segunda-feira, 31 de agosto de 2015
A Caminho do Chafariz
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
TARDES DE AGOSTO - Acrisio de Camargo
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Os queijos suiços
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
O irrequieto Lauro Magnusson
Nascido em 29 de março de 1916 na Fazenda Pedra Branca, município de Campinas, Lauro é filho de Frederico Magnusson e Ema Gazzi Magnusson, o último de uma prole de nove rebentos: Ida, Cândida, Alberto, Guilherme, Antonio, Mafalda, Mário e Cristiano.
Entrevista com Penna no programa Resenha da TV Sol:
Parte 1:
http://www.tvsolcomunidade.com.br/programa-resenha/0408-antonio-penna-bloco-01/
Parte 2:
http://www.tvsolcomunidade.com.br/programa-resenha/0408-antonio-penna-bloco-02/
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
A SOCIEDADE DE TIRO HELVETIA
Eliana Belo Silva
Texto publicado no Jornal Exemplo
Coluna 'Identidade Indaiatubana" em 14/08/2015
Como Tell, atiradores por natureza
Em seu livro ‘A Colônia Suiça Helvetia no Brasil’, Franz Weizinger afirma com veemência: ‘o suíço autêntico é atirador, não só por simples tradição, mas por impulso interno e necessidade externa’. Essa marcante característica do caráter nacional suíço, que faz com que onde tenha uma comunidade de suíços no mundo tenha um clube de tiro, é influenciada, segundo esse escritor, pelo herói mítico Guilherme Tell - que teria sido obrigado por um tirano a atirar contra um objeto (talvez uma maçã) na cabeça de uma criança (talvez seu filho). Após ter acertado o objeto e salvo a criança, segundo algumas vertentes do mito (que alguns ainda reivindicam ser um fato verídico), depois de um tempo, Tell – célebre pela sua pontaria - matou o tirano e se transformou numa espécie de Robin Hood suíço, justiceiro que dava aos pobres o que os ricos tinham demais.
O embrião na Sociedade do Tiro
Quando os primeiros imigrantes suíços vieram para nossa região em 1854, foram trabalhar como colonos na Fazenda Sítio Grande, do cafeicultor escravocrata Francisco de Queiroz Telles e até que a Colônia Helvetia fosse fundada em abril de 1888, sucessivamente todos os que vieram e ali trabalharam até que fossem proprietários da própria terra, já tinham o sonho de viabilizar uma Sociedade de Tiro ao Alvo. No início, com poucas armas e munição, praticavam, mesmo que discretamente e em pouco número, a caçada ao redor da fazenda, nos domingos de manhã. Mas os apadrinhados de Tell não se contentavam com isso e foi ali onde hoje estão os municípios de Itupeva e Jundiaí, naquele enorme latifúndio onde os pés de café iam até onde os olhos enxergavam a linha do horizonte, que aconteceu a Primeira Festa do Tiro ao Alvo, marco da fundação do que seria mais tarde a Sociedade de Tiro ao Alvo da Helvetia.
José Amstalden há 130 anos atrás
Foi José Amstaldem (*1850 †1912) que liderou a organização da Festa em Sítio Grande. Inicialmente construíram em uma valeta entre palmeiras e o extenso cafezal, um estande de arco e flecha (boga und bolz), a modalidade que as condições econômicas do então colonos podiam alcançar. Consta que José Amstalden intermediou diálogos com brasileiros e suíços, feitores e escravos, até que foi viabilizada, no dia 24 de agosto de 1885, portanto há 130 anos atrás, com a autorização do patrão, a primeira Festa do Tiro ao Alvo da comunidade suíça em nossa região, cujo grande campeão foi Bannwart, o jovem Arnoldo. A partir de então, foi feita todos os anos inicialmente de maneira bem simples, mais tarde de forma mais abastada, exceto em 1892, por causa de doenças.
Tradição
A Festa ficou famosa rapidamente. Em 1910 o Correio Paulistano publicou que um trem veio do Rio de Janeiro com o Sr. Alberto Gertsch, encarregado de negócios da Suiça junto ao governo brasileiro e seguiu em ‘vagão reservado” para a Estação de Itaicy junto com o cônsul suíço Achilles Isella para participar da Festa do Tiro, na qual também participariam sócios das associações de tiro da capital e contingentes do exército.
Quando, em 1917 o Brasil entrou na guerra mundial, e houve uma reação negativa contra os alemães, consta que o então Major Alfredo de Camargo Fonseca, líder político de Indaiatuba, impediu que a festa do tiro acontecesse. Ela fora ameaçada pelo preconceito, pois os helvetianos falavam alemão e por alguns desavisados, foram, de certa forma, hostilizados.
Mas tudo passou.
