terça-feira, 5 de setembro de 2017

Avenida Clovis Ferraz de Camargo

CLOVIS FERRAZ DE CAMARGO, nasceu em 09/11/1918, na cidade de  Jaú/SP e faleceu em 11/05/1999, na cidade de São Paulo/Capital. 

Filho de Francisco Ferraz de Camargo e D. Anna Claudina de Carvalho Camargo era irmão de Sebastião Ferraz de Camargo (leia mais sobre ele abaixo).

Casou-se com Ottília Moreira Ferraz de Camargo em 22/06/1955, sendo que dessa união tiveram dois filhos, a saber: Heloísa Ferraz de Camargo Magalhães Braga e Hilda Camargo Vergueiro da Silva. 

Criador de equinos, pecuarista, agricultor de soja, algodão, cana-deaçúcar, reflorestamento etc. 

Órfão, nunca poderia imaginar que um dia seria um dos sócios da empresa Camargo Corrêa. Ele e seus sete irmãos foram criados por Dona Benedita Carvalho.

A família doou mais de 90 mil metros quadrados, viabilizando a conjunto habitacional "Parque Campo Bonito, com 374 lotes a partir de 150 m2, onde estavam previstos aproximadamente 15 mil moradores, construído com verba do governo federal do programa 'Minha casa, Minha Vida' e inaugurado pela então presidente Dilma Roussef em 3 de fevereiro de 2016. 

Foram entregues 2.048 moradias populares, em evento que contou com a presença, além da comitiva da presidente,  do vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza, do Superintendente Regional da Caixa, Márcio Mourão, de representantes da Prefeitura local e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.



Campo Bonito - Imagem divulgada pela - reprodução.
(consultado em 04/09/2017 às 12:30)


Crédito da biografia: texto do Gabinete do vereador Luiz Carlos Chiaparini, em atribuição ao nome de Clóvis Ferraz de Camargo a até então Avenida projetada existente no loteamento denominado "Parque Campo Bonito", através do Projeto de Lei 57  de 2014.


"Denomina RUA CLÓVIS FERRAZ DE CAMARGO, o 
logradouro público do loteamento denominado 

"Jardim Residencial Maria Dulce", que especifica. 

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De acordo com o jornal " Ultima Hora" de 27 de junho de 1961, 
Clóvis Ferraz de Camargo fez parte da diretoria da Cia. Paulista:



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Sebastião Ferraz de Camargo era um dos mais ricos do mundo

Sebastião Ferraz de Camargo, era irmão de Clóvis Ferraz de Camargo. lei mais sobre ele no texto abaixo, publicado pelo "Comércio de Jahu" em 2008:


O empresário Sebastião Ferraz de Camargo foi fundador e acionista majoritário do Grupo Camargo Corrêa, o empresário Sebastião Ferraz de Camargo Penteado era considerado um dos homens mais ricos do mundo até a data de sua morte, em 26 de agosto de 1994, aos 84 anos. Por quatro anos consecutivos, entre o final da década de 80 e início dos anos 90, o jauense apareceu na lista dos bilionários da revista Forbes, com fortuna avaliada em US$ 1,3 bilhão na época. Sua trajetória profissional foi iniciada em Jaú. 

Nascido em 25 de setembro de 1909, Sebastião Camargo era filho de Francisco Ferraz de Camargo e Anna Claudina Carvalho Ferraz, agricultores, e só estudou até o terceiro ano primário.  Em 1926, aos 17 anos, resolveu que era hora de encarar os desafios. Passou a transportar terra retirada de obras, em carroça puxada por um burro, para a construção de estradas no interior paulista. Trabalhou também como empregado para os irmãos Urbino e Sinésio Sampaio Góes, tornando-se posteriormente subempreiteiro.
Acabou tomando gosto pelo negócio e, em 1936, faz parceria com Sylvio Corrêa e abre pequeno negócio na Rua Barão de Paranapiacaba, no Centro de São Paulo. Três anos depois, a Camargo Corrêa passa a atuar oficialmente como construtora, com capital de 200 contos de réis. Era o início do império que formou ao longo dos anos. Sua empresa foi responsável por mais de mil obras, entre elas as rodovias Imigrantes e Bandeirantes, o gasoduto Brasil-Bolívia, a usina nuclear de Angra 1 e a hidrelétrica Itaipu. 
Também participou da abertura de várias estradas que possibilitaram o acesso a Brasília nos anos 50. Antes disso, em maio de 1948, com a fundação da Companhia Jauense de Fiação S.A., a Camargo Corrêa ingressa na indústria de transformação. 
Na construção de Itaipu, segundo a revista Isto É, quase provocou atrito diplomático. Sua empresa não tinha sido aceita para a obra do lado brasileiro, mas o ditador paraguaio Alfredo Stroessner, amigo de pescaria do construtor, protestou: “onde está Don Sebástian?” O ditador ameaçou romper o negócio, obrigando o governo brasileiro a contratar a Camargo Corrêa. 

Caçador

Tendo como esporte a caça, Bastião, como era chamado, ou China, por causa dos traços de seus olhos assemelhados aos dos orientais, cansou de empreender viagens à África em busca de leões, elefantes e búfalos. Fora isso, não costumava se divertir: era avesso a badalações e entrevistas. Tinha também outra peculiaridade: não admitia homem barbudo, cabeludo ou desquitado na firma. O cabeleireiro Antonio da Costa Neves Júnior, o Lolo, 65 anos, cortou os cabelos do empresário por 20 anos e confirma. “Ele considerava pessoas barbudas ou cabeludas anti-higiênicas.”
Neves Júnior conta que Camargo era um homem generoso, com visão empresarial extraordinária, mas exigente quanto à higiene. “Uma ocasião, depois de ter cortado seu cabelo, por volta das 8h, estive no Banco Geral do Comércio, que era dele”, conta o cabeleireiro. “Quando cheguei, avisei aos gerentes e funcionários que seu Sebastião estaria na agência por volta das 10h e foi aquela correria: todos saíram para cortar os cabelos e barbas.”
O controle da holding Morro Vermelho, que reunia 34 empresas dos mais variados setores, incluindo agricultura, siderurgia, têxtil, alumínio e transporte, passou para as três filhas e aos genros logo após sua morte. 


Sebastião Ferraz de Camargo, imagem da década de 1930.

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