sexta-feira, 20 de abril de 2018

Rua José Silvio Minioli

  
JOSÉ SILVA MINIOLI nasceu em Indaiatuba no dia 17 de maio de 1912, filho de Annunciata Tanclér Minioli e Ociamo Minioli. Neto de Vicente Tanclér, que foi contratado, em 1887, para fazer 17 (dezessete) lampiões para assentar nas esquinas do centro urbano de Indaiatuba pelo preço de 28$000 cada unidade, incluindo o poste. O ofício dele era de “folheiro” porque trabalhava com “folha de flandres” (zinco). Vicente Tanclér era Aferidor de Pesos e Medidas, cargo que seria ocupado, mais tarde, por Randopho Moreira Fernandes.


Irmãos nascidos em Indaiatuba: Geraldo Minioli, Lázaro Minioli, Alberico Minioli, Iraídes Minioli, Elvira Minioli, Doracy Minioli. A irmã Elisa Minioli Pires foi a única que não nasceu em Indaiatuba.

Faleceu em Indaiatuba, aos 67 anos, no dia 05 de junho de 1979, vítima de AVC.

Marceneiro e carpinteiro. Consta que chegou a fazer pequenos reparos de funilaria, inclusive nos primeiros veículos de Indaiatuba, juntamente com outro oficial deste serviço chamado Francisco D´Alessandro.

Residiu em Indaiatuba durante 67 anos e cursou 1 º ano do ensino primário no então Grupo Escolar Indaiatuba.

Foi casado com Clélia Minioli com quem teve os filhos Mariza MinioliTerezinha de Fátima Lima, adotada, filha biológica Conceição Alves de Lima (atualmente residente no Jardim Morada do Sol). Terezinha de Fátima foi adotada por Elisa Minioli (a quem ela chama de “tia”) e criada efetivamente por Annunciata, a quem ela chamava de “avó”. José Silva Minioli foi a figura que ela escolheu e admira como “pai”. Terezinha de Fátima teve um irmão biológico que também foi colocado para adoção. Na época, foram entregues para as Irmãzinhas Carmelitas (gestoras do HAOC). Ali, os irmãos ficaram por um tempo, quando então Terezinha foi adotada pela família Minioli e o irmão foi ‘criado’ por padres (Pe. Xico e Pe. Álvaro).

Trabalhou com Guerino Lui, com quem aprendeu muitas habilidades. Foi artesão profissional. Fazia tampas de madeira para vasos sanitários e nas horas vagas, fazia artesanalmente jogos de xadrez e peões que faziam a alegria da criançada.
Jogou no  Esporte Clube Primavera, onde foi jogador de futebol.

Filho de tradicionais famílias indaiatubanas, o pai de José Silva Minioli, participou da Corporação Musical Lira Indaiatubana como baterista, em cuja regência se notabilizou o Maestro Fávero, figura estimada da localidade, que foi progenitor do mui querido e ilustre professor Flamínio Fávero. Além dele, também faziam parte dessa corporação: Esterlino Minioli que foi mais tarde seu regente, Rêmulo Zoppi, Pasqual Bofa e o grande maestro Luiz Baldi.

Seu irmão GERALDO MINIOLI, junto com Felício Borguezani, Miguel Carotti, Archimedes Prandini, Octacílio Groff, Francisco Borguezani, Arthur Soares Siqueira, Moacyr Guimarães, Moacir Martins (o menino), Fortunato José Deltregia, Elzira Ferrarezzi, Glória Ferrarezzim Geny Ferrarezzi, Walfrido Miguel Carotti (no colo de Elzira), participou do grupo teatral local denominado GREMIO DRAMÁTICO BANDEIRANTES.




Vários membros da família Minioli participaram do time de futebol chamado Indaiatubano, formado pela “turma do Chiquinho Boticário”, da Farmácia Candelária, que além dos Minioli, também tinha membros das famílias Lisoni, Nunes Beccari, Milani, Zoppi. O time tinha uma quadra gramada, cercada por pinhão paraguaio na antiga Rua da Palha (atual Pedro Gonçalves) na quadra entre rua 11 de Junho, Candelária e 24 de Maio, propriedade que mais tarde foi do Vicentão Bernardinetti.

Entre suas habilidades como artesão, consta que fazia o “pio de passarinho”, uma espécie de assovio de madeira que a criançada usava para atrair pássaros nas caçadas.




O vereador Hélio Ribeiroapresentou projeto para atribuir o nome de José Silvio Minioli  à até então rua 10 (dez), do loteamento "Jardim União" em 23 de março de 2018.

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