A Guerra do Paraguai foi o maior conflito
armado entre países da América do Sul.
Na segunda metade do século XIX, Brasil, Argentina, Uruguai, que
juntos formaram a Tríplice Aliança, se uniram contra o Paraguai em um embate longo e sangrento, que durou entre 1864 e 1870 e que trouxe
prejuízos e perdas para todos, mas principalmente para o Paraguai, que foi
devastado. Estima-se que
aproximadamente 80% da população masculina foi dizimada e o que restou eram idosos,
crianças e mutilados de guerra.
No Brasil, até a
metade do século passado, a descrição da guerra dava ênfase ao heroísmo
nacional, sendo descrita como uma sucessão de feitos e fatos militares com
excessiva dose de ufanismo. Por esse motivo, diversas ruas de Indaiatuba e de
outras cidades foram nomeadas com nomes das diferentes batalhas dessa guerra,
como por exemplo as ruas 11 de junho, 24 de Maio, Tuiuti, Humaitá e
Itororó.
Também
por isso, muitos dos que entraram no conflito passaram a compor a construção da
imagem dos militares como heróis, salvadores e/ou defensores da pátria,
corajosos e honestos que perdurou e se intensificou durante a República Velha,
só sendo abalada após 1964.
Nessa perspectiva, vemos um indaiatubano sendo homenageado como veterano da Guerra do Paraguai.
Trata-se do cabo de esquadra Benedicto Gomes da Silva nascido em
Indaiatuba em 1842, que você pode conferir na imagem (sentado, à direita) e
reportagem abaixo, publicada pelo jornal “O Commércio de São Paulo” do dia 16
de novembro de 1909.
Nenhum comentário:
Postar um comentário