/08/68 – visita à UMP de Jardim Proença em Campinas;
  • 08 e 09/03/69 – visita à UMP de Jundiaí;
  • 16 e 17/08/69 – visita à UMP de Santos; e
  • 02 e 03/08/69 – vinda da UMP de Jundiaí.

A UMP fazia ainda várias visitas aos jovens da congregação presbiteriana de Elias Fausto, vinculada à Igreja Presbiteriana de Indaiatuba.

Essas viagens e encontros entre as UMP’s incentivavam os jovens da UMP local e constituíam uma fonte de inspiração para os seus trabalhos especiais. A UMP sempre contava com a colaboração da SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) na realização de almoços ou jantares em conjunto, quando os encontros de confraternização eram realizados em Indaiatuba.

Destaque-se ainda que aos 29/06/63 a UMP realizou uma festa social no Pavilhão em conjunto com jovens luteranos, batistas e marianos, todos de Indaiatuba, e com a presença da UMP de Itu e jovens da congregação de Elias Fausto.

Em 1966 foi demolido o antigo Pavilhão, criando-se uma dificuldade para as atividades da UMP. Entretanto, sempre que necessitou de um salão social para a recepção de outras UMP’s, recebeu-se a colaboração da Igreja Luterana local, que sempre cedia à UMP o seu salão à Rua 11 de Junho.

A partir daí as reuniões recreativas eram realizadas na garagem da casa pastoral, às quintas-feiras à noite.

Os retiros espirituais eram promovidos anualmente, sempre com a presença do pastor titular da Igreja, de seminaristas e de outros pastores preletores.

As atas registram a realização dos seguintes retiros: em 23/04/61 no sítio de Christiano Eduardo Stein; aos 08/04/62 no sítio de Inácio Ambiel, com jovens da congregação de Elias Fausto; em 28/04/63, num sítio em Monte Mor, com jovens de Monte Mor e Elias Fausto; em 27/05/64 na “Vila Presbiteriana”; em 20/02/66 na chácara de Inácio Ambiel; em 07/08/66 num sítio de Elias Fausto. Outros foram realizados em 1967 e 1968 mas não ficaram registrados.

A UMP organizava e treinava seu time de futebol de salão. O primeiro jogo era realizado contra o Esporte Clube Estrela do Mar da Congregação Mariana de Indaiatuba (9 x 7 a favor da UMP aos 08/03/62).

A partir daí, até o fim da década, a UMP praticou essa atividade esportiva, participando de inúmeras competições com outras UMP’s, com os seminaristas de Campinas e com agremiações esportivas locais. Jogavam pela UMP, entre outros: Manoel, José Luís, Eloy, Ismael (goleiro), Jorge, Francisco, Moacir, Fubá (goleiro), Milton Rodrigues, Gilbertinho, etc. Treinava-se e disputava-se na antiga quadra do TEJUSA.

Só em 1969 a sua equipe de futebol de salão disputou 10 partidas sem perder nenhuma delas. Algumas delas: UMP Indaiá 10 X UMP Santos 4; UMP Indaiá 6 X UMP Jundiaí 0. Artilheiros do ano: José Luís: 30 gols; Manoel: 29 gols.

Em 1969 a UMP participou da II Olimpíada Evangélica em Campinas (nível estadual) em várias modalidades, mas só obteve a 4ª colocação no futebol de salão.

A idéia de se construir um acampamento que se denominou “Vila Presbiteriana”, a partir de 1963, foi apenas um sonho. Chegou-se a executar serviços de terraplanagem na área localizada junto ao cruzamento da rodovia com a ferrovia. A idéia de Milton Inhauser, defendida inicialmente pelo pastor, foi abandonada pelo Conselho da Igreja em 1967, para se prosseguir nos planos de construção do prédio de educação religiosa e do novo templo, pois a Igreja não contava com salas para as aulas de Escola Dominical e o templo estava pequeno.

Nessa ocasião o Pavilhão, construído em 1949, já havia sido demolido (1966).

