A vegetação de fundos de vales (matas justapostas aos rios e ribeirões, brejos, matas de brejos, lagoas) é especialmente suscetível a essas ações, às quais se somam ainda: construção de lagoas de uso agrícola e piscícola e de reservatórios para geração de energia e suprimento de água, assoreamento, drenagem e aterragem e estabelecimento de plantas invasoras exóticas.
Por vários motivos é necessária a recuperação de parte das florestas outrora existentes na bacia do rio Jundiaí, tributário do rio Tietê, em nossa cidade de Indaiatuba. Além de cumprir legislação estadual e federal, podemos citar os seguintes:
1) preservar a diversidade florística (vegetal) própria da região;
1) preservar a diversidade florística (vegetal) própria da região;
2) oferecer abrigo e alimento à fauna silvestre: mamíferos, aves (incluindo migratórias), répteis, anfíbios, peixes e invertebrados;
3) propiciar o aumento das populações das espécies nativas, vegetais e animais, reduzindo os riscos de extinção total ou regional;
4) propiciar a manutenção dos processos hídricos naturais, aumentando a infiltração das águas pluviais (das chuvas) e reduzindo os escoamentos superficiais (enxurradas);
5) estabilizar as margens do rio Jundiaí, reduzindo o desbarrancamento na ocorrência de torrentes; aumentar a produção de água, reduzindo as secas estivais (no inverno);
6) aumentar a estabilidade das encostas e reduzir a erosão das terras nas encostas servidas pelos cursos-d’água;
7) reduzir o assoreamento dos cursos-d’água e assim prolongar a vida útil das barragens a jusante;
8) reduzir a poluição dos cursos-d’água por produtos utilizados na agricultura;
9) propiciar a utilização das florestas como recursos pedagógicos para a prática da educação ambiental;
10) interconectar áreas naturais ainda existentes, garantindo a circulação livre dos animais silvestres e o fluxo gênico vegetal (dispersão do pólen e das sementes);
11) manter populações estáveis de plantas de interesse humano (medicinais, fornecedoras de madeira, fibrosas, ornamentais e outras) e de microrganismos de interesse industrial; 12) preservar a qualidade e o volume de água para abastecimento humano, agrícola e industrial;
13) aumentar as áreas apropriadas para abrigo de predadores naturais de pragas agrícolas e;
14) garantir recursos naturais apropriados para exploração do turismo ecológico. Celso do Lago Paiva (1) fez um levantamento botânico sistemático nas florestas ripárias nos municípios de Indaiatuba, Campinas e Itu.
Constatou quais são as espécies arbóreas e arbustivas (pioneiras ou secundárias) que devem ser utilizadas para a recomposição da floresta ciliar em nossa cidade (e citada região). São elas:
3) propiciar o aumento das populações das espécies nativas, vegetais e animais, reduzindo os riscos de extinção total ou regional;
4) propiciar a manutenção dos processos hídricos naturais, aumentando a infiltração das águas pluviais (das chuvas) e reduzindo os escoamentos superficiais (enxurradas);
5) estabilizar as margens do rio Jundiaí, reduzindo o desbarrancamento na ocorrência de torrentes; aumentar a produção de água, reduzindo as secas estivais (no inverno);
6) aumentar a estabilidade das encostas e reduzir a erosão das terras nas encostas servidas pelos cursos-d’água;
7) reduzir o assoreamento dos cursos-d’água e assim prolongar a vida útil das barragens a jusante;
8) reduzir a poluição dos cursos-d’água por produtos utilizados na agricultura;
9) propiciar a utilização das florestas como recursos pedagógicos para a prática da educação ambiental;
10) interconectar áreas naturais ainda existentes, garantindo a circulação livre dos animais silvestres e o fluxo gênico vegetal (dispersão do pólen e das sementes);
11) manter populações estáveis de plantas de interesse humano (medicinais, fornecedoras de madeira, fibrosas, ornamentais e outras) e de microrganismos de interesse industrial; 12) preservar a qualidade e o volume de água para abastecimento humano, agrícola e industrial;
13) aumentar as áreas apropriadas para abrigo de predadores naturais de pragas agrícolas e;
14) garantir recursos naturais apropriados para exploração do turismo ecológico. Celso do Lago Paiva (1) fez um levantamento botânico sistemático nas florestas ripárias nos municípios de Indaiatuba, Campinas e Itu.
Constatou quais são as espécies arbóreas e arbustivas (pioneiras ou secundárias) que devem ser utilizadas para a recomposição da floresta ciliar em nossa cidade (e citada região). São elas:
- Alecrim-de-campinas
- Amendoim-do-campo
- Angicos
- Araribá-amarelo
- Araticum-cagão
- Aroeira-brava
- Aroeira-pimenteira
- Banana-de-macaco
- Branquinho
- Canafístula
- Canelinha
- Capixingüi
- Chal-chal
- Corticeira
- Crindiúva
- Embaúba
- Embiruçu
- Fruta-de-sabiá
- Gameleira
- Gerivá
- Grão-de-galo
- Guaçatonga
- Guanandi
- Ibirapuitá
- Ingá
- Jangada-brava
- Jatobá
- Jenipapo
- Jequitibá
- Lixeira
- Louro-pardo
- Louveira
- Mamica-de-porca
- Mutamba
- Paineira
- Pata-de-vaca
- Pau-d´alho
- Pau-d´óleo
- Pau-jacaré
- Pau-marfim
- Pessegueiro-bravo
- Pindaíba
- Pombeiro
- Primavera-arbórea
- Saguaraji-amarelo
- Sananduva
- Taiúva
- Tapiá-guaçu
- Timboúva.
(1) Fonte: PAIVA, Celso do Lago, 2003. Projeto "Recomposição de florestas ciliares na bacia do rio Jundiaí no município de Indaiatuba, São Paulo". Parceria Fundação Pró-Memória de Indaiatuba/ Secretário Municipal de Serviços Urbanos da Prefeitura de Indaiatuba/ CPFL Geração de Energia S/A. Indaiatuba, Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, 18 p., il.
Eliana Belo:
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
A respeito de nossas Indaiás (desaparecidas ou quase extintas) seria muito interessante o Governo executivo e legislativo criarem um grupo de pesquisa para a reprodução da espécie, solicitando os auspícios de centro de pesquisas específicos para tal (acadêmicos ou não) e fornercer como outras cidades incentivos governamentais (por exemplo: desconto no IPTU para quem cultivar Indaiá em sua propriedade).
\o/ Gentil Gonçales Filho
Professor
Eliana parabéns pela iniciativa que só faz engrandecer nossa cidade e nosso meio. Sou do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Indaiatuba e colocamos nosso viveiro de mudas a disposição para doação destas (muitas nativas que constam em sua lista)Maiores informações pelo fone (19)3801-8834.
ResponderExcluirParabéns...
ADRIANO MAYORAL