(imagens da coleção de Antonio da Cunha Penna)
CITE OS CRÉDITOS AO UTILIZAR
Alexandre Humboldt, famoso naturalista alemão que percorreu a América, considerou a palmeira como “príncipe do reino vegetal”, justamente pelo seu aproveitamento total. Existem muitas qualidades por todas as Américas . A palmeira pertence as plantas lenhosas da família palmáceas; desta tira-se proveito até de sua raiz.
TUBA – palavra de origem tupi-guarani, que significa abundância de plantas, sítio ou pomar. Não podemos confundir com tuba - de trombeta - que é de origem latina. Se somarmos o substantivo masculino INDAIÁ, como prefixo gramatical, ao substantivo feminino TUBA (funcionando-como terminativo e quantitativo), teremos: INDAIATUBA, que significa, etimologicamente, sítio ou pomar de indaiás, local de indaiás.
A palmeira de indaiá não é uma planta de fácil cultivo, pelo menos é o que dizem os que já tentaram plantá-la ou transplantá-la. Antonio Reginaldo Geiss, presidente da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba conta que, para plantar três mudas no Indaiatuba Clube, os responsáveis marcaram no lugar de origem onde estavam os pontos cardeais e ao plantá-las no IC, respeitaram a mesma localização original.
Uma de suas aplicações, no passado, era nas ocas dos índios, com função de cobertura (telhas) ou na confecção de camas com suas "palhas" (assim como outras folhas de outras palmeiras).
Indaiatubanos antigos contam que eram usadas para o mesmo fim, como telhado em barraquinhas de festas religiosas, inclusive as juninas. Os moradores da época em que Indaiatuba realmente era um campo com muitos indaiás contam que o coquinho (que é o tamanho de um limão é dá em cachos bem próximos ao chão) é saboroso. O mesmo disse Auguste de Saint Hilaire em 1816, conforme cópia abaixo, que também informa que outra localidade recebeu nome advindo do mesmo coqueiro:
O município de Indaial, do estado de Santa Catarina, também recebeu seu nome em alusão aos coqueiros de indaiá que existiam no local.
Segundo reportagem apresentada por Regina Casé no Canal Futura, "gerações e gerações foram criadas à base do fruto da Palmeira de Indaiá no Quilombo do Campinho, nos arredores de Paraty (RJ)."
Na região de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, nas décadas de 50 e 60 muitos artesãos sobreviviam em cerca de 26 joalherias confeccionando jóias com ouro e coco, advindos do coco da Bahia ou do coquinho de Indaiá que era ..." burilado (o instrumento para entalhe chama-se buril), dá-se a forma, podendo ser incrustado com pontos de ouro ou pedras preciosas". (Leia mais em http://www.estradareal.org.br/notic/index.asp?pagina=209&codigo=530 ).
Na culinária típica do estado do Pará tem essa receita, feita com o coquinho de indaiá:
INDAIÁ é uma designação comum a várias palmeiras, muito elegantes, do gênero Attalea, que vivem em sociedades compactas, e cujos frutos são nozes grandes como um limão dos maiores, embora algumas se mostrem anãs. A maioria é do Brasil Central. (dicionário Aurélio).
No caso da Indaiá que era abundante em nossa cidade, é uma palmeira de porte baixo e ciclo de crescimento lento. As palmeiras são plantas monocotiledôneas (do grego menos, único; mais cotilédone, apêndice-carnoso dos embriões dos vegetais, também do grego kotyledon ou do latim cotyledone.
No caso da Indaiá que era abundante em nossa cidade, é uma palmeira de porte baixo e ciclo de crescimento lento. As palmeiras são plantas monocotiledôneas (do grego menos, único; mais cotilédone, apêndice-carnoso dos embriões dos vegetais, também do grego kotyledon ou do latim cotyledone.
