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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Indaiatuba participa da programação da 21ª Semana Nacional de Museus no Casarão com exposição sobre o Parque Ecológico

 Eventos acontecem entre 18 a 21 de maio 

Painéis contam a história dos 30 anos do cartão postal de Indaiatuba, o Parque Ecológico

O Museu ‘Antônio Reginaldo Geiss’, no Casarão Pau Preto, vinculado ao Departamento de Preservação e Memória da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o Museu Ferroviário de Indaiatuba e o Museu da Água, participa da 21ª edição da Semana Nacional de Museus com o tema Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar

A escolha do tema, proposto anualmente pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM para o Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio, tem como objetivo destacar a importância dos museus como espaços que promovem o bem-estar e a sustentabilidade e apoiar três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde e Bem-Estar Global, Ação Climática e Vida na Terra.

O tema Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar lembra-nos que os museus podem contribuir para o bem-estar das pessoas de muitas maneiras, incluindo a promoção da saúde mental, a educação e a sensibilização ambiental. Os museus ajudam a promover a inclusão social, a diversidade, a conexão com a natureza, a compreender a questão climática e amplificar a voz dos povos originários tornando-se, assim, importantes aliados na luta pela sustentabilidade a partir da sua própria concepção de "bem-viver".

Em sua 21ª edição, a Semana Nacional de Museus, que acontece de 15 a 21 de maio, visa ressaltar o papel fundamental destes espaços na contribuição para o bem-estar, o bem-viver e o desenvolvimento sustentável das comunidades, onde possuem papel fundamental como espaços que promovem a consciência, fortalecem as identidades e a participação cidadã.

Programação

18 de maio, às 9h – Casarão Pau Preto
Abertura da exposição itinerante 30 Anos do Parque Ecológico de Indaiatuba no espaço do Museu Antônio Reginaldo Geiss.

18 de maio, às 19h30 – Casarão Pau Preto
Apresentação do Grupo Plano de Voo com o show Paragens Brasileiras, dentro da programação do 31º Maio Musical.

19 de maio, das 9h às 12h – Museu da Água
Ação Educativa aberta ao público.

20 de maio, das 9h30 às 11h30 – Museu Ferroviário de Indaiatuba
Oficina Reciclagem de Potes de Sorvete, atividade desenvolvida para que as crianças aprendam de maneira lúdica sobre a reciclagem de materiais.
Público-alvo:
 6 a 12 anos 
Vagas: 15
Inscrições: (19) 3834-6319

21 de maio, às 10h – Casarão Pau Preto
Apresentação da Camerata SESI Indaiatuba, dentro da programação do 31º Maio Musical.

ENDEREÇOS

Museu ‘Antônio Reginaldo Geiss’ – Casarão Pau Preto
Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro

Museu da Água
Rua do Museu, 205, Tombadouro

Museu Ferroviário
Praça Netwon Prado, s/nº, Jardim Pompeia


terça-feira, 21 de março de 2023

Saae promove campanha durante semana do Dia Mundial da Água

 Haverá apresentação da Peça "Joca, o menino que cuidava do mundo" 

no Museu da Água, dias 25 e 26


Arquivo DCS/Saae
Museu da Água recebe Espetáculo Teatral "Joca, o menino que cuidava do mundo”.



O Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, é uma oportunidade importante para lembrar a todos nós sobre a importância da água e para promover ações em prol da preservação dos recursos hídricos. Pensado nisso o Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), elaborou uma programação de divulgação em suas redes sociais com diversos temas que serão apresentados durante toda semana: Mudanças Climáticas e o Abastecimento; Disponibilidade Hídrica; A Importância do Tratamentos dos Esgotos e A Responsabilidade de Todos. A ideia é trazer temas que afetam diretamente no abastecimento de água potável e como a sociedade pode e deve colaborar.

 

O Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema), na quarta-feira (22), vai realizar uma Palestra no Museu da Água o Dia Mundial da Água e o Dia da Floresta e um plantio. E no fim de semana (dias 25 e 26), acontece também no Museu da Água a apresentação do Espetáculo Teatral "Joca, o menino que cuidava do mundo" da Cia Diversão & Magia, nos dias 25 e 26 (sábado e domingo), com sessões às 13h, 14h, 15h e 16h. Também haverá pintura facial, escultura de balões e a recepção no Museu será feita pela Sereia Ariel.

