A Escola Randolfo Moreira Fernandes que hoje funciona no Jardim Alice foi fundada em 1911 e já funcionou em diferentes lugares e prédios da cidade.
Antes de ser Randolfo, era o Grupo Escolar que funcionava ao lado da igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária. Em 1932, a antiga "Escolas Reunidas do Estado" recebeu seu atual nome, uma homenagem ao primeiro professor com diploma de Indaiatuba. Randolfo Moreira Fernandes era natural do Rio de Janeiro e, antes de ser professor, tentou seguir as carreiras médica e militar.
O prédio situado na Praça Dom Pedro II no Centro de Indaiatuba e conhecido popularmente como Randolfo, foi construído em 1937. Ao longo das décadas de 1940 e 1960 ele recebeu algumas reformas e ampliações. Nesse período a escola chegou a ter mil alunos matriculados e funcionava em três turnos.
A escola funcionou a maior parte de seu tempo em uma construção de planta retangular feita em alvenaria de tijolos. Nas primeiras ampliações, ela recebeu algumas salas geminadas ao edifício principal.
O prédio tem um pavimento com porão elevado, seu piso é de ladrilho hidráulico e madeira e, seu forro, também de madeira. Ao todo, a escola Randolfo Moreira Fernandes chegou a ter oito amplas salas de aulas cada uma com três janelas, pé direito alto e com o piso e o forro de madeira.
Suas portas e janelas possuem formatos variados. Algumas janelas são amplas, altas e retangulares. Outras apresentam verga semi-circular, bandeira, veneziana de madeira para o lado de dentro e vidraça para o lado de fora do prédio. As portas seguem o mesmo padrão das janela, Algumas mais simples, altas e retangulares e outras com moldura detalhada e verga semicircular.
Trata-se de uma edificação escolar exemplar do período e que mantém preservada vestígios da memória da educação e do ensino da cidade de Indaiatuba .
Hoje ela abriga projetos de educação e cultura da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), tal como aulas de música, artes visuais e teatro para crianças e jovens da cidade.
Fotografias: Fernando Siviero, 2018 e Coleção Antonio da Cunha Penna. Arquivo Público Municipal de Indaiatuba Nilson Cardoso de Carvalho.
Créditos do texto: Fundação Pró-Memória de Indaiatuba (página do facebook, publicada em 22 de maio de 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário