quinta-feira, 28 de junho de 2018

20 anos da tragédia provocada pelo cerol em Indaiatuba

Hoje, dia 28 de junho de 2018, faz 20 anos da morte de dois policiais militares em uma Festa Junina na Morada do Sol, causadas por uma linha de cerol que cortou os cabos em que ambos estavam pendurados em um helicóptero.


Que a perda dos dos PMs não seja em vão, que possamos aprender com esse crime e evitar que aconteça novamente.


Dois PMs caem de helicóptero e morrem

WANDERLEY GARCIA

DA FOLHA CAMPINAS

Um cabo e um soldado da Polícia Militar morreram por volta das 17h de ontem (28 de junho de 1998), ao caírem de um helicóptero. Os dois participavam de uma apresentação para mil pessoas em um festa junina de Indaiatuba (110 km de São Paulo).
Eles estavam suspensos por cordas especiais de alpinismo, a uma altura de aproximadamente 25 metros. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros suspeitam da possibilidade de um cordão de pipa feito com cerol -produzido com vidro moído e cola- ter causado o acidente.
Os dois policiais, o cabo Magdiel Pedroso de Lucas, 24, e o soldado Domingos Marcos Cortez, 24, foram levados com múltiplas fraturas ao Hospital Oliveira Camargo de Indaiatuba, onde morreram.
Os dois pertenciam ao Grupamento Aéreo da base da PM em Campinas. O comandante da PM em Campinas, coronel Máximo Monteiro dos Santos França Filho, não foi localizado até as 22h de ontem para comentar o acidente.
"Todas as hipóteses serão investigadas e a PM vai oferecer todo o apoio necessário às famílias das vítimas", afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros de Indaiatuba, tenente Irineu Vítor Januário.
Os corpos seriam transferidos ontem à noite para o IML (Instituto Médico Legal) de Campinas para realização de autópsia.

Festa

Os policiais faziam a apresentação durante uma festa junina tradicional da cidade, a Morada em Festa, no Jardim Morada do Sol.
Cerca de mil pessoas estavam na festa, quando o acidente ocorreu. Segundo Januário, a queda ocorreu a 300 metros do local da festa, o que possibilitou que os bombeiros cercassem a área, impedindo que as vítimas fossem vistas e permitindo que a festa continuasse.
Os dois policiais serão enterrados em suas cidades natais. Lucas era de Santo Antonio de Posse e Cortez era de Rio Claro. Lucas estava noivo havia oito anos e tinha planos de se casar.

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