A UMP colaborava com a construção do Edifício de Educação Religiosa, arrecadando fundos.

Os piqueniques nessa época, promovidos pela UMP, tinham a participação exclusiva dos jovens. Eles eram costumeiramente, precedidos de uma devocional. Consta terem sido realizados os seguintes: em 21/04/61 na Fazendinha, em Monte Serrat; em 21/04/66, na Fazendinha, com as UMP’s de Salto e de Itu; 02/02/67 na Fazenda Amstalden; em 07/09/67 e 02/11/67, na Fazenda Itaóca; em 02/02/68 no Sítio Porteira de Ferro, no Morro Torto; em 01/08/68 no Acampamento Palavra da Vida, em Atibaia; em 02/02/69 na Fazenda Itaóca; e em 21/04/69, no Recanto Ebenezer, em Jaguariúna.

Na década de 60 a UMP continuou a participar de alguns congressos regionais:

·  12 e 13/08/61: Encontro de Líderes em Bragança Paulista. Representantes enviados: Dora Alice Stahl, Laura Fahl, Oscarlina Wolf, Belmira Miranda e Leonardo Wolf;

·        31/03/63: IX Encontro de Líderes do Presbitério de Jundiaí.

·   Em 1964 participava de várias reuniões de representantes do Presbitério de Jundiaí, organizados pelo pastor Osias Costa.

·  08 a 12/07/64: Congresso Sinodal (Sínodo de São Paulo), em Jandira, no Instituto José Manoel da Conceição. Delegados: Darcí Ferrari e Fernando Stein.

·  18/05/69: Encontro de Líderes do Presbitério de Campinas, no Seminário Presbiteriano em Campinas> Representantes: Marcos Roberto Inhauser, Fernando Stein e Antonia Moreira.

·     11, 12 e 13/07/69: III Congresso da Federação da Mocidade do Presbitério de Campinas, realizado no Acampamento Batista de Sumaré.

A partir de 1964 passava-se a divulgar e circular entre os jovens a revista Cruz de Malta.

Nos anos 60 a UMP programava e realizava cultos de evangelização. Adquiriu aparelhos de som, utilizava projetor de “slides” e, com o apoio do Rev. Ataídes Costa, de seminaristas, de seus pregadores leigos (Milton Rodrigues, Fernando, Marcos Roberto, Eliezer, Ismael, Antonia, etc.) e dos presbíteros Calos Klinke e Benedito de Lima, visitava sítios e residências, fazendo o seu trabalho de evangelização, especialmente durante as férias escolares.

Em 1969, iniciava os trabalhos de evangelização regular na residência e Dna. Marcelina de Almeida, com a cooperação do Rev. Astrogildo de Oliveira Godoy (novo pastor da igreja nos anos de 1969 a 1971), iniciativa essa que daria origem à Igreja Presbiteriana do Jardim Califórnia.

Os cultos de aniversário eram realizados nas residências dos aniversariantes, periodicamente.

Às chamadas “reuniões surpresa” eram convidados preletores para abordagem dos mais variados assuntos sociais e culturais.

Em 1969 era aberta uma Escola Dominical no Bairro Santa Cruz a cargo da UMP (Antonia Moreira e Ismael de Lima eram os responsáveis por esse trabalho), na chácara de Júlia Stahl, depois transferida para a residência de Marcelina de Almeida.

Em dezembro de 1969 a UMP realizava um programa especial de Natal na antiga sede central do Indaiatuba Clube (na Praça Prudente de Moraes), com a atuação do Coral Eliseu Narciso de Campinas, a encenação e o relato do nascimento de Cristo, lotando aquele amplo salão.

Em 1969 surgia o Quarteto JOTA durante a realização, pela UMP, de um retiro espiritual para os jovens. Ele era composto inicialmente por Jorge Fahl, Jairo de Almeida, Jaime Nunes de Oliveira e João Fahl. Ismael de Lima e Eloy Klinke, depois de algum tempo, ingressariam no quarteto que finalmente ganharia seu nome definitivo:  QUARTETO EBENEZER. 25 anos depois o mesmo quarteto ainda está cantando seus hinos, sempre sob a direção do Jorge Fahl, embora com outros cantores.

