Dia 26 p.p. o vereador Cebolinha, através da indicação 769/2009 (cuja cópia está abaixo), fez um ato de incentivo à ecologia e ao mesmo tempo à nossa História.
Prestes a fazer aniversário nossa Indaiatuba está muito, muito longe do que foi quando ainda era uma pequena freguesia. Teve seu desenvolvimento fomentado principalmente com a vinda de indústrias na década de 1970, mas mesmo nessa época, pouco se tinha de sua palmeira mais nobre, que lhe emprestou o nome: a palmeira de indaiá.
E justamente para incentivar o plantio de indaiás que Cebolinha fez a indicação, solicitando ao prefeito Reinaldo Nogueira que, através de secretaria competente, plante inúmeros indaiás!
Se o prefeito atender à indicação do vereador Cebolinha, teremos a oportunidade de ver novamente - tomara que de forma abundante - esse exemplar que existia em muita quantidade em nossa cidade.
Da palmeira de indaiá, quase tudo se aproveitava: das folhas, fazia-se coberturas e colchões, do caule, saboreava-se o palmito, e os coquinhos serviam para inúmeras receitas, principalmente de doces - isso quando não eram saboreados in natura pela criançada que corria pelos campos com muitos indaiás.
Essa abastança toda, somada ao crescimento urbano, novos loteamentos e talvez também um pouco de falta de informação e conscientização, dizimou os indaiás de nossa terra... e seu retorno seria um ótimo presente de aniversário para nossa Indaiatuba.
Termos de volta nossos indaiás é a chance de reconstruir um pedacinho do cenário de nosso passado. E ao contrário do que alguns podem pensar, isso não é simplesmente motivo de deleite para historiadores como eu, não.
Essa é uma chance de revermos nossa história, relembrarmos nosso passado, refletir porque incorporamos (ou não) certos valores, certos modos de pensar, sentir e agir.
Porque não temos mais nossos nativos indaiás?
Buscando essa resposta, com certeza aprendemos mais sobre nossa cidade. Ao ouvirmos as diferentes respostas, ao pesquisarmos quais delas seriam mais "verdadeiras" (existiria uma verdade absoluta?) aprendemos mais (também) sobre nós mesmos e também nos construímos e nos fortalecemos como pessoas inseridas em um grupo social com uma História específica.
Que seu projeto seja viabilizado, Cebolinha!
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