Arquivo virtual de História, Memória e Patrimônio de Indaiatuba (SP) e região.* Eliana Belo Silva
 |
| A CANELINHA foi outra árvore utilizada para as ruas da cidade.
Ela caduca pouco, ou seja perde poucas folhas (adoro o termo botânico, caduco, para a planta que perde folhas), portanto a canelinha suja menos as ruas.
Da família da Imbuia, tem porte médio. Esta está junto ao antigo Vila Nova.
SIBIPIRUNA, foi muito usada para arborização urbana nos anos 70, esta tá perto do cemitério antigo. Sua flor amarela em forma de coroa de Cesar, dá nome para a família, Cesalpineae. São desta família também o pau-brasil e o pau-ferro.
Quando as Sibipirunas da década de 70 ficaram grandes, perceberam que ela solta uma cera quando floresce, e isso sujava os carros, substituíram por "Canelinhas". Esta cera é uma proteção para a Sibipiruna, ela impede que suas sementes germinem abaixo dela, diminuindo a competição, portanto ela é dependente de animais dispersores para se reproduzir. Numa mata sem animais, a Sibipiruna perece!
|
Apaixonada
por brinquedos conta a história do acervo de 3 mil peças
Jane
Bonet tem brinquedos do mundo todo e pretende abrir um museu para preservar a
história de objetos que fizeram parte da nossa infância
Não existe idade
certa para brincar. Bom, pelo menos essa é a ideia de uma colecionadora de
brinquedos de Indaiatuba (SP) que possui objetos do mundo todo e de várias
décadas. A Aline Lima foi conhecer o acervo cheio de histórias e memórias da
professora Jane Bonet, que soma atualmente cerca de 3 mil brinquedos, e conta
essa trajetória aqui no Mais Caminhos.
A paixão pelos
brinquedos vem de infância. A colecionadora conta que não tinha muitos quando
era criança. Estes foram mantidos durante toda a vida. Mas a coleção começou a
ganhar forma há oito anos. O primeiro brinquedo, comprado aos 50 anos, foi uma
bicicletinha vermelha que nunca pôde ter. Mas ela foi comprada como objeto de
decoração.
A partir daí as
aquisições de brinquedos viraram uma constante. “Depois disso, veio uma
avalanche de brinquedos antigos”, conta. Hoje são milhares de itens,
todos eles com um passado cheio de brincadeiras, passados de mão em mão.
Em família
A paixão da Jane acabou influenciando a família toda. O filho Daniel
Maia conta que quando abriu seu negócio, convidou a mãe para decorar o espaço
com os brinquedos. “Quando começou, todo mundo entrava aqui e queria comprar,
hoje o pessoal já está entendendo que isso é uma exposição”, afirma.
A filha caçula, Anna Basílio, de 15 anos, também ajuda muito a mãe a cuidar da coleção. “Eu penteio o cabelo, limpo, ajudo a organizar... é de família”, diz.
Você deve estar se perguntando o que a Jane vai fazer com todos esses brinquedos? Vender está fora de cogitação. Ela conta que planeja abrir um museu do brinquedos brincados. “Eles (brinquedos) têm valor inestimável, eu falo que são das crianças, são do povo, nem considero meus!”, afirma.
Abrir um museu envolve legislação e é preciso documentação e autorização governamental para isso. Mas a colecionadora mostra-se confiante.
Quer conhecer melhor essa coleção e saber como a Jane traz os brinquedos do mundo inteiro para sua casa? Assista ao vídeo!
Quem sabe você não identifica algum que fez parte da sua infância! A Aline achou!