Nos anos 60 eram intensas as atividades da UMP. No relatório de suas atividades, só no ano de 1966, por exemplo, os jovens participaram dos seguintes eventos:

2 retiros espirituais; 2 pequeniques (na Fazendinha e na Fazenda Amstalden); 7 cultos de evangelização; 2 encontros de confraternização (com as UMP’s de Campinas e do bairro da Penha em São Paulo); 1 culto familiar; 4 cultos de aniversário; 1 culto comemorativo da Semana do Lar; 2 comemorações (Dias das Mães e Aniversário da UMP); 1 concurso bíblico; 1 encontro com o Secretário Presbiterial da Mocidade; 1 encontro com uma Caravana Evangelística de São Paulo; 2 visitas à UMP de Itu, em apoio à reorganização daquela UMP; participação na III Olimpíada Evangélica em Campinas; 3 disputas de futebol de salão com mocidades evangélicas: UMP’s de Campinas e Osasco e SMJ de Campinas; 1 disputa de ping-pong com a UMP de Itu; reorganização do conjunto coral da UMP; 1 social; reabertura da Biblioteca Dario Sarmento de Barros; e impressão de 4 edições do jornal “O ATALAIA”.

Os anos 60 foram os anos mais favoráveis para o trabalho da UMP (a própria época depois ficou conhecida por “anos dourados”), especialmente porque os jovens recebiam constante incentivo e um persistente apoio espiritual por parte do Rev. Ataídes Antonio da Costa.

Nesse período também foram muitos os pastores e seminaristas que apoiaram as ações da UMP.

Entre os seminaristas que participaram das atividades da UMP, estão registrados os nomes de: Ana Maria, Daniel Luís, Décio Azevedo, Edwald Vali, Eleny Alves, Jarbas Rodrigues Filho, Edwart Cavalcanti Albuquerque, Abeneir Jorge Pereira de Moura, Isauro Carriel, Paulo Venâncio (que se casou com a sócia Mirna Krahembuhl), Benjamim Benedito Bernardes, Dario Pereira de Oliveira e Elpídio Gonçalves.

Entre os pastores que contribuíram com a UMP constam: Reverendos Eládio Afonso, Floyd Sovereingn, Avelino Boa Morte, Floyd Graid, João Guiseline, Ademar Godoy, Herculano Gouveia, Júlio Andrade Ferreira, Ozias Mendes Ribeiro, Delfino Correia, Osias Costa, Jaime Afonso Ferreira, Oswaldo Soares, Hélio Cerqueira Leite, Carlos Aranha Neto e Antonio Lemos.

Dentre os jovens que participaram da UMP na década de 60, CINCO deles se tornaram pastores: ORLANDO MANOEL RODRIGUES, ISMAEL DE LIMA, GILMAR DE LIMA, MARCOS ROBERTO INHAUSER E ROBERTO MARCOS INHAUSER.

Além deles, outros dois jovens dessa época, da Congregação Presbiteriana de Elias Fausto, que pertencia à Igreja de Indaiatuba, também abraçaram a vida ministerial: MILTON CAMARGO e ELI BARBOSA.

Já o pastor AGENOR PEREIRA DA SILVA ingressou na UMP nos anos 70, fruto de trabalho evangelístico na Fazenda Engenho D’Água (hoje Jardim Morada do Sol) em 1972.

