Texto de Ejotaele*
Ejotaele escreve sobre o início do século XX
Não podíamos omitir nesta sintonia contemplativa de fatos do passado, a famosa banda musical infantil, que o esforço e dedicação do velho Dunga(1), a puseram em relevo numa época em que não havia as luzes deste fim de século.
De fato, quem não lembraria ou quem se daria ao trabalho de formar entre meninos ainda mal alfabetizados, uma filarmônica inteiramente equipada?
E dizer-se que muitos dos nossos musicistas ali aprenderam a divina arte de Beethoven e Verdi!
A original bandinha do Dunga, que nas ocasiões de festa rompia invariavelmente com o mesmo dobrado, e o era singular, cantando à viva voz ao mesmo tempo, compunha-se de vinte ou mais figurantes e se bem nos recordamos dela faziam parte: o Chico da D. Teodora e o Elpídio com seus lilipúticos flautins, o João Nunes com o saxe, o Rêmulo Zoppi com o seu depois famoso bombardino, o Pires Camargo, hoje compositor e professor de música, o Godofredo com o seu trombone, os irmãos Copinni, mais tarde exímios musicistas, o Gildo, mais tarde compositor de valsas melodiosas, o Alfio Bertolotti, Oswaldo Soares, o Dóro e muitos outros garotos da época, cujos nomes me fogem da memória.
A nota curiosa era quando o velho Dunga, sempre de criança no colo, anunciava os ensaios da Banda, mandando o Anselmo, seu servidor desde criança, "manter o macete" no bombo, à porta da sua casa, fazendo uma barulheira dos diabos que toda Indaiatuba ouvia, sem tugir, nem mugir.
Escusado é dizer que nenhum faltava aos ensaios...
Existiu anteriormente a Corporação Musical Lira Indaiatubana, em cuja regência se notabilizou o Maestro Fávero, figura estimada da localidade, que foi progenitor do mui querido e ilustre professor Flamínio Fávero (2) , Lente de Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Faziam parte dessa corporação: Esterlino Minioli (3) que foi mais tarde seu regente, Ociamo Minioli (4), Rêmulo Zoppi (5), Pasqual Bofa e o grande maestro Luiz Baldi.
A nota curiosa era quando o velho Dunga, sempre de criança no colo, anunciava os ensaios da Banda, mandando o Anselmo, seu servidor desde criança, "manter o macete" no bombo, à porta da sua casa, fazendo uma barulheira dos diabos que toda Indaiatuba ouvia, sem tugir, nem mugir.
Escusado é dizer que nenhum faltava aos ensaios...
Existiu anteriormente a Corporação Musical Lira Indaiatubana, em cuja regência se notabilizou o Maestro Fávero, figura estimada da localidade, que foi progenitor do mui querido e ilustre professor Flamínio Fávero (2) , Lente de Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Faziam parte dessa corporação: Esterlino Minioli (3) que foi mais tarde seu regente, Ociamo Minioli (4), Rêmulo Zoppi (5), Pasqual Bofa e o grande maestro Luiz Baldi.
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Notas de Eliana Belo Silva:
(1) Maestro José Lopes dos Reis
(2) Jurista
(3) Bombardino
(4) Bateria
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