quarta-feira, 20 de agosto de 2025
Curso de Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
Paulo Antônio Lui
Conheci Paulo Antônio Lui em 1992, quando o entrevistei porque o Shopping Center Indaiatuba, o atual Jaraguá, iria inaugurar no ano seguinte sem a previsão de um cinema.
Indaiatuba não tinha uma sala de exibição desde 1989, quando o Cine Alvorada, localizado onde é hoje o Magazine Luiza, e que era de propriedade da família Lui, fechou as portas. Ele me explicou que o shopping tinha pedido muito alto para instalar um cinema lá, e lamentava que a cidade ia continuar sem esse fundamental equipamento de cultura e lazer.
O banco que iria ocupar a entrada da Rua Humaitá acabou desistindo, deixando um vazio no lugar. Chegou-se num acordo e o Cine Topázio começou a nascer, com projeto do meu amigo Bacelar, no Cineclube Barão, de Campinas. Hoje, o Topázio Cinemas é a âncora do Shopping Jaraguá e uma das principais atrações do Polo Shopping.
Paulo Antônio Lui faleceu na última sexta-feira, dia 8, após uma convalescência por conta de um câncer terminal, e ele optou por ficar cercado pela família.
Sua contribuição para o desenvolvimento – sim, porque nenhuma cidade se desenvolve sem cultura e lazer – não se restringe ao fato dele ter sido proprietário do Cine Alvorada (1963-1989) e do Topázio Cinemas (1993 até hoje). Por si só já seria algo relevante uma empresa local ser a exibidora, já que as demandas do público são mais facilmente atendidas (por exemplo, a manutenção dos filmes legendados, as parcerias com empresas e Prefeitura), mas as diversas ações que fogem do mero empreendedorismo (leia-se, fazer dinheiro).
A Manhã Nostálgica chegou à sua 108ª edição no mês passado, e foi a única vez que “seu” Paulo não compareceu. Além de exibir um filme antigo de graça para convidados, tinha café da manhã e frequentemente havia atração musical. Na mesma linha, a Sessão Bang Bang se dedicava ao western, mas aí, com ingresso em troca de um quilo de alimento não-perecível ou leite longa vida destinados a entidades assistenciais,
O Festival de Cinema Italiano acontece mais ou menos anualmente e traz produções atuais e da era de ouro de Cinecittá, a Hollywood romana. Além dos filmes, sempre tem sorteio de brindes e atrações musicais.
Finalmente, eu e o Antônio da Cunha Penna vagávamos pela cidade com nosso Cineclube, passando filmes que gostávamos em locais como a sede do Madrigal Cantátimo, o Colégio Monteiro Lobato e a Livraria Vila das Palmeiras, inicialmente em VHS, depois de DVD. Em 2005, a Topázio Cinemas, na pessoa do Paulo Celso Lui, nos convidou a fazer uma sessão cineclubística às terças numa das salas no Shopping Jaraguá.
Junto com o Paulinho, escolhíamos um lançamento no segmento filme de arte, ele seria exibido e em seguida coordenaríamos um bate-papo com os que se dispusessem a ficar após a sessão. A ideia era formar um público que buscasse a Sétima Arte além do entretenimento mais convencional.
“Seu” Paulo teve o carinho de registrar todas as sessões do Cineclube, hoje batizado de Indaiatuba, e compilar as informações em livros, com os quais fomos presenteados.
A iniciativa deu certo, e hoje em todas as terças, fora das temporadas de blockbusters, um filme alternativo é exibido no Cineclube, Assista Mulheres (com temáticas feministas) e Cine Cult. Nem Campinas, com suas duas grandes universidades, oferece isso.
Poderia falaz ainda do papel de Paulo Antônio Lui no patrocínio não só de audiovisuais, mas de peças e outras iniciativas, mas fico no que eu acho que teve um alcance maior, a ponto de, com toda a justiça, o Shopping Jaraguá homenageá-lo dando seu nome à praça da fonte, quando tento o mall, quanto o Topázio Cinemas completaram 30 anos, em 2023.
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
História do Tempo Presente - Câmara Municipal de Indaiatuba 19a. Sessão Ordinária 04/08/2025
A Primeira Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Indaiatuba, realizada hoje, segunda-feira, 4 de agosto, foi marcada por pautas de destaque e temas de interesse público, dignos de registro na História do Tempo Presente - um campo da história que foca acontecimentos recentes presentes na memória social e com impacto no mundo atual.
Agosto Lilás
Agosto Lilás é uma campanha nacional brasileira dedicada ao combate à violência contra a mulher. Acontece durante todo o mês de agosto e tem como principal objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres, além de divulgar a Lei Maria da Penha, que completa aniversário em 7 de agosto. Embora o Agosto Lilás não faça parte do Calendário Oficial de Indaiatuba (que você pode ler aqui) a Prefeitura Municipal divulgou vários painéis publicitários pela cidade com conteúdos relevantes para o enfrentamento da violência, o que pode colaborar na informação da população sobre os direitos das mulheres, incentivar as denúncias e ajudar a transformar a cultura de tolerância à violência. Ao dar visibilidade ao tema, essas ações podem fortalecer redes de apoio e mostrar que a violência não é um problema individual, mas uma responsabilidade coletiva. Ponto para a Prefeitura.