Durante a década de 60 participaram da vida da UMP de Indaiatuba, além daqueles que já vinham da década anterior, os jovens constantes da relação abaixo, que ingressaram na UMP no período de 1960 a 1969:

Francisco Henrique Krahembuhl, Clemente Reinaldo Sannazzaro, Elza Inês Fahl, Marta Fahl, Belmira da Silva Miranda, Décio Ferrari, Antonio Carlos Pappa, Terezinha da Silva Miranda, Lilian Candello, Eloy Klinke, Juraci Laurenciano, Evani Bianchini, Moacir Bianchini, Ércio Bianchini, Manoel Ferreira de Miranda, Fernando Stein, Ismael de Lima, Rosmary de Lima, Vera Lúcia Narezzi, Marcos Roberto Inhauser, José Luís da Silva Miranda, Geralda de Moura, Marina de Moura, Elida Berti, Maria do Carmo Bastida, Léia Paiva, Oswaldo Stein Jr., Célia Inhauser, Paulo Roberto Stein, Hilda de Moura, Ana Maria Sannazzaro, Marli Stahl, Neide Mary Berti, Waldemar Stein Filho, Alcides Costa, Osny Stahl, Marilena, Ruth Stahl, Jane Stahl, Jací Stahl, Antonia Moreira, Edenilza Bianchini, Maria de Lourdes Martins, Eliezer Rocha, Roberto Marcos Inhauser, Maria Eulâmpio de Moraes, Odacyr Gama, Marcos Antonio Geraldo, Marta Helena Paiva, Celena Ribeiro, Gilmar de Lima, Angelita Ortiz de Oliveira, Elenita Ortiz de Oliveira, Valsíria de Almeida, Roseídes Costa, Rute de Moraes, Gilberto Candello Jr., Paulo Kataquiri, Célia Casagrande, Zenaide Baroni, Zoraide Germano Nogueira, Hélio Cerqueira Leite Jr., Jaime Nunes de Oliveira, Flamínio Stahl, Júlio Luízze, Divanir, Cleusa Stahl, Werner Fahl, Odacil Wolf, Mirna H. Krahembuhl, Wladimir Novachi, Joni Ninchim, Wilson Ninchim, João Carlos de Camargo e Emília Fahl.

Desses jovens, vários deles mudaram-se para outras cidades, outros frequentam outras igrejas ou simplesmente abandonaram a Igreja Presbiteriana de Indaiatuba.

 

PERÍODO FINAL

A UMP sobreviveu por mais alguns anos durante a década de 70 (até 1976).

Nos anos 70 a UMP encontrou novas lideranças nos jovens Ismael de Lima e Antonia Moreira.

Nessa época os registros não são tão minuciosos como na década de 50, e é provável que várias de suas ações não chegaram a ser registradas.

Nesses últimos sete anos ocuparam os cargos de presidente, secretário e tesoureiro da UMP os seguintes jovens:


Em 1970 visitava a UMP de Rio Claro e participava do 4º Congresso do Sínodo Meridional em Londrina (delegados: Ismael de Lima e Fernando Stein).

Em 1971 a UMP, com 42 unionistas, visitava as mocidades das igrejas de Jardim Licínia, em Campinas (20/06/71) e de Salto (04/07/71).

O jornal “O Atalaia” era substituído pelo periódico “Recado Legal”, que já não era impresso mas mimeografado.

A UMP prosseguia na realização dos cultos de evangelização nas residências.

Nesse ano era demolido o templo velho, e o novo salão social, sem acabamento, passou a funcionar como templo.

Em 1972 a UMP, com 33 sócios ativos, realizava retiro espiritual, na Semana Santa, com a UMP de Itu, na Fazenda Cachoeira do Jica, com preleções do Rev. Antonio Lemos, recebia a visita do Coral “Conjunto Luz” da UMP de Santos (05/11/72) e dos Cantores de Sião (07/04/74, e iniciava a realização de cultos de evangelização na Fazenda Engenho D’Água (hoje Jardim Morada do Sol). Agenor Pereira da Silva, hoje pastor da Igreja Presbiteriana Renova local, era evangelizado lá.

Em 05/10/1973 acontecia o Encontro Regional de UMP’s em Indaiatuba.

Realizava-se piquenique em Friburgo (02/11/73). Prosseguiam os cultos de evangelização e as reuniões sociais.

