O prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB)
reuniu a imprensa na manhã de quarta-feira (22) para anunciar a parceria com as
empresas Exsa Desenvolvimento Urbano e Congesa Engenharia e Construções para a
reforma e restauração do conjunto histórico do Casarão Pau Preto. A obra, que
incluirá a readequação do trânsito em frente ao prédio, terá um custo estimado
de R$ 500 mil e previsão de ser concluída em seis meses.
O chefe do Executivo Municipal
iniciou a coletiva à imprensa dizendo que, independente da polêmica que
houve diante do assunto, a Prefeitura desde o início vem buscando meios para
resolver o problema do Casarão. “Fomos buscar parcerias com empreendedores
daquela região e hoje, com a ajuda da Exsa e da Congesa, estamos anunciando que
faremos mais que uma simples reforma. Vamos fazer uma obra completa de recuperação,
desde a estrutura até o telhado”, explica.
Reinaldo Nogueira informou, ainda,
que a Exsa contratou a empresa Arquitetura de Terra – Projetos Responsáveis,
especialista nesse tipo de restauro. A empresa vai elaborar um projeto de
recuperação do prédio, considerando tanto os danos sofridos em função do
incidente do rompimento da tubulação de água, quanto os demais problemas
consequentes do desgaste natural do imóvel.
O diretor da Exsa, Durval Sombini,
completou que o responsável pela empresa é o professor Eduardo Salmar, da
Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). “Enquanto empreendedores da
cidade, temos o compromisso de colaborar nesse trabalho e queremos fazer da
melhor forma possível. Essa não é uma obra paliativa e sim de restauração, por se
tratar de um prédio histórico, por isso estamos trazendo essa empresa para nos
auxiliar. É a mesma empresa que está trabalhando na reconstrução da igreja da
Igreja de São Luiz do Paraitinga. Em quinze dias eles farão a
apresentação do projeto com a técnica de restauro que será usada e o cronograma
da obra”, completa Sombini.
O diretor da Congesa, Athos Mazoni,
ressaltou que atendeu ao pedido do prefeito por entender que esse é um trabalho
que ajudará a preservar a história da cidade. “Apoiamos essa iniciativa da
Prefeitura em fazer mais que uma reforma do Casarão e acreditamos que a
comunidade tem muito a ganhar com essa obra. Somos uma empresa da cidade e por
isso também temos um compromisso com a comunidade onde estamos inseridos”,
resume.
Paralelo a esse projeto de reforma
do Casarão, as secretarias de Planejamento Urbano e Engenharia e de Obras e
Vias Públicas, em conjunto com o Pró-Memória, também elaboraram um projeto para
adequação do espaço que hoje é utilizado para a Reserva Técnica do Museu, os
sanitários e o carroçário.
O presidente do Pró-Memória,
Antonio Reginaldo Geiss, agradeceu o prefeito e os empresários parceiros na
obra e avisou que a reforma vai solucionar outros problemas do Casarão como a
questão dos banheiros e até mesmo do paisagismo.
Obras
Conforme informou o superintendente
da Fundação, Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus, durante a coletiva à imprensa,
todas as obras de reforço nas fundações do prédio já foram executadas.
Essa nova etapa de obras do Casarão
deverá incluir recuperação dos revestimentos internos e externos das paredes,
que foram danificados; revisão de toda a cobertura, incluindo telhas,
madeiramento e calhas; instalação de manta de subcobertura; revisão das
instalações elétricas; pintura geral; construção de sanitários; adequação do
anexo para receber de maneira adequada a reserva técnica do museu; construção
do carroçário e recuperação de pisos danificados.
Pela parceria, a Prefeitura vai
custear o material necessário para a reforma e as empresas Exsa e Congesa ficarão
responsáveis pela execução de todos os serviços, inclusive a contratação de um
especialista para assessoria e acompanhamento das obras. Somente essa etapa
deve receber um investimento aproximado de R$ 300 mil.
A obra de readequação viária da rua
Pedro Gonçalves também foi anunciada pelo prefeito Reinaldo Nogueira. Conforme
acordo feito com a Fundação Pró-Memória, em frente ao Casarão a via terá o
leito estreitado para que haja somente circulação de veículos leves. Com isso
será possível a criação de um boulevard em frente ao prédio. “Com esta medida,
vamos diminuir o trânsito local, que é uma preocupação da Fundação, e também
criar uma área de convívio em frente ao edifício histórico”, completa o
prefeito.
Para essa fase de obras as empresas
parceiras vão custar o material e a Prefeitura, por intermédio da Secretaria de
Obras e Vias Públicas, ficará responsável pela mão de obra.
Foto: Eliandro Figueira
SCS/PMI
Excelente inciativa... Quisera que mais prefeitos agissem dessa forma e não deixassem destruir o nosso patrimônio histórico e arquitetônico . Como preservacionista, com diversos projetos tombados pelo Condephaat, e por trabalhos de restauro ja realizados , coloca-que-me a disposição dessa equipe para consultas.
ResponderExcluirCandida de Arruda Botelho cel 014 981151878