segunda-feira, 4 de agosto de 2008

História de Fazendas: O Bairro do Pirahy, atual Pedregulho de Itu (SP, Brasil)

História de Fazendas: O Bairro do Pirahy, atual Pedregulho - Itu-SP-Brasil 

Anicleide Zequini (2003)

Para o texto proposto, pretende-se compor um quadro bibliográfico referencial das obras que tratam da região ituana, objetivando identificar padrões de estruturas existentes na área do Bairro do Pirahy, atualmente, denominado de Bairro do Pedregulho, no município de Itu-SP. Esse bairro pode ser considerado, a partir de meados do século XVIII, como uma das mais significativas áreas de concentração das propriedades rurais açucareiras do interior paulista. 

Para tanto, é necessário percorrer uma bibliografia extensa baseada em ampla pesquisa documental, bem como, em documentos iconográficos e na memória de antigos habitantes do local. 

Maria Thereza Petrone (1962: 12), ao analisar a lavoura canavieira em São Paulo situa, entre a segunda metade do século XVIII e a primeira do XIX, a disseminação e desenvolvimento dessa agricultura pelo litoral, Vale do Paraíba e toda área que denomina de "Quadrilátero do Açúcar", compreendida entre Sorocaba, Piracicaba, Mogi Guaçu e Jundiaí, na qual Itu e Campinas destacam-se em produção e exportação desse produto. Atribui esse movimento ao governo da Capitania de São Paulo, presidido pelo Morgado de Mateus (1765-1775), que implementa tais empreendimentos visando o mercado mundial.

Até então, Itu esteve, segundo Suely R. Queiroz (1968: 243), "despovoada, com seus habitantes reduzidos a miséria. No fim do século a Vila achava-se à vanguarda da produção acucareira. Em 1798 a produção total da Capitania era de 152.840 arrôbas de acúcar. Só Itu nesse ano, produziu 16.635 quintais, o que equivale a 66.540 arrôbas, ou seja, mais de 1/3 do açúcar fabricado em São Paulo - estas quantidades faziam-na a mais opulenta área paulista no período". Este novo contexto reflete-se em mudanças também na área urbana, com o início do calçamento das ruas, em 1790, e a construção de diversos edíficios religiosos, parte do patrimônio cultural da cidade. 

Fatores de ordem climática e tipo de solo, foram decisivos para a localização da agricultura da cana-de-açúcar. "Campinas, Itu, Moji Mirim e Sorocaba situam-se na divisa entre os solos que tem origem na decomposição de rochas cristalinas pré-devonianas e a área onde os solos se formam, predominantemente, pela decomposição de rochas sedimentares" (Petrone, 1968: 91). Em Itu, "terras pretas" ou "massapés" existentes nos arredores e livres de geadas, como no bairro do Pirahy, foram as escolhidas para o desenvolvimento daquela agricultura. 

Relatos de viajantes, informações de caráter ética, que passaram por Itu, constituem fonte bastante utilizada nas análises historiográficas. Nesses trabalhos pode-se encontrar dados e descrições interessantes quanto à situação da localidade no final do século XVIII. Em 1789, Lacerda e Almeida (1841: 86) descreve a Vila de Itu, como populosa e grande e, "em cujo distrito se faz a maior parte do assucar, que se gasta em São Paulo, e se exporta, pois a qualidade do terreno assim o permite, porque nos meses de junho, julho e agosto, caindo muita geada em grade parte da Capitania de São Paulo, e nas circunvisinhanças d´esta cidade, destruíndo os canaviais, e os vegetais, que lhe não resistem, o território desta vila é livre dela, ou pelo menos é tão pouca que não causa prejuízo". 

Se questões climáticas foram decisivas para a escolha de regiões propícias para a cana-de-açúcar, o mesmo não acontecia com os caminhos para o transporte do açúcar até o porto de Santos. Estradas do planalto como à Itu, já existiam desde o século XVII, esboçadas com a rota do ouro para Goiás (saindo de São Paulo, passando por Jundiaí, Campinas, Mogi-Mirim, Mogi-Guaçu, para depois seguir para Franca e Goiás) e a de Cuiabá, passando por Itu e depois, por via fluvial, através de Porto Feliz, proporcionaram uma ampla modificação no sistema viário, que tornou-se mais complexo a partir da segunda metade do século XIX, com a presença das ferrovias e novos caminhos, ligados ao café. 

Movimentos regulares de tropas de animais carregados de açúcar até o Porto de Santos e daí para Lisboa, parecem ter se intensificado a partir do governo de Francisco da Cunha Menezes (1782-1786) . Deste período constam documentos que se referem a tropas regulares originárias da Vila de Itu. Até as primeiras décadas do século XIX, as condições das estradas até São Paulo eram precárias. Desta cidade até Cubatão, recebeu obras de melhoramentos em função da política de exportação, implantada em 1789 por Bernardo José de Lorena, "que visava fazer convergir para Santos toda a exportação da Capitania". A calçada do Lorena, pronta entre 1791- 92, transforma o caminho do mar em caminho do açúcar (Petrone, 1968:192-93). 