Neste cenário, o assunto foi pautado por dois vereadores do sexo masculino, cada um deles líderes das bancadas de Oposição e Base consecutivamente, o que demonstra o interesse comum e urgente da temática:
1. O vereador líder da Oposição Du Tonin reconheceu a importância do programa governamental Caminho das Rosas e da Casa das Rosas, mas fez uma denúncia relevante em sua Indicação 1772 (leia o conteúdo completo aqui). O vereador narrou que a Prefeitura Municipal contratou, há mais de um ano, um curso - sem licitação e no valor de vinte mil reais - para capacitar funcionários de áreas diversas para que aplicassem o programa "Homem SIM, Consciente TAMBÉM". O curso foi ministrado e divulgado nas redes sociais da prefeitura, mas nunca foi aplicado.
Os multiplicadores formados possuem capacitação para, entre outras ações, prover encontros com homens denunciados por violência doméstica para que não reincidam na agressão. Esses homens são obrigados a participar de um processo de reeducação e já há estudos comprobatórios sobre a promoção de mudanças. Ou seja: é uma forma eficaz de impedir o feminicídio e neste mês, mais ainda, há de se esperar uma reação imediata da Prefeitura e dos responsáveis pelo Projeto em resposta à esta Indicação.
2. O vereador líder da Base do Governo, Luiz Alberto 'Cebolinha' Pereira apresentou, em sua Indicação 1770 (leia o conteúdo completo aqui) uma sugestão para que o Prefeito providencie junto a secretaria competente o transporte público gratuito às vítimas de violência doméstica. O vereador justificou que "uma das principais barreiras enfrentadas pelas vítimas de violência doméstica é a dificuldade de acesso aos órgãos de segurança pública para dar conhecimento da violência sofrida, especialmente quando se trata de áreas com pouca infraestrutura de transporte. A falta de recursos financeiros, a dependência do agressor e o medo de represálias são alguns dos fatores que torna ainda mais difícil para as vítimas buscarem ajuda e romper o ciclo da violência. Nesse sentido, propomos a implementação de transporte gratuito, integral e contínuo para às vítimas de violência doméstica, seus dependentes e as testemunhas, como uma medida de proteção integral a ela, isto é, proteção por parte da família, da sociedade e do Estado".
Embora possa parecer uma iniciativa simples diante do alarmante aumento dos casos de violência contra as mulheres, é importante reconhecer que cada passo representa um avanço significativo no fortalecimento de Políticas Públicas que demandam urgência e qualificação. A oferta de transporte público gratuito proposto pelo vereador Cebolinha é essencial para mulheres vítimas de violência doméstica, pois amplia o acesso a serviços de proteção, apoio psicológico e assistência jurídica, além de promover o fortalecimento de sua autonomia e garantir maior segurança.
A Escola 'sem' Partido na prática e a puerilidade dos dois novos vereadores
Embora o movimento Escola sem Partido tenha sido declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, seus efeitos se estenderam para além do campo jurídico, criando um ambiente de vigilância e intimidação nas escolas. A narrativa difundida pela proposta — a de que professores estariam “doutrinando” alunos — instalou um clima de suspeita que fez parte da comunidade escolar, incluindo pais, alunos e até colegas de trabalho, passar a monitorar conteúdos e falas em sala de aula. Essa pressão, mesmo sem amparo legal, gerou insegurança e incerteza sobre o que poderia ou não ser abordado, levando muitos docentes à autocensura, ainda que os temas estivessem previstos no currículo oficial. Grupos organizados incentivaram gravações, denúncias e exposições públicas, criando mecanismos informais de controle que, na prática, restringem a liberdade de cátedra garantida pela Constituição. Assim, a autonomia pedagógica, que assegura ao professor o direito de escolher métodos e abordagens para ensinar os conteúdos regulamentares, foi gradualmente enfraquecida, comprometendo a pluralidade de ideias e a qualidade do ensino. Por consequência, evidencia-se um aprofundamento das desigualdades: para a maioria dos jovens, que dependem do ensino público, o currículo se torna mais técnico, voltado à disciplina rígida e à preparação para tarefas repetitivas, moldando uma postura de obediência e servilismo. Já a elite econômica segue formando seus filhos - desde criança - para exercer liderança, ocupar cargos estratégicos e influenciar decisões sociais e políticas. Assim, a “Escola sem Partido” não apenas fracassa em seu discurso de neutralidade, mas contribui ativamente para limitar as oportunidades intelectuais e culturais da classe trabalhadora, perpetuando um ciclo de desigualdade social e política.
Um dos mecanismos usados para implementar, na prática, os princípios da “Escola sem Partido” é a instalação de sistemas de vigilância por câmeras, frequentemente justificados com o argumento de “preservar a segurança” de alunos e professores. Embora a segurança escolar seja um tema legítimo, essa justificativa muitas vezes serve como cortina de fumaça para uma função não declarada: monitorar e coibir a atuação docente, especialmente no que diz respeito a conteúdos e abordagens pedagógicas que promovam pensamento crítico e questionamento social.
