Apesar dos vários problemas urbanos que Indaiatuba tem, embora seja uma cidade querida por seus habitantes e que atrai mais e mais gente, mais uma publicação a destaca como um local de qualidade de vida diferenciada; desta vez uma revista amerciana. Leia a reportagem abaixo, publicada em 20 de abril de 2011.
A revista FDi Magazine (da sigla em inglês Foreign Direct Investment, Investimento Direto Estrangeiro) pertencente ao grupo de Comunicação The Financial Times Ltd, divulgou na última semana o primeiro ranking American Cities of the Future 2011/12 (Cidades Americanas do Futuro).
Entre elas está Indaiatuba que foi selecionada na subcategoria das 10 melhores pequenas cidades em relação “Custo-benefício” (em tradução livre do inglês Cost Effectiveness). O município ocupa a décima colocação nesse item que avaliou cidades com população entre 100 mil e 250 mil habitantes.
No índice geral, o primeiro lugar ficou com Nova York, na categoria de cidades acima de 750 mil habitantes. A capital paulista também aparece no ranking como a décima cidade do futuro 2010/2011 e desponta em segundo lugar como cidade em potencial econômico.
As listas foram organizadas a partir de uma análise de 405 cidades em toda América do Norte e do Sul. As informações foram divididas em seis categorias: Potencial Econômico, Recursos Humanos, Custo-benefício, Qualidade de Vida, Infraestrutura e Simpatia em negócios. (grifo meu).
Segundo o prefeito Reinaldo Nogueira (PDT), “recebemos com muito entusiasmo esse novo apontamento para Indaiatuba. Foi uma grande surpresa ver nossa cidade nessa classificação internacional e com todos os itens analisados pelo corpo de jurados, afinal de contas são somente três cidades brasileiras que figuram nesse ranking, é realmente de dar orgulho”, finaliza o prefeito.
Os municípios têm até um máximo de 10 pontos em cada critério individual, que foram ponderados pela importância. As cidades foram classificadas pela população em “Principais cidades” (mais de 750 mil habitantes); Grandes cidades (mais de 250 mil habitantes e inferior a 750 mil); Pequenas cidades (mais de 100 mil e inferior a 250 mil habitantes) e Micro cidades (menos que 100 mil habitantes).
Os dados foram avaliados por um corpo de jurados formado pelo sócio-gerente, local do site e incentivos públicos, o Grupo Vercitas, Don Holbrook; conselheiro sênior de Negócios Global de Implantação e do Investimento Directo, Daniel Malachuk; diretor da Baker & McKenzie LLP; o diretor-presidente para as Américas da Cushman & Wakefield; e a analista sênior de investimento da FDi Inteligence, Jacqueline Paredes.
Entre os critérios levados em conta na categoria onde Indaiatuba aparece, estão:
- o salário médio anual de trabalhadores não qualificados, semiqualificados e qualificados;
- média anual de aluguel de escritório em localização privilegiada no centro da cidade;
- média de renda anual para uma fábrica ou unidade industrial, em localização privilegiada;
- o preço médio de uma casa de três quartos;
- custo da eletricidade;
- preço do quarto de hotel três e quatro estrelas;
- preço da gasolina;
- salário mínimo;
- custo de registro de propriedade;
- custo para exportar e importar;
- custo de criação de uma empresa, entre outros.
Em todas as subcategorias, além de Indaiatuba aparecem apenas outras duas cidades brasileiras: Sobral, no Ceará e Rio de Janeiro. Também é citada Maracanã, que ficaria no estado do Rio de Janeiro, contudo o estado não possui município com esse nome. O único estado que possui um local denominado Maracanã é o Pará, mas sua população não chega a 28 mil habitantes o que a exclui do estudo. A FDi ainda não se manifestou sobre o caso.
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