RESUMO
O município de Indaiatuba
localiza-se na região Metropolitana de Campinas (RMC) e apresenta uma forte
taxa de urbanização, fruto das transformações ocorridas na estrutura urbana
brasileira a partir da metade do século XX, notadamente presentes na região, que
contribuiu para um alto crescimento demográfico e do processo de
industrialização. Estes fatores colaboraram para a acentuada expansão da mancha
urbana no município e, consequentemente, no avanço sobre o meio natural,
gerando impactos ambientais e, também, sociais. O objetivo central do trabalho
consistiu no mapeamento das Áreas de Preservação Permanente (APP) no município
de Indaiatuba (SP) e posterior análise do uso da terra (com ênfase na área
urbana) para revelar seus atuais usos e averiguar a adequação com a legislação
vigente, isto é, com o novo Código Florestal (Lei Federal 12.651/2012),
apontando os principais impactos socioambientais correlacionados com a expansão
da mancha urbana a partir da década de 1970. A análise foi realizada com base
na interpretação de ortofotos e mapeamento do uso e ocupação da terra nas APP,
seguido da verificação em campo, e uso de geotecnologias para processamento dos
dados. Constatou-se que as APP compreendem 49,93 km² (15,93%) da área total do
município. E que, deste total, 52,17% (26,05 km²) das APP apresentam ocupação
em desacordo com a legislação vigente.
Palavras-chave: Áreas de
Preservação Permanente; Geoprocessamento; Indaiatuba.
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