Nasceu Acrísio de Camargo a 10 de fevereiro de 1899 na vizinha cidade de Jundiaí. Ainda pequeno foi para Indaiatuba onde fez os primeiros estudos e se iniciou
Em 1927 contraiu matrimonio com Maria do Carmo Motta, nascendo dessa união os seguintes filhos: Benedito, José Jesus e Elizabeth.
Fora de sua profissão, Acrísio de Camargo dedicou-se à poesia, ao folclore, ao teatro e a pintura.
Dedicou-se ao rádio, tendo trabalhado na Rádio Educadora de São de São Paulo, logo no início dessa emissora.
Por motivos particulares deixou-a. Tempos depois ingressa na Rádio Tupi de São Paulo. Durante o ano que aí permaneceu apresentando seus poemas sertanejos, foi o artista que mais cartas recebeu. Mais tarde é convidado a trabalhar na Rádio Clube do Brasil. Recusa porém e retira-se definitivamente da rádio.
Já em 1921 os semanários Ituanos publicavam seus versos. Durante muito tempo a revista Atalai se encarregou de difundi-los pelo Brasil afora.
Como folclorista, publicou “Lorotas”, edição esgotada e deixou pronto para impressão “Uma Festa na Roça” e “Quadros Na Roça”(folclore) e “Poemas Caboclos” e “Roça e Troça”(poesia sertaneja). Tem duas comédias escritas, já levadas várias vezes a cena “De Pato a Ganso” e “Garota Endiabrada”.
Como pintor foi um autodidata. Começou a pintar em 1945. Seus trabalhos passam de uma centena. Era sócio da Associação Paulista de Belas Artes e concorreu a 7ª e 8ª Exposição dessa sociedade em 1948 e 1949 com os trabalhos “Paisagens Cabreúvana” e “Rua da Palma” respectivamente.
O Hino de Indaiatuba, com letra sua e melodia de Nabor Pires de Camargo,
foi elaborado em 1930 a pedido do major Alfredo Camargo da Fonseca, prefeito de
Indaiatuba na ocasião em que foi comemorado o 1ºcentenário de elevação de
Indaiatuba a freguesia.
No 1º Salão Jundiaiense de Belas Artes em 1951, alcançou o 1º prêmio, junto com outro artista, com o quadro “Velho Beco”. Foi-lhe oferecido nessa ocasião um diploma.
Faleceu a 25 de fevereiro de 1953 em Campinas.
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