Em 1804, é projetado o chamado "caminho novo", passando por Jundiaí e nas imediações do Bairro do Pirahy, uma das regiões onde se concentravam as propriedades açucareiras de Itu, que aprsentavam um número significativo de escravos africanos para o trabalho na roça e na fabricação do açúcar. 

A proporcionalidade em Itu, na época canavieira, da população escrava em relação à livre, motivou muitos estudos que focalizaram em suas análises a cana-de-açúcar e o trabalho escravo. Como exemplo, no ano de 1773, Itu tinha uma população rural de 3.464 livres e 2.528 escravos . Este contexto é confirmado por relatos de viajantes como Auguste Saint-Hilaire (1946: 230) segundo o qual, "o número de indivíduos livres estava para o de escravos em 1813 como 3 para 1, o que se explica pelo extenso desenvolvimento tomado pela cultura da cana-de-açúcar para qual empregam-se muitos escravos"

A este respeito, Petrone (1962: 131) afirma que "na fazenda de cana paulista o número de livres é geralmente pequeno. Além do senhor de engenho e de sua família, encontramos, às vezes, feitores ou administradores, e alguns agregados e suas respectivas famílias. Não raro, esses todos também tem escravos". 

Eni Mesquita Samara (1977: 94), a partir da análise da presença de agregados em Itu, compondo uma das categorias da sociedade escravocrata, apresenta informações quanto à constituição daquela sociedade no decorrer da segunda metade do século XVIII e início do XIX. Afirma que era constituída por "grandes e pequenos proprietários (roceiros, pequenos sitiantes, chacareiros, pequenos fazendeiros, donos de pequenas propriedades), lavradores, moradores da vila com ofícios diversos, tropeiros, camaradas, escravos, enfim, uma série bastante complexa de estratos de classe que compunham a sociedade escravocrata". 

Acrescenta ainda, importantes informações sobre os bairros rurais daquele mesmo período, como número de fogos e habitantes. Vale observar que, entre as localidades citadas, está o Bairro do Pirahy, pertencente à quarta companhia de ordenanças, em 1792. O dado apresentado reflete a importância econômica do local naquele final de século: com a agricultura da cana-de-açúcar de significativa produção, o bairro era o mais populoso. No chamado Pirahy de Baixo havia, naquele ano, 400 habitantes e 29 fogos; no Pirahy de Cima, 390 habitantes e 44 fogos. Os dados estatísticos seguintes oferecem referência com relação ao bairro Pirahy de Cima, sendo que dados sobre o Pirahy de Baixo aparecem apenas em 1822: 



Lisanti Filho (1962: 109), ao analisar produção e exportação de três localidades - Porto Feliz, Campinas e Itu -, durante final do século XVIII e início do XIX, afirma que Itu "chama a atenção desde logo, pois o fundamento do comércio ituano era o açúcar, sempre o açúcar. Ao lado deste produto algum café, alguma aguardente e uns poucos couros. Evidentemente, a vila vivia totalmente baseada no cultivo da cana. De resto, já vimos que no seu território se concentrava a maior quantidade de terra cultivada". 

O avanço da cultura canavieira e a instalação de engenhos de açúcar refletiram diretamente na paisagem rural devido ao desaparecimento da mata para obtenção de novas terras de cultura e lenha para as fornalhas. "O capitão-mor de Itu, Vicente da Costa Goes e Aranha, já em 1784, chamava atenção para o fato de que os ituanos teriam de procurar novas terras para a lavoura canavieira. Além de não haver mais muitas terras disponíveis para novas fazendas, alguns hão de deixar os seus estabelecimentos por falta de lenhas" (Petrone, 1962: 80). 

Em 1820, o problema persistia. O Relato da Viagem Mineralógica na Província de São Paulo, realizada por José Bonifácio de Andrada e Silva, informa que, aproximando-se de Itu, indo de Parnaíba, "todas as antigas matas foram barbaramente destruídas com o fogo e machado e esta falta acabou em muitos pontos com os engenhos". Contudo, a presença de rios, córregos e riachos, utilizados para movimentar moendas, resfriar o alambique e servir de aguada para os animais necessários aos engenhos, garantiam a permanencia do estabelecimento. E foi, justamente este aspecto, que fez das terras do bairro Pirahy, uma localidade bastante comercializada durante o final do século XVIII e todo o século XIX. 