Ainda no final de 1973, alguns jovens, encabeçados por Antonia Moreira, então Presidente da UMP, se desligavam da UMP e da Igreja Presbiteriana de Indaiatuba, para participar da Igreja Batista Peniel. A divisão interna, que atingiu exclusivamente os jovens, ocorreu por razões doutrinária (pentecostalismo), quando era pastor o Rev. Francisco Xavier da Cunha.

Em 1974 a UMP realizava um retiro espiritual no período do carnaval, dirigido pelo Rev. Orlando Manoel Rodrigues (ex-sócio da UMP), e um piquenique na Fazenda Itaóca.

Em 1975 a UMP recebia a visita da UMP de Limeira. Nesse ano ressurgia o periódico “O Atalaia”, mimeografado, mas cessaria de ser produzido logo em seguida.

Em 1976 a UMP participava, em Itu, do Congresso das UMP’s do Presbitério de Jundiaí, nos dias 28 e 29 de fevereiro e 01 e 02 de março, no Colégio Agrícola Estadual.

Na década de 70 ingressaram na UMP os seguintes jovens: Marisa Stein, Arlete Schmidt, Cristiane Cerqueira Leite, Antonio Claret de Castro, Fabiano de Castro, Inês de Castro, Agenor Pereira da Silva, Gislaine de Lima, Roseli de Lima, Manoel Ferreira Rodrigues, Sheila Borghezani, Francisco Borghezani, Odete Paiva, Nelson Batista Pereira, Vanda Sueli Rodrigues, Elizabeth Riggio, José Maria Rodrigues, Antonio Silva Semente, Diva Celina Stein, Elizete Schmidt, Lucas Schmidt, Glauco Xavier, Osni Ims, Waldir Stein, Edésio Stahl, Marcos Marini, Alcebíades Lima, Sueli Marini, Luís Carlos Pacheco, Solange Narezzi, Eunice Stein, João Batista da Silva, Claudia Peres, Emerson dos Santos, Maria Augusta Cerqueira Leite, Tobino Marcos Berti, Odinei Novachi, Rosani Stahl, Merli Melikardi, Mary Hebling de Lima, Gilsemar de Lima, Edson de Lima e Cleide Stahl.

O texto acima relata apenas as atividades principais que foram desenvolvidas pela UMP nos seus 30 anos de existência. Muitas, inclusive, nem sequer foram registradas.

1976, ano em que a UMP completou os seus 30 anos em 21 de julho, sem qualquer comemoração, é também o último ano de suas atividades como departamento organizado da mocidade presbiteriana de Indaiatuba.

O último presidente não convocou os jovens para eleição de nova diretoria para 1977.

Não há mais qualquer registro em ata a partir de 23/02/1976, data da ata derradeira, de nº 222, às fls. 167/168 do 2º Livro de Atas. A UMP deixa de existir, ou se dissolve de fato, a partir de 1977, transparecendo que essa omissão contava com a orientação da direção da Igreja, que tinha à sua frente o Rev. João Marinho Filho.

Passaram-se 20 (vinte) anos. Os jovens presbiterianos remanescentes, nesse período, desorganizados, não deixaram mais qualquer registro de suas ações esporádicas. Um período sem memória e sem direção, o que é uma pena.

No dia 21 de julho de 1996 poderiam ter comemorados 50 anos da UMP.

Entretanto, a data passou completamente desapercebida.

Nesses últimos 20 anos vai ocorrendo uma evasão contínua e sem precedentes de jovens da igreja; quase todos os novos jovens que ingressam na Escola Dominical vão, paulatinamente, um a um, todos eles, abandonando o convívio com os demais à Rua Bernardino de Campos, 644. E todos aqueles que se casaram nestes últimos 20 anos também abandonaram esse convívio. Essa é uma verdade incontestável, que ninguém pode negar, infelizmente.

O grupo remanescente de jovens fica, por isso mesmo, reduzido a um pequeno grupo em torno de uma dúzia.