 

O Superintendente do Saae, Engenheiro Pedro Claudio Salla, explica que para 2023 o tema que muito tem se discutido são as mudanças climáticas, que estão diretamente relacionadas à disponibilidade e qualidade da água em todo o mundo. O aumento da temperatura global e das condições climáticas extremas, como secas e tempestades, têm impacto direto sobre a quantidade e qualidade da água disponível em rios, lagos e aquíferos. Além disso, o uso excessivo de água para atividades humanas, contribui para a escassez de água.

 

“As campanhas de conscientização que tratam entre outros, das mudanças climáticas e o abastecimento, uso racional da água, tratamento de esgotos e a importância da preservação dos recursos hídricos podem contribuir para conscientizar a população sobre a importância da água e da preservação dos recursos hídricos, e, consequentemente, para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, ressalta, Salla.

 

O Superintendente do Saae, acrescenta que a água é um recurso fundamental para a vida e para o desenvolvimento sustentável. Por isso, é importante que todos façam sua parte para preservar a água e os recursos hídricos. Isso inclui adotar práticas de consumo consciente, como reduzir o tempo do banho, esvaziar as águas e reutilizar a água sempre que possível.

terça-feira, 14 de março de 2023

Museu da Água recebe primeira turma de 2023 do Programa na Trilha das Águas

 O programa vinha acontecendo de forma virtual nos últimos dois anos

Nesta terça-feira, 14, tem início o Programa de Educação Ambiental “Na Trilha das Águas”, desenvolvido no Museu da Água, realizado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), desde 2009, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação que também faz parte do Programa Município VerdeAzul.

Este ano o Programa está voltado aos alunos do quinto ano do Ensino Fundamental e iniciou com os alunos da Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Maria Ignês Pinezzi, onde os alunos percorreram a exposição “Origem e Propósitos”, que mostra a formação da água em nosso planeta até sua transformação nos dias de hoje, estiveram na Sala Histórica que conta sobre o abastecimento em nossa cidade e fizeram a trilha ecológica ao redor do museu onde aprenderam sobre a importância da mata ciliar para a manutenção de um manancial, além de vivenciarem o contato com a “bica” ligada diretamente com a nascente do Cupini, que abastece nossa cidade desde 1936.

O cronograma prevê a visita dos alunos até o dia 20 de junho.

O objetivo do Programa na Trilha das Águas é despertar a consciência ambiental, principalmente nas crianças e jovens para que eles tenham o cuidado necessário para a utilização de um recurso tão importante, como a água.



Crédito: Divulgação
Roh Diniz – DCS
Programa de Educação Ambiental “Na Trilha das Águas”.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Fazenda Barroca Funda e o Museu da Água

 

Fazenda Barroca Funda - 23 de agosto de 1934
Terreiro de secagem de café

1880 é a primeira data em que a Fazenda Barroca Funda é citada em documentação rastreável, como sendo de propriedade de Luiz Coppini, imigrante italiano que veio da Mantova, na Itália, nesse mesmo ano.

Na década de 1930, sabe-se que era uma propriedade produtora de café devido à fotografia feita em agosto de 1934, quando os proprietários eram Luiz Coppini e Aladino Furgeri.

Nessa década, a família Coppini vendeu uma parte da área para a Prefeitura que instala ali a primeira represa que forneceu água para a cidade a partir de 1937.

A Represa do Coppini bombeava água até a Caixa de Água que atualmente fica no Ponto Cidadão, na esquina da Rua 24 de Maio com a Avenida Presidente Vargas. Abaixo, foto da época da inauguração:

Foto cedida por Plínio Cardoso da Silva (in memorian) para o blog, em 2016.

Financiado pelo Casal Augusto de Oliveira Camargo e Leonor de Barros Camargo, o primeiro sistema de abastecimento que levava água até as casas dos indaiatubanos foi construído pelos prefeitos Syllas Leite Sampaio e Dr. Pedro Cardoso da Silva e foi inaugurada em 1937. Até então os indaiatubanos usavam água de um sistema de torneiras públicas, de bicas ou de poços caipiras nos quintais.