E parafraseando o que escreveu o suíço Anton (‘Antonio’) Ambiel, termino este artigo: que a manutenção da sociedade de tiro ao alvo tenha a função, também, de “lembrar com respeito de vossos antepassados, dos fundadores... Permanecei fielmente solidários, sede pacíficos, tolerantes, unidos, sempre unidos, valorizai e praticai o amor.”
Tipos Notáveis da Popularidade e algumas histórias mal contadas
Eliana Belo Silva
Coluna "Identidade Indaiatubana"
Jornal Exemplo de 14.08.2015
HOJE É DIA DE NOVO LIVRO DO PENNA
Na noite de hoje, 14 de agosto as 19h00, em um Sarau Cultural na sede social do Indaiatuba Clube será o lançamento do terceiro livro de Antonio da Cunha Penna ‘Tipos Notáveis da Popularidade e algumas histórias mal contadas’, uma obra com mais de 400 páginas que, segundo o autor, ‘serão contadas com muito humor’ somadas a um conjunto iconográfico formado por 91 imagens advindas do acervo pessoal do escritor e do Arquivo Público Nilson Cardoso de Carvalho da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. A entrada para o Sarau - que terá animação de Wladimir Soares, apresentação do Coral do Indaiatuba Clube e da Corporação Musical Villa Lobos – que anda inovando surpreendentemente nas últimas apresentações – é franca; todos os interessados na história de Indaiatuba estão convidados.
QUEM LÊ PENNA, QUER PENNA
O autor que se auto-define como um “agitador cultural” é fotógrafo de profissão e membro do Conselho Administrativo da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba desde sua fundação, sendo um de seus idealizadores junto com Nilson Cardoso de Carvalho (in memorian) e Antonio Reginaldo Geiss. Suas habilidades artísticas acrescidas da paixão que tem por Indaiatuba, sua história, memória e patrimônio, fez com que tenha pesquisado, para esse terceiro livro, biografias de vários personagens ditos populares de nossa cidade, desde o século 19. A técnica que mais utiliza é a recuperação de fatos, ou melhor, interpretações de fatos através da Memória Oral.
A História Oral tem tido cada vez mais visibilidade, não só nas polêmicas que envolvem biografias não autorizadas, mas na historiografia das academias, que durante algum tempo e para alguns historiadores de profissão e formação, era motivo de torcer o nariz, pela subjetividade e falta de imparcialidade contida em depoimentos pessoais, sempre impregnados de pressupostos íntimos de cada indivíduo consultado. Considerava-se (e isso têm diminuído) que a falta de objetividade ao se contar um fato, incluindo emoções e pontos de vista pessoal, deixaria o relato pouco científico, uma vez que a máxima “cada um aumenta um ponto quando se narra um conto” era levada ao pé da letra.
Tudo isso já vem sido repensado desde a década de 1970, quando o historiador Jacques Le Goff começou a criar uma legião de seguidores que passaram a valorizar uma nova abordagem da ciência História: a chamada História da Vida Privada, onde os novos objetos de estudo passaram a ser as pessoas comuns e não os “heróis”. Nessa abordagem, o conjunto de datas e fatos históricos oficiais que tínhamos que decorar passou para segundo plano e um novo painel temático passou a ser objeto de investigação dos historiadores, como: cenas do cotidiano, das mentalidades, da inserção de indivíduos até então excluídos como por exemplo os loucos, encarcerados, pobres e outras tantas ditas “minorias”.
E eis que Penna é assim: um, memorialista, cronista, contador de histórias – a definição não importa – cujo viés de pesquisa, cujo território de investigação é o cotidiano. Mas não é um cotidiano narrado de forma chata. Muito pelo contrário. O humor ácido, debochado e crítico do autor, que é da ‘pessoa’ Penna para quem o conhece, é claramente reconhecido em seus textos. E os tipos populares, presentes e passíveis de investigação, podem deixar se ser simples anedotas ou fatos isolados para compor fragmentos que descrevem como a sociedade de tal época vivia, ou seja, o personagem cotidiano de uma época histórica pode indicar problemáticas mais amplas presentes em várias esferas da vida pública de Indaiatuba; afinal, cada micro-história está inserida em uma esfera ampla, global.
Então, quer conhecer um pouco da história de personagens da vida cotidiana de Indaiatuba de uma maneira politicamente suspeita para ser caracterizada como correta?
Compre Penna.
Leia Penna.
Indaiatuba e seus personagens notáveis de popularidade não serão mais os mesmos para você depois dessa experiência digamos... literária.
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Helvetia Polo: um refúgio nobre
Imagem do loteamento inicial do Helvetia Polo - Década de 1970
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Luto - Gabino Ferreira de Miranda Neto
Eliana Belo Silva
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Distrito Industrial de Indaiatuba
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