sexta-feira, 27 de abril de 2012

O Crime do Poço - Capítulo 2 - A Imigração Italiana

Antes de 1870, a vinda de italianos para o Brasil pode ser considerada numericamente insignificante. Os irmãos genoveses Adorno, por exemplo, vieram com Martim Afonso de Sousa, o primeiro capitão-mor designado para iniciar a colonização da colônia portuguesa na América.


Para tentar defender as riquezas dessa terra, que por direito dado através do Tratado de Tordesilhas era sua, Portugal decretou em 1591 que todos os portos do Brasil estariam fechados a qualquer estrangeiro, principalmente piratas e corsários. A medida não impediu totalmente o saque das riquezas do território brasileiro, feito principalmente por franceses, ingleses e holandeses, mas restringiu de certa forma, a vinda de colonizadores estrangeiros que chegavam apenas modestamente, em pequeno número, como marinheiros, viajantes, cientistas e mercadores advindos de vários países europeus, entre eles a Itália.

Outros poucos italianos vieram para cá como membros da Igreja, caso de alguns padres jesuítas, sendo o mais célebre deles, o padre Giovanni Antonio Andreoni, nascido em Lucca, na Toscana em 1706, que publicou o livro Cultura e Opulência no Brasil pelas suas Drogas e Minas, sob o pseudônimo de André João Antonil.

As poucas famílias italianas que vieram para trabalhar em engenhos de açúcar, também podem ser consideradas como casos isolados, como os Dória, Cavalcanti e Accioli.

Já em 1820 e 1837 registraram-se duas correntes emigratórias italianas forçadas: na primeira vieram alguns “facínoras”  (1) em consequência de longa negociação feita entre a corte brasileira e a corte das duas Sicílias. Na segunda vieram condenados políticos, obrigados pelo Estado Pontifício a exilarem-se a fim de aliviar a superpopulação das prisões do Vaticano. Ao lado desses dois grupos, houve outra corrente entre 1820 e 1848, só que esta em caráter espontâneo. Neste período veio o médico Líbero Badaró e Giuseppe Garibaldi , (2) o “herói de dois mundos.”

A partir da década de 1870 a corrente imigratória para o Brasil se intensificou e até 1907 entraram no Brasil mais de 2.300.000 imigrantes, sendo que a maioria – cerca de 1.200.000 – era de italianos que vieram para o estado de São Paulo (3) , o que assegurou a produção de café e mais tarde ajudaria a viabilizar a implantação da indústria. Desse total, temos hoje aproximadamente 25.000.000 italianos e descendentes no Brasil . (4)


FATORES DE ATRAÇÃO

Inicialmente, a política imigratória do governo brasileiro teve como fio norteador o povoamento do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com o objetivo de proteger e defender a fronteira sul do Império. O direito de trazer imigrantes era apenas do governo e medidas adotadas por D. João VI e por seu filho D. Pedro I refletiram que estavam preocupados em perder terras para a Argentina, Paraguai e Uruguai. Neste primeiro momento, a doação de terras feita pelo governo imperial foi um forte fator de atração. Ali, ao contrário dos grandes latifúndios monocultores de café, onde os colonos italianos lavravam a terra para produzir este único produto para exportação, foram instaladas pequenas colônias de povoamento, fundamentalmente produtoras de gêneros diversos necessários ao consumo próprio.




Família Boff com a produção diversificada em Caxias do Sul (SC) final do século XIX
Foto capturada no site http://www.fotostorica.it em setembro de 2007




Muitos italianos, oriundos principalmente das províncias venetas, vieram para essa região, onde fundaram as cidades de Urussanga (1778), Criciúma (1880) e Nova Veneza (1892). Trabalhavam na agropecuária de subsistência, na exploração da madeira, manufatura de instrumentos agrícolas, processamento de cereais e comércio da produção excedente.


