sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

DIA DO PALHAÇO NO CASARÃO

                                                                                                                                             Eliana Belo Silva

Identidade Indaiatubana - Coluna Semanal do Jornal Exemplo

Publicado em 02/12/2016



DIA DO PALHAÇO NO CASARÃO


A Fundação Pró-Memória de Indaiatuba em parceria com o Koringa realizará um evento em comemoração ao Dia do Palhaço, no dia 10 de Dezembro, a partir das 10h, no espaço do Casarão Pau Preto. Na ocasião será aberta ao público uma mostra temporária sobre a vida e obra de Archimedes Prandini, um dos artistas populares mais queridos de Indaiatuba que ficará exposta durante todo o mês de dezembro.

A programação engloba atividades para toda a família, que poderá também usufruir das demais exposições temporárias no Museu do Casarão e de seu precioso Jardim Histórico. Confira abaixo:

10:00 – Início do evento, com abertura da Exposição sobre Arquimedes Prandini, com homenagem proferida por Antônio da Cunha Penna, que contando um pouco sobre o artista, retratado em seu livro último “Tipos Notáveis de Popularidade”.

Show com ventríloquo.

Show Musical “Brincando com Música”, com o KORINGA.



Archimedes Prandini

Archimedes ganhava a vida trabalhando na cadeia como carcereiro. Nas horas vagas desenvolvia um intenso trabalho como artista, tendo sido malabarista, equilibrista, lutador de box, mágico, cantor, humorista, ator e ventríloquo dos bonecos Juquinha e Sebastião. Filho de Humberto Prandini e Maria Lui Prandini, nasceu no dia 12 de maio de 1917 em uma casa localizada na esquina da Rua Bernardino de Campos com a Pedro de Toledo. Casou-se em 1939 com Maria do Carmo Perez Prandini com quem teve três filhos: Benedita Rosa Prandini Luiz, Archimedes Prandini Junior e Célia Regina Prandini Juni. Archimedes faleceu em 15 de outubro de 1994.

Durante anos publicou suas poesias em jornais locais, relatando com singeleza e emoção as cenas do cotidiano de Indaiatuba, como no texto abaixo:


BOLA DE MEIA


Aquelas peladas com as bolas de meia,

Os companheiros de tempos, que longe vão

A pequena e velha rua, lamacenta e empoeirada

Aquele primeiro gol, alegria do coração.


Bola de meia, molecada, pelada,

Gritaria, entusiasmo, GOOL!!!

Uma briguinha, logo apartada,

Jogo bruto, reclamação.


Bola na mão, mão na bola, discussão.

Jogo reiniciado, um elemento se machuca,

É o dedão que bateu no chão,

Pelos torcedores, tem início a gozação,

Um gol é marcado, fica mais acirrado,

vitória de um lado, logo fica empatado,

não se entendem, está gozado.


O sol sumiu, a noite caiu,

Mamãe chamou, papai zangado gritou,

O jogo acabou,

e a bola de meia

DESCANSOU.





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