JOSÉ SILVA MINIOLI nasceu em Indaiatuba no dia 17 de maio de 1912, filho de Annunciata Tanclér Minioli e Ociamo Minioli. Neto de Vicente Tanclér, que foi contratado, em 1887, para fazer 17 (dezessete) lampiões para assentar nas esquinas do centro urbano de Indaiatuba pelo preço de 28$000 cada unidade, incluindo o poste. O ofício dele era de “folheiro” porque trabalhava com “folha de flandres” (zinco). Vicente Tanclér era Aferidor de Pesos e Medidas, cargo que seria ocupado, mais tarde, por Randopho Moreira Fernandes.
Irmãos nascidos em Indaiatuba: Geraldo Minioli, Lázaro Minioli, Alberico Minioli, Iraídes Minioli, Elvira Minioli, Doracy Minioli. A irmã Elisa Minioli Pires foi a única que não nasceu em Indaiatuba.
Faleceu em Indaiatuba, aos 67 anos, no
dia 05 de junho de 1979, vítima de AVC.
Marceneiro e carpinteiro. Consta que
chegou a fazer pequenos reparos de funilaria, inclusive nos primeiros veículos
de Indaiatuba, juntamente com outro oficial deste serviço chamado Francisco
D´Alessandro.
Residiu em Indaiatuba durante 67 anos e cursou 1 º ano do ensino primário no então Grupo Escolar Indaiatuba.
Foi casado com Clélia Minioli com quem teve os filhos Mariza
Minioli e Terezinha de Fátima Lima, adotada, filha biológica Conceição Alves
de Lima (atualmente residente no Jardim Morada do Sol). Terezinha de Fátima foi
adotada por Elisa Minioli (a quem ela chama de “tia”) e criada efetivamente por
Annunciata, a quem ela chamava de “avó”. José Silva Minioli foi a figura que
ela escolheu e admira como “pai”. Terezinha de Fátima teve um irmão biológico
que também foi colocado para adoção. Na época, foram entregues para as
Irmãzinhas Carmelitas (gestoras do HAOC). Ali, os irmãos ficaram por um tempo,
quando então Terezinha foi adotada pela família Minioli e o irmão foi ‘criado’
por padres (Pe. Xico e Pe. Álvaro).
Trabalhou com Guerino Lui, com quem
aprendeu muitas habilidades. Foi artesão profissional. Fazia tampas de madeira
para vasos sanitários e nas horas vagas, fazia artesanalmente jogos de xadrez e
peões que faziam a alegria da criançada.
Jogou no Esporte
Clube Primavera, onde foi jogador de futebol.
Filho de tradicionais famílias indaiatubanas, o pai
de José Silva Minioli, participou da Corporação
Musical Lira Indaiatubana como baterista, em cuja regência se
notabilizou o Maestro Fávero, figura estimada da localidade, que foi progenitor
do mui querido e ilustre professor Flamínio Fávero. Além dele, também faziam
parte dessa corporação: Esterlino
Minioli que foi mais tarde seu regente, Rêmulo Zoppi, Pasqual
Bofa e o grande maestro Luiz Baldi.
Seu irmão GERALDO MINIOLI, junto com
Felício Borguezani, Miguel Carotti, Archimedes Prandini, Octacílio Groff,
Francisco Borguezani, Arthur Soares Siqueira, Moacyr Guimarães, Moacir Martins
(o menino), Fortunato José Deltregia, Elzira Ferrarezzi, Glória Ferrarezzim
Geny Ferrarezzi, Walfrido Miguel Carotti (no colo de Elzira), participou do
grupo teatral local denominado GREMIO DRAMÁTICO BANDEIRANTES.
Vários
membros da família Minioli participaram do time de futebol chamado Indaiatubano, formado pela “turma do Chiquinho
Boticário”, da Farmácia Candelária, que além dos Minioli, também tinha membros
das famílias Lisoni, Nunes Beccari, Milani, Zoppi. O time tinha uma quadra
gramada, cercada por pinhão paraguaio na antiga Rua da Palha (atual Pedro
Gonçalves) na quadra entre rua 11 de Junho, Candelária e 24 de Maio,
propriedade que mais tarde foi do Vicentão Bernardinetti.
Entre
suas habilidades como artesão, consta que fazia o “pio de passarinho”, uma
espécie de assovio de madeira que a criançada usava para atrair pássaros nas
caçadas.
O vereador Hélio Ribeiroapresentou projeto para atribuir o nome de José Silvio Minioli à até então rua 10 (dez), do loteamento "Jardim União" em 23 de março de 2018.
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