Suely Queiroz (1968), ao se referir à presença de engenhos movidos à água, afirma que aqueles por animais superaram em número. Chega a esta conclusão, devido às poucas informações que havia encontrado. Contudo, inventários dos séculos XVIII e XIX, de Itu, demonstram que a quase totalidade dos engenhos de açúcar existentes no bairro do Pirahy era movida à água, sendo que apenas num deles encontra-se referência à presença de trapiche (movido por junta de bois). 

Evidência neste sentido é a existência, na Fazenda Capoava, ex-Japão, de um canal aberto através de rochas e terrenos, que movimentava uma roda d'água, possivelmente utilizada para o movimento das moendas, sistema que, nas décadas de 1910-20, foi amplamente utilizado para impulsionar uma máquina, marca Frederichi, selecionadora de grãos de café. É do período do açúcar, a existência na área rural em Itu, de residências da classe dominante construídas de taipa de pilão, denominadas por Júlio Katinsky (1972), "casas de tradição bandeirista", diferenciando-se daquelas estudadas por Luiz Saia (1955), Mirim, Tatuapé, Morrinhos, Jabaquara, Butantã, Caxingui, Mandu, Padre Inácio, Santo Antonio (o mais puro exemplar de casa bandeirista), Querubim, São Romão e Santana do Parnaíba, que são as casas banderistas propriamente ditas (expressão primeiramente utilizada por Luis Saía), construídas entre 1611-1727, dentro do período bandeirista, da busca do ouro e índios (Katinsky, 1972: 89). 

Carlos Lemos (1999: 127-28), também analisa estas casas procurando identificar as influências mineiras que ali se apresentam. Afirma que mineiros não passsaram pela zona ituana, "mas aquela região mandou muito aventureiros às Minas, e grande parte deles voltou trazendo algum dinheiro e novidades". Classifica as casas ituanas pela inclusão de mineirices, "trazidas na bagagem de paulistas retornando à pátria, como no caso das janelas recurvadas da casa do engenho do Rosário, dos Pachecos de Itu"

Em Itu, foram arroladas por Júlio Katinsky (1972), as casas das Fazendas Pau d'Alho, Pirapetingui, Vassoural, Rosário, Nossa Senhora Conceição, Ponte e Japão (dividida em duas propriedades, em 2000, com as denominações Jequitibá e Capoava, localizando-se nesta última o exemplar da casa de tradição bandeirista referida por Katinsky). 

Para a construção destas casas, segundo Katinsky (1971: 125), "com poucos recursos contava o arquiteto desconhecido"... mestre taipeiro e o carpinteiro, sendo este o profissional mais importante, pois sua intervenção se fazia em todas as etapas da obra, desde as formas (taipas) para as paredes, esquadrias e folhas das portas e janelas e armadura do telhado". 

Das casas de tradição bandeirista arroladas por Katinsky, apenas a da Fazenda Capoava, ex-Japão, está localizada no bairro Pirahy (denominado, atualmente, Pedregulho). 

A casa da Fazenda Capoava apresenta a planta semelhante às outras casas de tradição bandeirista de Itu. Como analisa Katinsky (1972: 87), com "três lanços, sendo o central ocupado pela sala maior e pela varanda. À direita conserva capela"...."Entretando, muitas transformações posteriores são visíveis. A sala contígua à varanda apresenta-se forrada, o quarto de "hóspedes" foi unido a outro compartimento, sendo hoje [1972] utilizado como sala de visitas./ Na mesma prumada da capela, foram construídas habitações (?) mais modestas de pau-a-pique, que deverão ser estudadas posteriormente"

A valorização da arte oriental, em particular a japonesa, nos fins do século XIX, início do XX, pode nos dar pistas para a mudança da denominação de Capoava para Japão, em 1881, dada pelos novos proprietários, João Guilherme da Costa Aguiar e Virgílio Augusto de Araújo. 

A partir de 1850, dada a valorização do café, muitas fazendas e fazendeiros de Itu e, principalmente, os do "Oeste Paulista", como os de Campinas, passaram a se dedicar a esta cultura. Neste período, alguns ituanos passaram a investir capital também em outras regiões do estado, como Rio Claro e Jaú, transferindo para aquelas regiões parte da população. Contudo, na década seguinte, a guerra civil norte-americana, ao gerar dificuldades para o abastecimento de algodão às fábricas inglesas, possibilitou que muitos fazendeiros ituanos, incentivados por ingleses, passassem a se dedicar a esta agricultura, o que favoreceu, também, o aparecimento de um grande número de fábricas de tecidos na localidade e região.

Alice Canabrava (1984), ao analisar a presença do algodão na Província de São Paulo, destaca as atividades do ituano Carlos Ilidro da Silva, proprietário da Fazenda São Carlos, como intermediário entre os interesses da Associação para o suprimento do algodão de Manchester e fazendeiros ituanos. 