Em pouco tempo esse núcleo cresceu

“...para a conquista do oeste catarinense e oeste do Paraná... [não sem antes organizarem colônias que se transformaram em prósperos municípios, como] ...Içara, Turvo, Meleiro, Siderópolis, Treviso, Jacinto Machado, Maracajá, Orleans, Lauro Muller, Sangão, Morro Grande e tantos outros... [dando] enorme impulso a urbanização catarinense ”. (5)



Escola Italiana di Rio Pio em 1914, da colônia de Nova Veneza (atual Nova Treviso – SC)
Foto capturada no site http://www.fotostorica.it em setembro de 2007

Essa fórmula usada desde o tempo de D. João VI, deu certo na medida em que atraia estrangeiros para o povoamento e servia – mesmo que parcialmente - a uma política demográfica. Mas não funcionou para atraí-los para a lavoura monocultura de café, que substituiu o açúcar como o principal produto de exportação após 1840. Os grandes cafeicultores das elites agrárias tinham interesse nos emigrantes como braço para a lavoura do café e este interesse aumentou com a proibição do tráfico de escravos (1850) e com o crescimento da campanha pela abolição da escravatura.

Assim, o governo passou a dividir com a iniciativa privada o interesse pela imigração, iniciativa que ganhou força com a regulamentação da Lei de Terras em 1854, que aboliu a doação de terras para os imigrantes estabelecendo a compra como única forma de posse.


Em 1886 alguns fazendeiros paulistas uniram-se e fundaram a Sociedade Promotora da Imigração que se tornou responsável, junto com o governo da província de São Paulo, em promover meios para facilitar a vinda de imigrantes. O governo imperial emprestava dinheiro, “em média dez contos de réis, que os latifundiários devolveriam em seis anos, sem juros. Com esse dinheiro, contratavam empresas para aliciar e transportar imigrantes europeus ”. (6)

Eram atraídos principalmente pelas “...propagandas, onde o Brasil era retratado como sendo um paraíso. Cartazes, folhetos, livros e fotografias foram distribuídos na Europa, através de agências contratadas, visando estimular a vinda de imigrantes .” (7)

A Sociedade Promotora da Imigração também recebeu subsídios para construir hospedarias para receber e alojar imigrantes nos seus primeiros dias no Brasil. Em dezembro de 1878 foi instalada uma hospedaria no bairro de Santana e em março de 1882 foi a vez da hospedaria no bairro Bom Retiro, que se mostraram insuficientes para a demanda que só crescia. Em junho de 1887 começou a funcionar a Hospedaria de Imigrantes no bairro do Brás, que contava com “...lavanderia, cozinha, pavilhão de desinfecção de roupas, farmácia, laboratório, enfermaria, hospital, capela, correios, uma estação de trem ”. (8)

“A propaganda intensa feita pelos agentes e companhias de navegação, promessas sedutoras e numerosas vantagens oferecidas – moradia, alimentação, salário e a possibilidade de compra de terras – juntamente com o financiamento das passagens influenciaram a emigração voluntária de muitos europeus ”.(9)


Colonos italianos chegando à Hospedaria de Imigrantes no Brás, no final do século XIXFoto capturada em http://www.projetoimigrantes.com.br/ em agosto de 2007.

Os colonos – como eram chamados, eram contratados na Europa e trazidos para as fazendas de café. Tinham sua viagem paga, assim como o transporte até as fazendas. Essas despesas, entretanto, entravam como adiantamento feito ao colono pelo proprietário, assim como, igualmente, lhe era adiantado o necessário à sua manutenção, até que ele pudesse se sustentar. Vendido o café, o fazendeiro era obrigado a entregar aos colonos parte lucro líquido.



O trabalho dos imigrantes nas fazendas de café da província de São Paulo era realizado de sol a sol. Tinham várias tarefas, desde a derrubada da vegetação nativa, plantio, colheita, beneficiamento até o despacho do café. Mulheres e crianças também trabalhavam e a família ganhava pelo número de pés de café que cuidavam. Também era facultado o plantio, em certos locais pré-determinados pelo fazendeiro, dos mantimentos necessários ao seu sustento da família. Moravam nas “colônias” das fazendas, onde tinham que ficar, por contrato, por um determinado tempo, geralmente um ano. Inclusive, o colono não podia abandonar a fazenda sem ter previamente comunicado por escrito a sua intenção de retirar-se, e só o poderia fazer após saldar todos os seus compromissos.

Além das casinhas dos colonos, geralmente a fazenda de café contava com a sede geralmente feita de taipa de pilão, com larga fachada e com muitas janelas. Havia também senzalas, moradias de feitores ou administradores, locais destinados à guarda de equipamentos, depósitos de arreios e carros de boi, paióis, horta, chiqueiros, jardins e, é claro, a plantação de café, a tulha e o terreiro de secagem.