É o período que coincide com o rompimento da igreja local com a Igreja Presbiteriana do Brasil – IPB, com a divisão da Igreja Presbiteriana de Indaiatuba, e com a fundação de mais uma denominação religiosa, a IPU – Igreja Presbiteriana Unida, e com o pastorado do Rev. João Marinho Filho.

É provável que o rompimento com o passado, o preconceito contra as Igrejas Presbiterianas, a rejeição de ensinamentos recebidos nas décadas de 50 e de 60, a condenação de tradições e valores presbiterianos, o abandono da evangelização, o ensino superficial com ênfase às questões político-sociais, a divisão da igreja, a introdução de um liberalismo exagerado, a adoção do ecumenismo com a Igreja Católica, a preocupação em demonstrar que a Igreja Romana mudara e as contínuas aproximações litúrgicas em relação à mesma, o distanciamento em relação às Igrejas Presbiterianas da região, impossibilitando as confraternizações com as UMP’s dessas igrejas, é provável que todos esses fatores, aliados às mudanças ocorridas no mundo das comunicações nas últimas duas décadas, contribuíram para o fim da UMP, para as evasões dos jovens e para o definhamento dos remanescentes sem história.

Outra UMP surgiria, na década de 80, na Primeira Igreja Presbiteriana de Indaiatuba, à Rua Tuiutí, 253 (oriunda da divisão da Igreja Presbiteriana de Indaiatuba na Rua Bernardino de Campos, 644, em 1975), numerosa e atuante, que confirma tal probabilidade. Mas essa é uma outra história.

Essa foi a caminhada da UMP na Rua Bernardino de Campos, 644. Esse foi o fim dela. Muitos contribuíram para a sua caminhada. Bastou a ação de alguns para definhá-la e fazê-la desaparecer.

Uma igreja sem uma mocidade atuante e sem campanhas de evangelização não tem futuro. Ou tem? Não tem porque tende a se tornar uma igreja de idosos e a encolher-se.

Os jovens que restaram não têm consciência disso. Podem ser esperançosos. Mas nada podem fazer: sempre foram conduzidos pelo deserto a “rodear Edom”.

A dinâmica que caracterizava a vida da mocidade nos anos 50 e 60 e a sua participação nos trabalhos da Igreja Presbiteriana inspirava e impulsionava a comunidade religiosa. Mas é coisa do passado. Aconteceu. Não existe mais, porque à Rua Bernardino de Campos, 644, não existe mais uma Igreja Presbiteriana.

Alguns daqueles que viveram aquela época sentem, com saudade, a grande diferença.

Se alguém ainda pensa que dos acontecimentos do passado não se pode extrair nenhum ensinamento útil, está muito enganado.

A história da UMP é um painel que convida, aqueles que dela fizeram parte e os jovens de outras Igrejas Presbiterianas, a um exame introspectivo e retrospectivo. À medida em que a neblina do passado for se esvaindo e as lembranças forem surgindo, suas cores poderão ir mudando e mostrando formas, imagens e perspectivas reveladoras.

Há um caminho, sim, para reavivar a juventude e com ela toda a Igreja. A revelação apocalíptica dirigida à Igreja de Éfeso diz: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.” (Ap. 2:4)

Esta é, seguramente, a receita para reavivar a juventude cristã: o retorno ao verdadeiro amor a Deus e ao seu Reino. 

 Fernando Stein

21 de julho de 1996.

 

 

AVIVA  A TUA MOCIDADE

 

Senhor, aviva a Tua Mocidade!

Faze outra vez bater seu coração,

Na cadência do Amor e da Verdade,

Para levar ao mundo a Salvação!

 

Esclarecendo os homens da cidade,

E convencendo o povo do sertão,

Que ela seja o farol da humanidade,

Mostrando ao mundo a cruz da redenção!

 

Nossa Pátria precisa tanto dela!

E o nosso esforço missionário apela

Para o seu entusiasmo e o seu vigor!

 

(autor desconhecido)

 

 

 

 

 

 


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