O Museu da Água de Indaiatuba é um museu diferente, para orgulho dos indaiatubanos. O acervo dele não é apenas composto de peças diversas, mas também de parte da antiga Fazenda Barroca Funda, incluindo a nascente e a primeira construção feita para a captação de água. É um museu cujo acervo extrapola um prédio e é composto por elementos da paisagem natural e civil.








sexta-feira, 24 de junho de 2022

Museu da Água retoma programa "Trilha das Águas" com visita presencial

Ó Museu da Água iniciou, nesta semana, o Programa de Educação Ambiental “Na Trilha das Águas”, desenvolvido pelo Museu e realizado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), desde 2009, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e também faz parte do Programa Município VerdeAzul, iniciativa do Governo Estadual.

O objetivo do Programa na Trilha das Águas é despertar a consciência ambiental, principalmente nas crianças e jovens para que eles tenham o cuidado necessário para a utilização de um recurso, como a água, tão importante para a humanidade e que tem um papel cada dia maior no desenvolvimento do Município. 

Desde março de 2020, com a pandemia da Covid 19, o programa vinha acontecendo de forma virtual nos sites do Museu e do Saae. No período: (1) foi criado um tour virtual do Museu da Água e Parque do Mirim, junto com a Secretaria de Cultura, para que todos pudessem visitar esses espaços, que tive 1300 acessos, e além disso, (2) os professores da rede municipal de ensino fizeram diversos vídeos explicativos no Museu da Água, sobre diversos temas ambientais, principalmente sobre a água, que eram disponibilizados aos alunos acessarem de casa. 

Este ano o Programa está voltado aos alunos do quinto ano do Ensino Fundamental, e iniciou com a Emeb Profª Sylvia Teixeira de Camargo Sannazzaro, onde os educandos percorreram a exposição “Origem e Propósitos”, que mostra a formação da água em nosso planeta até sua transformação nos dias de hoje, estiveram na Sala Histórica que conta sobre o abastecimento em nossa cidade e fizeram a trilha ecológica ao redor do museu onde aprenderam sobre a importância da mata ciliar para a manutenção de um manancial, além de vivenciarem o contato com a “bica” ligada diretamente com a nascente do Cupini, que abastece nossa cidade desde 1936.


MUNICÍPIO VERDEAZUL (PMVA)

Lançado em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo com o propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental com a descentralização e valorização da agenda ambiental nos municípios. 

O objetivo é estimular e auxiliar as prefeituras paulistas na elaboração e execução de suas políticas públicas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do Estado. 

Assim, o principal objetivo do PMVA é estimular e auxiliar as prefetiruas paulistas na elaboração e execução de suas políticas públicas em dez diretivas norteadoras que abrangem os seguintes temas estratégicos: município sustentável, estrutura e educação ambiental. Conselho Ambiental, biodiversidade, gestão das águas, qualidade do ar, uso do solo, arborização urbana, esgoto tratado e resíduos sólidos.

Indaiatuba já esteve consecutivamente no 28º lugar no Ranking formado pelos indicadores do programa, mas em 2020 caiu para 80º. (Veja os ranking aqui).

HISTÓRICO DO PROGRAMA

No site do SAAE consta que, desde 2009, ano de lançamento do Programa, mais de 15 mil pessoas, entre alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental das redes municipal e particular, universidades, empresas, associações de classe já participaram, percorrendo locais históricos do abastecimento de água de Indaiatuba, e conhecendo de perto como é feita a captação e o tratamento de água.

Conforme indica o folder do programa, (copia abaixo) o passeio começava no antigo Chafariz, no final da Rua Cristiano Steffen, no Bairro Pau Preto, uma das primeiras fontes de abastecimento de água da cidade. Do local, o grupo seguia até a Represa de Captação do Cupini, próxima à SP-75, onde fica o Museu da Água.

No local, os grupos eram recepcionados por monitores que davam uma aula aos visitantes, explicando desde a parte histórica da visita até percorrerem trilhas em um dos últimos trechos remanescente de Mata Atlântica do município, moradia de várias espécies de aves e roedores, além de conhecerem inúmeras nascentes existentes naquela área, que alimentam um dos lagos do local, de onde a água é captada para tratamento desde 1937.










quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Caixa d'água da Praça Rotary





As caixas d'água ou castelos d'água são construções modernas que simbolizam o avanço da modernidade na vida das cidades.