Fazenda de café Santa Silveira, s/d.  - Álbum Vista de São Paulo - DAESP

Assim como na região sul, muitos municípios do estado de São Paulo, tiveram um considerável desenvolvimento econômico a partir da implantação do núcleo colonial (Colônias Oficias), a maioria próxima de estradas de ferro, como por exemplo: São Caetano (em São Paulo, 1877), Sabaúna (Mogi das Cruzes, 1889), Cascalho (em Limeira, 1885), Canas (em Lorena, 1885), Quirim (Taubaté, 1890), Nova Veneza (Campinas, 1910) e outros. (11) 

FATORES DE EXPULSÃO

Aliados aos fatores de “atração” no Brasil, diversos fatores de “expulsão” podem ser elencados na Europa e mais especificamente na Itália, de onde partiu a família De Luca: crescimento populacional, unificação do país, pequena área territorial, topografia acidentada que dificultava a expansão da agricultura numa época de restrita tecnologia, razões políticas e pessoais.

A Península Itálica era constituída por um grupo de antigas províncias habitadas por vários grupos étnicos, com dialetos e aspectos culturais distintos. No período entre 1860 e 1870, após várias guerras, estas províncias, entre elas o Reino de Sardenha, Lombardia, Vêneto, Reino das Duas Sicílias, Ducado de Módena e Reggio, Toscana, Ducado de Parma e Estados Pontifícios, uniram-se formando o reino da Itália, cuja capital passou a ser Roma. O governo unificado tratou logo de taxar serviços, construir obras públicas e criar novos impostos. Pagavam-se impostos sobre quase tudo, “havia impostos sobre os produtos que os agricultores cultivavam para o seu próprio consumo e até mesmo pela posse de animais domésticos .”(12)  A terra também passou a ser tributada e os pequenos proprietários que não perdiam sua plantação por causa das dívidas, passavam a oferecer seus produtos a preços inferiores aos de mercado. Empobrecidos, humilhados e endividados, alguns ainda tentavam ir para as cidades, passando a conviver com outros problemas: desemprego, marginalidade e fome.

Esse processo de unificação também chamado de Risorgimento escancarou ainda uma grande discrepância: o processo de industrialização da região Norte, enquanto o Sul tinha sua economia fundamentalmente baseada na agricultura de subsistência, com inexpressivo e quase inexistente comércio. O capitalismo industrial avançou no Norte com ferrovias, túneis, fábricas e novas técnicas. Ricos proprietários de terras passaram a usar as extensões exclusivamente para criar carneiros que abasteciam com a lã as crescentes indústrias, expulsando os poucos camponeses assalariados.

Para o governo unificado, que incentivou esse processo, a emigração passou a representar a única possibilidade de sobrevivência - não só dessa massa formada principalmente por uma multidão de camponeses, embora houvesse operários, artesãos, pequenos comerciantes e industriais - mas também para a outra parcela da população, que ficou na Itália: “uma parte do povo precisava partir para que a outra pudesse sobreviver .” (13) 

“Deserdados na Itália que acabara de se unificar, enganados pelo império do Brasil que os largara a própria sorte, eles sobreviveram, trabalharam a terra, mantiveram a fé e guardaram no fundo da alma a saudade da terra distante. A mágoa pelo abandono só era notada nos longos suspiros ou no olhar distante, meio perdido, que caracteriza o imigrante exilado da sua terra, buscando em outros lugares a oportunidade que a Pátria não deu .” (14) 


OS EMIGRANTES DE LUCA

 Foi desse cenário da história da Península Itálica que partiu Modesto De Luca, com seus pais, em 1893.


A irmã Elisabete, a mãe Vincensa Martinelli, o irmão Nicola, o pai Modesto De Luca, Domenico (com aproximadamente 12 anos de idade) e o irmão Antônio.
Foto cedida pela família especialmente para ilustrar o livro "O Crime do Poço"

 

Mas não foi em seu ofício que o Sr. Modesto ficou trabalhando no bairro do Brás. Três meses depois da chegada da família em 1894, (16) resolveu tentar a sorte negociando com cereais. Ao que parece foi bem sucedido, pois, com o passar dos anos, não querendo que o filho Domenico crescesse ocioso, pensou - e com recursos pôde aplicar o planejado - em mandá-lo para a Itália, a fim de aprender o ofício de seleiro, com o que o filho concordou de boa vontade.


