A anormal quantidade de chuva que caiu nos últimos meses - também em nossa cidade - destruiu muita coisa, sendo que os buracos no asfalto em várias ruas e avenidas de muitos bairros incomoda muito os moradores e (ainda) são foco de seguidas reclamações e críticas.
Nos arredores do Parque Ecológico essa destruição foi grande e caracterizou-se não só por essas citadas crateras, mas com quedas de galhos e até árvores, sujeira e outras desordens.
Mas...
Nesse mesmo citado Parque Ecológico.... EI-LO!
Um patrimônio edificado bem no meio do Córrego do Barnabé, antigamente chamado de "Bueirão do Bicudo", mais conhecido como "buerão" (leia post sobre ele aqui).
Ele recebeu toda a a água pluvial que velozmente desceu, dias e dias, pelas ruas da cidade em direção à esse córrego, que já se chamou Votura.
Puxa vida... toda a água que arrastou asfalto, que derrubou árvores e galhos, que invadiu casas e comércios... simplesmente TODA água chicoteou-o sem dó.
E a pergunta não cala:
Por que é que ele continua lá, indelével, incólume, tal qual titã, majestoso e indestrutível no meio do caos?
Por que não caiu?
Não ruiu?
Você arriscaria uma resposta? Apontaria um ou mais motivos que justificassem a resistência do nosso patrimônio?
Imagem do "Buerão" em 1948
Na foto: José Vaz, Tabajara Carvalho, Valdomiro Souza, Felício Pires (Toninho da Banca).
Crédito: José Carlos Carvalho via Indaiá Dinossauros
Imagem do "Buerão" em 1948
Crédito: José Carlos Carvalho via Indaiá Dinossauros
Imagem do "Buerão" em 07/03/1948 - BEBÉ / TABAJARA / IZO
Crédito: José Carlos Carvalho via Indaiá Dinossauros
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