J. R. Guedes de Oliveira
A monumental obra “História
de Indaiatuba – na Perspectiva Biográfica de Antonio Reginaldo Geiss”,
organizada pela historiadora e pesquisadora Eliana Belo Silva¸ chega, pois, com
toda força de um livro que marca época.
A palavra e o significado
“monumental”¸ que aqui emprego, explica perfeitamente o conteúdo que abrange a
própria vida de Indaiatuba, bem como o volume do título, em 456 páginas.
Extraordinária produção que, certamente, consumiu horas, dias e meses da
metódica organizadora.
Quando, tempos atrás, conversei com
o Geiss, havia ele me dito que seria uma biografia e estava a recolher
fragmentos de sua folha-corrida de tantas iniciativas aqui em Indaiatuba. Sabia
do esforço hercúleo da Eliana, pois que o Geiss sempre aparecia com mais algum
detalhe que achava importante inserir na obra.
Contudo, observando que a edição
não surgia, disse a ele que o livro precisava de um ponto final, pois que a
nossa memória sempre nos dá o recado de algo que ficou no subconsciente e
aflorou num instante qualquer. Se buscando novos fato e novas reflexões, teria,
ele, uma infinidade de coisas mais para a obra. O volume que já era grosso,
passaria a ser desdobrado em outro volume, digamos I, II, III, IV........
Parece-me que deu resultado, em vista
de ser uma obra não “in memoriam”, mas vivamente produzida e autografada pela
figura central do próprio Geiss, o que ocorreu, em solene lançamento no
Indaiatuba Clube, no dia 17 de abril passado.
Não há a menor dúvida de que este
livro servirá, também, como fonte de consulta da história de Indaiatuba que,
evidentemente, ainda paira dúvidas e obscuridades. A família Tancler, que tantas contribuições deu
à cidade, soma-se a mais esta, refúgio amável e acolhedor, a todos os que
desejam conhecer melhor o que foi e o que é Indaiatuba.
Pela “noite de autógrafos”, que
rasgou a noite adentro, o livro está tendo uma enorme acolhida e, por efeito do
seu conteúdo histórico e revelador, uma nova concepção de ver e sentir a cidade
na sua plenitude. Tanto isso é verdade que na introdução a própria
organizadora, Eliana Belo Silva, assim diz:
“Este livro era para ser uma biografia. Conforme foi sendo escrito,
revelou-se uma a biografia de um personagem excepcional, na medida em que a cada
momento, um fato singular remetia ao coletivo. Passou a ser, então, uma
biografia representativa, que sintetiza várias outras vidas ao mesmo tempo: a
vida de Indaiatuba e de sua gente onde, com certeza, em algum momento, você irá
se reconhecer como parte do enredo”.
Disse-me, certeza vez, um amigo
pesquisador, que um trabalho que se sustenta em fatos pretéritos e está
embasado em realidades incontestáveis, se determina a sua grandeza pela
bibliografia que o seu autor ou organizador buscou as suas fontes de pesquisa.
Está aí a grandeza do livro, em termos da composição histórica da cidade e do
seu grosso volume de acolhedoras páginas para o gosto de todos e para a
predileção da comunidade que fazemos parte, com muito orgulho.
O livro deve ficar na cabeceira da
cama, no sofá, na sala, na cozinha, no abrigo, na rede e na biblioteca – em
todos os lugares em aberto – para que possamos saborear as delícias contadas
por esta grande capacidade indaiatubana, que se chama Antonio Reginaldo Geiss e
capitaneada pela excelência da organizadora Eliana Belo Silva, que contou,
também, com uma plêiade de entusiastas, entre os quais Antonio da Cunha Penna,
Marcos Kimura, José Luiz Sigrist e Sônia Maria Fonseca.
Parabéns, por nos dar um relato
vultuoso, fantástico e importante sobre a nossa querida “Terra dos Indaiás”.
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