Segundo relato de Márcia De Luca (17) , o Sr. Modesto De Luca...



“...trouxe uma imagem de São Vito Mártir (ver anexo III) para o Brasil em sua primeira vinda para cá. Assim como ele, outros imigrantes de Polignano a Mare que se estabeleceram nesse bairro também eram devotos de São Vito Mártir e fundaram a Associação Beneficente São Vito Mártir em 1919, que é responsável pela execução de uma das festas mais tradicionais da cultura italiana em São Paulo”.


OS IMIGRANTES ITALIANOS EM INDAIATUBA

Indaiatuba também recebeu muitas famílias italianas que migraram “expulsos” da Itália e “atraídos” para o Brasil nas condições descritas. Foi o caso (17) de Adriana Barnabé (que chegou em 1885), Lazareno e Luiza Belli Boldrini (1901), Angelo e Hermídia Borsari (1891), Júlio Candello, Antonio e Maria Rosa Milani Ciciliato (1891), Luiz Coppini (1880), Nicola e Maria Banone D´Ercoli (1898), Luigi e Ana Danieli França (1890), Paschoal e Rosa Marino Limongi, Vincenzo Vittório e Pacífica Lui (1888), Gáspero e Tereza Mattioni, os irmãos Napoleão, Maximiliano, Carlos e Benevenuto Paratello, Ernesto Pedrina, Paschoal e Rosa Beatrice Petrilli (1898), Angelo e Próspera Prandini, os irmãos Antonio e Carlos Talli, José e Maria Tancler, Carlos e Maria Ferri Zerbini e muitos outros. (18) (19)


Essas famílias trabalharam muito no país que os adotou, principalmente nas roças de café e milho da antiga Indaiatuba. Pais, mães e filhos pequenos labutaram de sol a sol, e fizeram crescer muitas propriedades rurais, como por exemplo a Fazenda Engenho D Água, Fazenda Boa Vista, Fazenda Quinta Paulista, Fazenda Itaguaçu, Fazenda Engenho Pau D Água, Fazenda Pau Preto, Fazenda Barroca Funda, Fazenda Bela Vista, Fazenda Sapezal, Fazenda Taipas dos Jesuítas, Fazenda Vila Mariana, Sítio Recreio, Sítio Solidão, Sítio Lagoa Preta. De colonos, alguns se transformaram em donos das terras.

Todos eles, imigrantes que vieram para a região sul do Brasil que trabalharam nos pés de café, que ficaram no Brás ou que vieram para Indaiatuba possuem uma história onde vários fatos são únicos. Todos eles viveram aventuras e desventuras, decepção e renovação, tristeza e esperança. Araram a terra, colheram os frutos e pouco gozaram do lucro. Desbravaram sertões, construíram casas e ergueram cidades. Fizeram suas ferramentas, educaram seus filhos, edificaram capelas, igrejas e escolas. Luta, perseverança, saudade, revolta e esperança; sentimentos muitas vezes contraditórios, que fortaleceram essa brava gente. Que de tão valente enfrentou muito trabalho, sem luxo e sem lazer em ambientes de trabalho muitas vezes hostis e autoritários. Foram – e ainda são - camelôs, mecânicos, artífices, funileiros, sapateiros, fundidores, moveleiros, gráficos, forjadores, serralheiros, estampadores, carroceiros, barbeiros. Foram operários e empresários. Educadores, padres, médicos, advogados.

Cantinas, pizzarias, o vinho e pão italiano. Bocha, malha, tômbola. Suas marcas e tradições, seu legado cultural, a música lírica, os hábitos alimentares, fazem com que não seja exagero afirmar que parte do Brasil fez-se italiano. Mas o expressivo número de descendentes fez-se brasileiro, vivendo hoje os desafios do século XXI.

Muitos cuidam dos fatos passados, preservam as raízes; mas vivem no presente e o fortalecem com a identidade histórica. Brasileiros agora são, e a profecia da canção Itália bella, mostrati gentile, que tão bem retratou o espírito italiano dos emigrantes do século XIX se cumpriu: a maior parte já não se lembra de retornar...


Itália bela, mostre-se gentil
e os filhos seus não a abandonarão,
senão, vão todos para o Brasil,
e não se lembrarão de retornar.
Aqui mesmo ter-se-ia no que trabalhar
sem ser preciso para a América emigrar.
O século presente já nos deixa,
o mil e novecentos se aproxima.
A fome está estampada em nossa cara
e para curá-la remédio não há.
A todo momento se houve dizer:
eu vou lá, onde existe a colheita do café.