Classificação Científica
Reino: Plantae
Divisão: MagnoliophytaClasse: Liliopsida
Ordem: ArecalesFamília: Arecaceae
Ordem: ArecalesFamília: Arecaceae
Gênero: AttaleaEspécie: A. dibia
Nome binomial: Attalea dubia
Alexandre Humboldt, famoso naturalista alemão que percorreu a América, considerou a palmeira como “príncipe do reino vegetal”, justamente pelo seu aproveitamento total. Existem muitas qualidades por todas as Américas . A palmeira pertence as plantas lenhosas da família palmáceas; desta tira-se proveito até de sua raiz.
TUBA – palavra de origem tupi-guarani, que significa abundância de plantas, sítio ou pomar. Não podemos confundir com tuba - de trombeta - que é de origem latina. Se somarmos o substantivo masculino INDAIÁ, como prefixo gramatical, ao substantivo feminino TUBA (funcionando-como terminativo e quantitativo), teremos: INDAIATUBA, que significa, etimologicamente, sítio ou pomar de indaiás, local de indaiás.
A palmeira de indaiá não é uma planta de fácil cultivo, pelo menos é o que dizem os que já tentaram plantá-la ou transplantá-la. Antonio Reginaldo Geiss, presidente da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba conta que, para plantar três mudas no Indaiatuba Clube, os responsáveis marcaram no lugar de origem onde estavam os pontos cardeais e ao plantá-las no IC, respeitaram a mesma localização original.
Uma de suas aplicações, no passado, era nas ocas dos índios, com função de cobertura (telhas) ou na confecção de camas com suas "palhas" (assim como outras folhas de outras palmeiras).
Indaiatubanos antigos contam que eram usadas para o mesmo fim, como telhado em barraquinhas de festas religiosas, inclusive as juninas. Os moradores da época em que Indaiatuba realmente era um campo com muitos indaiás contam que o coquinho (que é o tamanho de um limão é dá em cachos bem próximos ao chão) é saboroso. O mesmo disse Auguste de Saint Hilaire em 1816, conforme cópia abaixo, que também informa que outra localidade recebeu nome advindo do mesmo coqueiro:
O município de Indaial, do estado de Santa Catarina, também recebeu seu nome em alusão aos coqueiros de indaiá que existiam no local.
Segundo reportagem apresentada por Regina Casé no Canal Futura, "gerações e gerações foram criadas à base do fruto da Palmeira de Indaiá no Quilombo do Campinho, nos arredores de Paraty (RJ)."
Na região de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, nas décadas de 50 e 60 muitos artesãos sobreviviam em cerca de 26 joalherias confeccionando jóias com ouro e coco, advindos do coco da Bahia ou do coquinho de Indaiá que era ..." burilado (o instrumento para entalhe chama-se buril), dá-se a forma, podendo ser incrustado com pontos de ouro ou pedras preciosas". (Leia mais em http://www.estradareal.org.br/notic/index.asp?pagina=209&codigo=530 ).
Na culinária típica do estado do Pará tem essa receita, feita com o coquinho de indaiá:
Para quem gosta de jardinagem, paisagismo e outras atividades relacionadas ao cultivo de plantas, fica aqui a ideia de tentar "domar" essa palmeirinha, que tão abundantemente existia no Cerrado de nossa cidade e que agora praticamente sumiu!
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(informação acrescentada posteriormente)
Escoteiro busca o resgate da memória da Palmeira Indaiá
O fundador do Grupo de Escoteiros Indaiá, Gentil Scarton plantou em Dezembro p.p., no jardim do Casarão Pau Preto, oito coquinhos da Palmeira Indaiá, um planta extinta das matas da região que deu o nome à cidade de Indaiatuba.
"Consegui 200 sementes e, além do Casarão, plantei também no Centro Esportivo do Trabalhador", conta Scarton. O objetivo da plantação é resgatar a memória da palmeira e oferecer à população a oportunidade de conhecê-la. Segundo Scarton, já houve muitas tentativas de replantar a Palmeira Indaiá, que não tiveram sucesso, e, por isso, esta será uma nova experiência.
Aguardemos!
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