Desta forma, enquanto o café fazia a fortuna de um grande número de proprietários de terras do Oeste Paulista, o algodão e o café ofereciam estes mesmos recursos aos ituanos. Na segunda metade do século XIX, a região contou com a presença da ferrovia - estrada de ferro ituana - ligando Itu ao porto de Santos através da São Paulo Railway (Santos-Jundiaí) e as grandes propriedades do bairro Pirahy, existentes na época do açúcar, apresentavam-se agora totalmente fracionadas e muitas delas transformadas em propriedades cafeeiras. 

A paisagem novamente se modifica. O Bairro recebe duas denominações distintas: Pirahy e Pedregulho. Casas, agora características da época do café, começam a ser construídas na área, como as sedes das fazendas Floresta e Cana-verde, vizinhas à Capoava, que também se transforma em fazenda de café, conservando, porém, sua sede bandeirista. 

A concentração do café, primeiramente, nesta região, provavelmente teve sua escolha, segundo a análise de Maria R. Sader (1970: 13) pela característica dos solos, "podzólizados com cascalhos, pouco profundos, moderadamente drenados, oriundos da decomposição do granito", indicados para a cultura de café, milho, videira e cana-de-açúcar. Posteriormente, foram ocupadas as áreas da depressão periférica para esse tipo de cultura. 

Esta mesma autora (1970: 13), contudo, faz uma observação importante acerca da escolha da região para o café. Afirma que "a ocupação agricola de Itu, não contraria a vocação de seus solos. Mas, se de um lado a zona do cristalino não apresenta condições pedológicas desfavoráveis, o mesmo não ocorre com a topografia, pois os terrenos, montanhosos com afloramento de granito em grande quantidade, formam verdadeiros "mares de pedra", o que dificulta enormemente o trabalho agrícola; além disso são solos susceptíveis ao desgaste, pela erosão e lixiviação". 

Vale observar que mesmo com a intensificação da cultura cafeeira, a cana-de-acúcar permanece como uma cultura importante, não desaparecendo do cenário rural. Em 1888, o Dr. Francisco Emydio da Fonseca Pacheco, proprietário da Fazenda Floresta e membro da Convenção Republicana de 1873, aparece como o maior produtor de café de Itu. 

Contudo, há propriedades do Bairro Pirahy, em que a ruptura com a antiga cultura foi radical. Entre elas, Floresta, Piraí, Concórdia, Pinhal e Japão. O proprietário desta última, em 1881, Virgilio Augusto de Araújo, coloca à venda, através de anúncio na Imprensa Ytuana, todos os utensílios e instrumentos utilizados para a fabricação do açúcar, e a mão-de-obra permanece baseada na escravidão. 

Em 1885, os escravos da Fazenda Japão, aparecem arrolados com seus respectivos números de matrícula, exigência que veio com a Lei Rio Branco (Lei do Ventre Livre), de 1871, que criou um Fundo de Emancipação para a libertação. 

A escravidão permanece no trabalho das fazendas até 1889. Das análises feitas em inventários de 1870-1888, por Maria Regina Sader (1970: 58), a autora afirma que em apenas um deles, o de Francisco Correa Pacheco, proprietário da fazenda Concórdia, em 1887, constam referências a pagamentos de "salários de trabalhadores, e consertos de casas para colonos". Contudo, outras propriedades daquele bairro haviam inserido o trabalho imigrante em suas propriedades, como a fazenda Floresta, que em 1875, muito antes do período da grande imigração, já contava com colonos italianos. Os que concederam liberdade a seus escravos, entretanto, condicionaram os libertos a prestar serviços por anos e décadas. 

Exemplo disto é a atitude de Bento Dias de Almeida Prado, Barão do Itaim, que se pode conhecer através de publicação no jornal Imprensa Ytuana em que, em 1884, declarava ter concedido liberdade a seus 105 escravos com a condição de prestarem serviços ainda por dois anos. 

Casas de colonos passam a compor a paisagem destas fazendas. Num primeiro momento utilizando antigas construções de taipa-de-pilão ou outras fabricadas de madeiras, das primeiras décadas do século XX e, posteriormente, de tijolos. Mudam os proprietários daquelas terras, algumas delas passando às mãos de antigos colonos, como no caso da Fazenda Concórdia daquele bairro. 

Até a década de 1950, algumas dessas fazendas ainda produziam café para o mercado mas algumas delas passaram a se dedicar à pecuária, caso da fazenda Japão/Capoava. Atualmente, fazendas do bairro Pirahy, como a Pirahy, Concórdia, Capoava, Cana Verde, estão investindo numa outra alternativa de mercado: o turismo rural. 



Bibliografia 

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