Resumo em Português
O presente estudo procurou
evidenciar a distribuição geográfica da palmeira indaiá (Attalea geraensis
Barb. Rodr.) em Indaiatuba (SP). Trata-se uma palmeira, em geral, de caule
curto, típica de cerrado e que apresenta diversas utilidades ornamentais e
culinárias. A área de estudo pertence à região metropolitana de Campinas e
possuiu um dos maiores PIB desse aglomerado. Em sua vegetação, havia o
predomínio da Mata Atlântica, além da presença de pequenas áreas do Cerrado. O
indaiá era tão abundante que influenciou a toponímia do município: indaiá
(palmeira) e tuba (aglomerado), ou seja, local com muitos indaiás. Com o passar
das décadas, a alteração da vegetação, o consumo exacerbado do palmito da
palmeira e a omissão do poder público, ocasionaram a degradação da espécie. Foi
realizada uma revisão da literatura em busca de registros da espécie na região
estudada. A sua fartura e utilidades foram relatadas em entrevistas com pessoas
que tiveram contato com a espécie, foi à geração que viveu a infância na época
em que a cidade ainda era um mar de palmeiras. Pelos relatos, a A. geraensis
estava amplamente distribuída nos antigos bairros do município, no entanto,
parecia estar mais presente na Cidade Nova. Em 2017, foram encontrados 11
indivíduos, eles foram mapeados a fim de facilitar as suas localizações pela
população de Indaiatuba. Além disso, encontraram-se outras 12 A. geraensis,
provavelmente de ocorrência natural.
Título em Inglês: Picturesque
land, land of palm trees: the geographic distribution of the Indian palm tree
in the municipality of Indaiatuba (SP).
Resumo em Inglês
The present study sought to show
the geographic distribution of the Indaiá palm (Attalea geraensis Barb. Rodr.)
In Indaiatuba (SP). It is a palm tree, generally of short stem, typical of
cerrado and that presents / displays diverse ornamental and culinary utilities.
The study area belongs to the metropolitan region of Campinas and has one of
the largest GDP of this cluster. In its vegetation, there was the predominance
of the Atlantic Forest, in addition to the presence of small areas of the
Cerrado. The indaiá was so abundant that it influenced the toponymy of the
municipality: indaiá (palm) and tuba (agglomerate), that is, place with many
indaiás. With the passing of the decades, the alteration of vegetation, the
exacerbated consumption of the palm heart of the palm tree and the omission of
the public power, caused the degradation of the species. A review of the
literature was carried out in search of records of the species in the studied
region. Its abundance and utilities were reported in interviews with people who
had contact with the species, it was the generation that lived the childhood in
the time when the city was still a sea of palm trees. By the reports, the A.
geraensis was widely distributed in the old districts of the municipality,
nevertheless, seemed more present in the Cidade Nova. In 2017, 11 individuals
were found, they were mapped in order to facilitate their locations by the
population of Indaiatuba. In addition, another 12 A. geraensis, probably of
natural occurrence were found.
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