Itália bella, mostrati gentile

e i tuoi figli non ti abbandoneranno,
Se no, tutti in Brasile andranno
E non si ricorderanno più di tornar.
Anche qui dovrebbe esserci da lavorare,
Senza andare in America a emigrare.
Il secolo presente già ci lascia,
Il mille e novecento si avvicina,
La fame è impressa nella nostra faccia
E medicina non c'è per curarla.
Ogni momento si sente dire:
Io vado là, dove c'è la raccolta del caffè.

 


.....oooooOoooo.....


(1) TRENTO, Ângelo. Do outro lado do Atlântico: um século de imigração italiana no Brasil. São Paulo: Nobel: Instituto Italiano de Cultura di San Paolo: Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro, 1988.

(2) Giuseppe Garibaldi nasceu na França em 4 de julho de 1807 e faleceu em Caprera, na Sardenha, Itália, em 02 de junho de 1882. Foi um guerrilheiro que lutou contra a tirania, tanto na Europa, como na América, participando da Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul.

(3) Memorial do Imigrante (SP- Brasil). Histórico da Hospedaria: Links de Estatística. Capturado em julho de 2007: http://www.memorialdoimigrante.sp.gov.br/historico/e3.htm

(4) 25.000.000 é o número estimado citado pela fonte: Presenza italiana in Brasile. Embaixada da Itália, 2000. Já segundo o Jornal Ítalo Brasileiro, ano 1, no. 1, 1996, p. 08, citando quadro divulgado pelo Ministério das relações Exteriores Italiano, esse número é de 22.753.000.

(5) DE LUCA, Derlei Catarina. Dando um Futuro ao Nosso Passado nas Comemorações dos 130 anos da Presença Veneta em Santa Catarina. Tribuna de Criciúma (SC). Agosto de 2007.

(6) IOTTI, Luiza Horn. Imigração e Colonização: artigo publicado no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2003

(7) FRANCESCO Nelson Di. Imigração Alemã no Brasil. SP. Memorial do Imigrante/Museu da Imigração, 2000, p.7

(8) FREITAS, Sônia Maria de. E chegaram os imigrantes... O Café e a imigração em São Paulo. São Paulo, 1999. p.47

(9) RODRIGUES Ondina Antônio. Imigração Italiana no Estado de São Paulo. São Paulo: Memorial do Imigrante/Museu da Imigração, 2006, p.8

(10) DE LUCA, Derlei Catarina. Dando um Futuro ao Nosso Passado nas Comemorações dos 130 anos da Presença Veneta em Santa Catarina. Tribuna de Criciúma (SC). Agosto de 2007.

(11) FREITAS. 1999. p. 56

(12) RODRIGUES. 2006, p.8

(13) Id. 2006, p.6

(14) DE LUCA, 2007.

(15) No final de 1960 o jornal indaiatubano Tribuna de Indaiá publicou durante 04 semanas consecutivas, todos os domingos, a tradução do livro (encarte?) “Domenico De Luca Barbaramente Assassinado em Indaiatuba” em alusão ao 53º. aniversário do Crime do Poço. O livro, originalmente escrito em italiano, foi traduzido pelo Sr. Raffaello Fantelli, que nos informou em abril de 2007 que ele chegara ao jornal provavelmente pelas mãos do antigo proprietário, Sr. Renato Talli. Os irmãos Manoel Ferreira de Miranda e José Luís da Silva Miranda informaram, em maio de 2007, que infelizmente não possuem nenhuma referência atual sobre o livro. Assim a Tribuna de Indaiá será citada como fonte toda vez que informações advindas desse livro forem citadas.

(16) Informações da Tribuna de Indaiá – 1960.

(17) Filha do Sr. Paschoal De Luca, por sua vez filho de Antonio De Luca, irmão de Domênico de Luca.

(18) SILVA, Denise Stein R. Famílias Tradicionais e Ilustres Indaiatuba. 1997. Novo Enfoc Editora

(19) Pós escrito: No Bairro Tombadouro, estabeleceram-se as famílias italianas Ratti, Mazzetto, Pietro Bom e outros. (Informação de Leca Pietro Bom)

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