quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Fundação Pro-Memória restaura carroçário

A Fundação Pró-Memória está restaurando as carroças que ficarão expostas no novo carroçário feito no Casarão Pau Preto. Segundo o superintendente, Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus, a Fundação possui quatro tipos de carroças que ficarão expostas ao público de forma permanente: Troller, Carroção, Carroça de Carregar Pedra e a Carroça de Pão.

O Troller é um tipo de charrete responsável por transportar pessoas do final do século XIX, e pertenceu ao senhor Antonio Estanislau do Amaral. O Carroção servia para carregar mercadorias. Já a Carroça de Carregar Pedra que transportava pedras cortadas para construção e a Carroça de Pão, da década de 1950, utilizada para entregar pães.

Segundo Gustavo, as três primeiras foram doadas pelo senhor Tércio Ferreira do Amaral e a última por Antonio Mattioni. Todas estão sendo recuperadas por um especialista de Salto, o restaurador Eduardo Mazzeto. “Há muito tempo queríamos fazer tal recuperação, mas não tinha um espaço adequado para expor as carroças, agora com o carroçário a população vai ter a possibilidade de contemplar formas variadas desta locomoção, que foi muito utilizada antes do carro”.

Ainda, segundo o superintendente, a proposta de expor as carroças e de construir um carroçário está de acordo com a filosofia empregada pela instituição no restauro do Casarão. “Estamos tentando resgatar a originalidade do complexo histórico, que chegou a ter um carroçário no passado”, comenta Gustavo. “Essa foi a oportunidade para recuperar tal edificação e também expor ao público as carroças”, finaliza.








quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Convite: conferência sobre o restauro do Casarão Pau Preto


Google Maps mostra como eram os caminhos no século XVIII

Texto de Joana Rôxo/JPN e jornal Público
 
Os internautas já podem saber como eram os seus países no século XVII, através de uma colecção de mapas históricos, disponível no Google Maps.

O projecto, desenvolvido pelo coleccionador norte-americano David Rumsey e pela Google, pretende dar a conhecer as alterações dos países desde o século XVIII.

Os documentos históricos foram disponibilizados pela Fundação David Rumsey — "Historical Map Collection". Segundo o site oficial de Rumsey, "a nova ferramenta inclui a pesquisa geográfica através da localização no mapa e pela cobertura do mapa antigo sobre o mapa actual, numa janela do Google Maps".

Portugal, no século XVIII, foi desenhado pelo geógrafo italiano Giovanni Rizzi Zannoni, e corresponde à constituição do país entre os anos de 1736 e 1814. O mapa permite conhecer as fronteiras, as cidades e os distritos de terras lusas, em grande detalhe.

Além de Portugal, é possível visualizar 118 países de cinco continentes diferentes e um mapa completo da Europa de 1787.

A lista de mapas disponíveis online pode ser vista aqui.



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Tem início restauração da tulha do Casarão

Após finalizar a restauração das paredes de taipa e a fundação do Casarão Pau Preto, as obras de restauro avançam em direção a Tulha.


Feita entre o final do século XIX e começo do XX para beneficiamento de café, segundo o superintendente da Fundação Pró-Memória, Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus, a Tulha já é outro exemplo de técnica construtiva presente no complexo histórico do Casarão. “A Alvenaria Inglesa como é conhecida esse tipo de edificação, acompanhou as tecnologias trazidas pela ferrovia, com alvenaria de tijolos aparentes de barro maciços e queimados, assentados por argamassa”, completa.

De acordo com Gustavo, a exemplo de que foi feito com a fundação e as reconstruções da Taipa essa fase da obra será custeada pela Prefeitura Municipal, que irá fornecer os materiais, e a Fundação Pró-Memória que ficará responsável por custear mão de obra especializada para o restauro.

Ainda segundo o superintendente da Fundação Pró Memória, além de restaurar as partes afetadas pelo vazamento a obra vai adaptar o espaço para o funcionamento adequado para um anfiteatro, com porta anti-pânico, palco em uma altura correta e acessibilidade. “Fora isso vamos buscar resgatar parte da originalidade da Tulha que ao longo do tempo foi sendo descaracterizada, ao ponto de ter vitrôs, que agora serão substituídos por janelas de madeira”, finaliza.

  • Redator(es): Gil Nunes
  • Release N.º: 166

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