Tratam-se de marcos simbólicos na paisagem urbana e sinalizam os esforços dos poderes políticos locais na melhoria da qualidade de vida das cidades que cresciam cada vez mais ao longo do século XX.

No caso de Indaiatuba, não haveria de ser diferente.

A caixa d'água da praça Rotary, construída na segunda metade da década de 1930, encontra-se em um ponto de destaque na paisagem urbana indaiatubana.

Ela foi erguida no cruzamento da avenida Presidente Vargas com a rua 24 de maio e em frente ao antigo Terminal Rodoviário Alberto Brizolla (hoje Ponto Cidadão). Ou seja, ela era um marco nas vias de entrada ao centro da cidade.

Formada por um conjunto de setes colunas de concreto com cintas circulares e vigas horizontais e um reservatório de placas rejuntadas e um tampão de metal de 400 m³, a caixa d'água possui um sistema de encanamento exposto e um conjunto de três lanços de escadas metálicas que dão acesso aos registros e à parte superior da construção.

Ao lado da caixa d'água do Casarão do Pau Preto e do chafariz da praça Elis Regina, esse bem cultural representa a memória da história do abastecimento de água da cidade, uma história que se inicia com os poços caipiras nos quintais, com as torneiras e bicas públicas e começa a se modernizar na década de 1930 com a distribuição de água encanada pela cidade.

Fonte: JESUS, Carlos Gustavo Nóbrega de; SIVIERO, Fernando Pascuotte. O Patrimônio Cultural de Indaiatuba: História e Memória. Indaiatuba/SP: Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. 2020.

Fotografia: SIVIERO, Fernando. Caixa d’água da Praça Rotary.Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. 2018.

Caixa d' Praça Rotary. Coleção Antonio Mingorance Filho “Chido”. Arquivo Público Municipal de Indaiatuba Nilson
Cardoso de Carvalho

O chafariz da praça Elis Regina





O chafariz da praça Elis Regina encontra-se no meio de uma praça arborizada de Indaiatuba, às margens da avenida Engenheiro Fábio Rodrigo Barnabé, que percorre o leito do córrego Barnabé.

Construído na década de 1970 , o chafariz apresenta um monumento de cimento e uma base retangular revestida de azulejos. A água do chafariz jorra de quatro bicas de ferro instaladas em dois lados da base do monumento.








Embora hoje não seja potável, durante muito tempo essas águas serviram as residências da cidade. Vestígio dos períodos de crescimento e modernização da cidade, o chafariz é uma marca da história do abastecimento de água e da luta dos indaiatubanos em prol de melhores condições de vida.



No começo do século XX, o primeiro sistema de abastecimento era composto por um conjunto de torneiras espalhadas por algumas ruas do centro e duas bicas: uma na nascente do córrego Belchior (perto da antiga Estação Ferroviária de Indaiatuba) e outra nas margens do córrego do Barnabé.

Crianças entregavam baldes de água nas residências do centro da cidade todas as manhãs. Indaiatuba crescia e a água potável tornou se um problema da vida urbana.

Já no final da década de 1930, os habitantes começaram a receber água encanada nas suas próprias residências a partir da construção da adutora do Cupini.

O chafariz, que era uma antiga bica nos limites da cidade, foi então construído na década de 1970 para melhorar a qualidade da distribuição de água na cidade. Hoje, é um monumento da história e da cultura de Indaiatuba.


Fonte: JESUS, Carlos Gustavo Nóbrega de; SIVIERO, Fernando Pascuotte. O Patrimônio Cultural de Indaiatuba: História e Memória. Indaiatuba/SP: Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. 2020.

Fotografias: SIVIERO, Fernando. Chafariz da praça Elis Regina. Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. 2018.

Coleção Antonio da Cunha Penna. Arquivo Público Municipal de Indaiatuba Nilson Cardoso de Carvalho.

Coleção História de Indaiatuba -Arquivo Público Municipal de Indaiatuba Nilson Cardoso de Carvalho.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Programa "Trilha das Águas" no Museu da Água

O programa “Na Trilha das Águas” está de volta ao Museu no Museu da Água, em Indaiatuba.
Com o fim das férias escolares, O Museu da Água volta a receber a visita dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, que passam por todo nosso espaço guiados pelo Cientista Maluco.
O Programa de Educação Ambiental - que teve início em 2009 - é realizado pelo SAAE em parceria com a Secretaria de Educação e, no Museu, as crianças recebem informações sobre como acontece a captação de água nos mananciais e também sobre a Mata Atlântica, aprendendo sobre a importância da preservação do meio ambiente e qualidade de vida, para que sejam multiplicadoras das informações em suas casas.

Visite o Museu você também!


📍 Rua do Museu, 205, bairro Tombadouro (entrada ao lado da concessionária Fiat).

 Funcionamento das 9h às 16h.

A imagem pode conter: 20 pessoas, pessoas sorrindo, criança e atividades ao ar livre
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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

O córrrego que não era

texto de Marcos Kimura
Publicado em 19/03/2009


Quando o prefeito Clain Ferrari lançou o projeto do Parque Ecológico, ele inicialmente foi chamado de saneamento do Fundo do Vale do Corrego Barnabé. Ainda não atuava na imprensa local, mas tenhao quase certeza que foi com esse nome que a verba em Brasília foi obtida na época, no governo Fernando Collor de Mello que, aliás, deu nome ao Parque que surgiu dessa obra (ato imediantamente revertido, já que à altura da inauguração, o político alagoano já havia sido enxotado do Palácio do Planalto).

Pois agora o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) descobre agora que aquele curso d'água não é o Barnabé, mas um afluente dele. Na verdade, o referido córrego nasce no Bairro Mato Dentro, forma o Lago Boa Vista nas Chácaras Areal e na altura do Colégio Objetivo encontra-se com as águas que vêm dessa parte mais antiga do Parque Ecológico. O superintendente do Saae, Alexandre Peres, que anunciou a descoberta durante coletiva sobre o Dia Mundial da Água, comemorado no próximo domingo, disse que o estabelecimento da nascente de um rio ou córrego é feito pelo seu braço mais longo. Pesquisas feitas pelo Saae em órgão competente apontaram a real nascente do Barnabé e seu verdadeiro leito.

Conversei em seguida com o presidente da Fundação Pró-Memória, Antônio Reginaldo Geiss, e ele me garantiu que, a partir dessa revelação, fica claro que aquele braço que ficou sem nome é o histórico Córrego Votura, que era considerado o nome antigo do Barnabé. Histórico porque se supõe que às margens do Votura nasceu Indaiatuba. E ao contrário do que muitos acham, Votura nunca foi o nome da povoação que deu origem à nossa cidade, mas tão somente do curso 'água ás margens da qual os primeiros habitantes se estabeleceram.

Essa descoberta muda muda os mapas e muito do que sabemos de nossa cidade. Por exemplo, a extensão do Barnabé passa a ser um manancial de 11 quilômetros de extensão, com uma nascente visível e passível de ser protegida. E se o nosso ex-Barnabé for mesmo o Votura, é justo que retome sua denominação original e seu papel na formação da cidade.

Na foto, pode se ver o Parque Ecológico do estacionamento até a rotatória do Objetivo e, em primeiro plano, o Lago Boa Vista pouco antes dos encontro do Barnabé e do córrego que ficou sem nome

terça-feira, 10 de julho de 2018

Museu da Água realiza programação especial de férias


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Fachada do Museu da Água em Indaiatuba
Facebook: https://www.facebook.com/museudaagua/


As férias estão aí e o Museu  da Água é destino certo da criançada. 
A programação teve início dia 3 e segue até 29 de julho. 
Confira e traga seu filho. 
Todas as atividades são gratuitas!

 Segunda-feira: Museu fica fechado (manutenção/limpeza)
 Terça-feira: Arte na trilha (10h30 e 14h)
 Quarta-feira: Dança das cadeiras e Pintura (10h30 e 14h)
 Quinta-feira: Boliche com garrafas pets/ Bambolê no cone (10h30 e 14h)
 Sexta-feira: Cientista maluco (10h30 e 14h)
 Sábado: visitação livre
 Domingo: Teatro (14h)

Terça a Domingo e Feriados: 09:00 às 16:00hs
Permanência Máxima: até às 17:00hs.
Segunda Feira: Fechado.

ATENÇAO: Visitas em grupos deverão ser agendadas previamente.
Telefone: (19)-3834-9433



CONHEÇA MAIS SOBRE O MUSEU


O Museu da Água foi inaugurado no dia 30 de abril de 2016. Ele veio com a proposta de ser uma referência em educação ambiental, voltada à gestão de recursos hídricos. Um espaço que alia ciência, tecnologia e acervo para contar a história da água em Indaiatuba e sua importância em uma perspectiva universal. Uma nova opção de lazer para as famílias tanto de nossa cidade como para as cidades vizinhas.
Está localizado em um marco histórico da cidade, a Represa de Captação do Cupini, a primeira captação de água do município, que abastece a cidade desde 1937.
Neste local foi construído um prédio de arquitetura moderna, com ampla área envidraçada com vista para mata, sua fachada é toda revestida em “aço corten” (um aço patinável com propriedades anticorrosivas) que confere uma aparência rústica, remete a algo com muita história para contar.
Seus dois pavimentos abrigam atividades virtuais interativas, com importantes informações sobre a água em seus diversos estágios, passadas através de vídeos e jogos que estimulam a participação de todos.
A visitação é orientada por monitores e tem início no Auditório com a projeção do vídeo de acolhimento que prepara o visitante para as experiências que o aguardam.
Fechando a visita, um passeio pela trilha dá ao visitante a real ideia da importância de preservar a mata ciliar. A mata é uma das poucas florestas com remanescentes de Mata Atlântica e Cerrado no estado.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Hino do Esporte Clube Primavera




Vamos lá, vamos lá primavera
Hoje é o dia de mais uma jornada
Vamos vibrar, vamos vencer
Pois vencedor sempre será e há de ser.

Primavera quem te viu e te conhece
Teu passado ninguém jamais esquece
Quantas vitórias com muita gana
És o temível fantasma da ituana.

Tua torcida sempre presente
Te incentiva e te empurra para frente
Indaiatuba agradecida,
Com muito orgulho será sempre enaltecida.
                
Oh. Tricolor de indaiatuba
És alegria de nosso povo
Mais uma vitória
Tua torcida espera ver de novo.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

MUSEU DA ÁGUA RECEBE EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA CASINHAS DO INTERIOR

Desde ontem, (quarta-feira, dia 02 de agosto) o Museu da Água passou a receber em seu saguão de entrada a exposição fotográfica Casinhas do Interior, promovida pela Secretaria de Cultura e o Grupo Fotografando Ideias, como parte das atividades do Agosto das Artes.
São 70 imagens captadas por 12 integrantes do coletivo Fotografando Ideias e busca homenagear a vida no campo não apenas apresentando casas localizadas em áreas rurais de Indaiatuba e cidades vizinhas, mas vários aspectos desse universo. Personagens, objetos do dia a dia, animais, paisagens e produtos agrícolas estão entre os temas que resgatam lembranças das casinhas do interior que ainda resistem ao tempo.
A exposição tem como propostas apresentar ao público urbano, principalmente o jovem, um panorama do dia a dia no campo, as características e particularidades dessas áreas, a importância do caipira e suas atividades agrícolas e culturais. ]
A mostra também registra as atuais transformações nas áreas rurais dessas cidades com a chegada de grandes empresas e o crescente avanço de empreendimentos imobiliários sobre esses locais.
O evento é gratuito e pode ser visitado no Museu da Água localizado na rua do Museu, 205, Tombadouros (atrás da Concessionária Ballila) de terça a domingo das 9h às 16h até dia 25 deste mês.
Crédito da imagem: Divulgação - SAAE

quarta-feira, 1 de abril de 2015

História Ambiental e Museu da Água


Coluna Semanal “Identidade Indaiatubana”

Eliana Belo Silva

Jornal Exemplo de 01/04/2015





HISTÓRIA AMBIENTAL
Possibilidades Educativas no Museu da Água


No dia 29 p.p. a Fundação Pró-Memória de Indaiatuba ministrou no Casarão Pau Preto a primeira oficina de 2016 do projeto Escola do Patrimônio, em parceria com a UNICAMP, projeto que vem, desde 2014, oferecendo oficinas de capacitação para educadores da rede estadual – que têm sido convocados para para participarem dos eventos - e para o público interessado em geral. Nesta terça-feira passada o tema foi ‘Patrimônio Ambiental e História Ambiental' - proposta para o ensino de História e o facilitador foi o Dr. Eduardo Giavara da UFU.



HISTÓRIA AMBIENTAL

A História Ambiental, como tudo o que se refere ao meio ambiente, é relativamente nova e adveio de demandas que analisam a relação que o homem tem com a natureza, relação esta que sabemos ser demasiado predatória, com inúmeros impactos ambientais e mais do que isso, desastres ambientais como testemunhamos, estupefactos, em Mariana (MG) e que permanece impune, acontecendo agora, apenas nas esferas judiciais - enquanto milhares de pessoas ficam sem lugar para morar e mais do que isso, para sobreviver. 

Segundo Gavira, “a História Ambiental pretende reunir  conhecimento e metodologias próprias da pesquisa histórica para investigar as mudanças sociais e econômicas à luz das questões ambientais observando as várias formas de relação do homem com o mundo natural”. A relação do homem com o mundo natural não é uma área de estudo nova, pelo contrário, é antiga, mas antes o foco era outro: era exploratório, quase sempre o resultado do trabalho era aplicado do ponto de vista econômico. Agora é diferente: do ponto de vista educativo, busca-se a relação que o sujeito tem com a história  ambiental para, a partir dessa intersecção entre ele e o mundo natural que o rodeia, inclusive através de sentimentos e relações de pertencimentos, tentar superar essa relação predatória e transformá-la em preservacionista, respeitosa, sustentável.


PATRIMÔNIO AMBIENTAL

Gavira destacou que o patrimônio “é o conjunto de bens materiais e imateriais que podem representar a história de uma localidade ou comunidade; bens esses que carregam em si valores e representações acerca do passado, das tradições, costumes, bem como modos de (re) interpretar a realidade”. O patrimônio pode ser histórico, cultural e ambiental. 

O professor Lauro Ratti, presidente do Conselho de Preservação da FPMI e professor de História da EEPSG Profª Annunziatta Leonilda Virginelli Prado citou a relação emocional que várias gerações possuem com a Represa Cupini, onde, em seu entorno, foi construído o Museu da Água que está para ser inaugurado nos próximos dias. "Íamos de bicicleta até o local, bebíamos água das nascentes”. Essa lembrança do professor Lauro é um precioso exemplo de insight de “pertencimento”. É justamente esse sentimento, essa relação de pertencer a História de um local que faz com que possamos retirar uma pessoa, um aluno, um educando, do seu mundo fechado, para transformá-lo em um cidadão ativo, participante, preservacionista.

_ O que você faz para preservar esse local? E a água? A Fauna? A Flora?

A partir de um sentimento íntimo de pertencimento, há inúmeras possibilidades educativas de ampliar a visão de mundo de nossos educandos e é isso (também) que a Oficina do Patrimônio tem buscado ensinar e aprender com os educadores de Indaiatuba e região.

Gavira citou a seguinte definição de Halbwawachs: “memória é a construção mental que fazemos de referências e lembranças que vivemos coletivamente e nossa participação representa um ponto de vista da memória do grupo, isto é, da memória coletiva.”

Ao visitarmos o Museu da Água, que abrirá em breve, com certeza teremos insights emocionais como teve o professor Lauro ao narrar sua infância na Represa Cupuni. Nos reconheceremos naquelas imagens, naquelas histórias, ali estarão nossos pais, nossos avós, nossos bisavós, nossas famílias de alguma forma. Saberemos que aquela memória exposta naquele museu é também, a minha memória, e sendo assim, saberei, que tenho que agir para que a memória coletiva do futuro se orgulhe do sujeito que eu fui hoje. E isso vale para todos que querem construir uma outra história ambiental fantástica para o futuro, muito diferente da que testemunhamos em Mariana.

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