No caso desta 19a. Sessão, houve uma intensa discussão no Plenário por conta de um Projeto de Lei protocolado por vereador da oposição, que objetivava a obrigatoriedade da instalação de câmeras de monitoramento para registrar imagens e sons (sic!) nas salas de aula, corredores, pátios e cercanias de todas as escolas públicas municipais.
Os confrontos acalorados que não se viam há muito tempo, teve início com o vereador que protocolou o PL, afirmando logo de cara que sabia que as câmeras estavam sendo instaladas pela prefeitura, mas que o ato deveria ser transformado em Lei sob a alegação de insegurança jurídica. Ou seja, o autor da matéria inferiu que a Prefeitura poderia parar a qualquer momento as instalações, a não ser que o PL dele fosse aprovado.
Puerilmente, como uma criança que esconde a bola se o gol não for dela, o dito cujo recorreu a uma afirmação baseada em suposição, ou seja, apresentou como provável ou certa uma consequência — a prefeitura não cumprir o compromisso de Campanha do Prefeito Custódio Tavares — sem dispor de evidências concretas para sustentá-la. Na prática, a criatura utilizou um argumento especulativo para tentar convencer sobre a importância do próprio projeto de lei, construindo sua defesa sobre um cenário hipotético e não sobre fatos ou dados verificáveis. Isso é um tipo de argumento de apelo ao medo ou à incerteza, que tenta influenciar a opinião por meio de uma previsão não comprovada. E ainda teimou, quebrando o protocolo várias vezes para fazer birra, falando e resmungando enquanto os vereadores da base Othniel Harfuch, Luiz Alberto 'Cebolinha' Pereira e Alexandre Peres tentavam explicar - à exaustão - que as câmaras já estão instaladas em 100% das creches e em fase de instalação nas demais unidades.
Para o caldo entornar mais ainda, dois pontos se sucederam:
(1) O vereador Alexandre Peres acusou o autor do PL a usar indevidamente as redes sociais para propagar fake news como estratégia de subsidiar sua inferência sobre a instalação das câmaras. Peres narrou que ele enviou mensagem para todos os vereadores inquerindo como iriam votar. Em seguida, publicou nome a nome de cada um dos edis, concluindo o posicionamento de cada um, mesmo sem receber as respostas. A postura do vereador revela falta de habilidade política e respeito institucional, ao expor publicamente, sem autorização, os colegas que não responderam sobre seu posicionamento na votação, ainda por cima deturpando suas posições. Essa atitude que pode ser classificada como desonesta e oportunista pode ser entendida como forma de manipular eleitores nas redes sociais para obter apoio virtual, pressionando de forma indevida a aprovação de sua pauta, o que compromete o diálogo democrático e a confiança entre os parlamentares.
(2) Quando os ânimos estavam já bem exaltados, a vereadora Clélia dos Santos toma a palavra e declara seu voto contrário a recomendação do Líder da Base Luiz Alberto 'Cebolinha' Pereira que, repito - já havia exaustivamente explicado que a ação já estava sendo feita pela Prefeitura. A surpresa maior não foi ela se posicionar contra seu grupo político, mas a justificativa que deu: "na escola dos meus filhos têm". Desobedeceu a solicitação da liderança do próprio grupo ao qual pertence, justamente na semana na qual foi muito criticada por "nepotismo" por conta de seu esposo ser funcionário comissionado.
Foi dito, ainda, que o "Prefeito Custódio disse para que cada um votasse como quisesse". Se essas palavras realmente foram ditas, podem, sim, serem interpretadas como fraqueza do Prefeito e todo mundo sabe disso.
Aguardemos.
As câmeras não se limitam a registrar situações de risco físico, mas passam a ser instrumento de controle ideológico, intimidando educadores que, temendo interpretações enviesadas de suas aulas, evitam abordar temas fundamentais como desigualdade social, direitos humanos, diversidade e história política, conteúdos fundamentais para a formação cidadã e previstos nas bases curriculares oficiais. Essa vigilância constante cria um clima de autocensura, onde o professor deixa de ser mediador do conhecimento para se tornar um mero transmissor de conteúdos “seguros” e tecnicistas, o que interessa a quem quer limitar a formação cidadã.
Assim, sob o manto de uma política de segurança, o uso de câmeras pode se tornar um instrumento sutil, porém eficaz, para consolidar o projeto de silenciamento e controle que a “Escola sem Partido” representa.
A questão da negritude
As leis municipais, estaduais e federais devem desempenhar um papel essencial na promoção da igualdade racial, mesmo quando algumas possuem um escopo de atuação mais limitado. Cada uma dessas esferas age em níveis distintos, porém complementares, garantindo que o combate ao racismo seja abrangente e eficaz. As leis estaduais abrangem regiões maiores e possibilitam a coordenação de políticas públicas mais amplas, promovendo a uniformidade de direitos e ações em diferentes municípios, além de fortalecer a fiscalização e a execução de políticas afirmativas. Por sua vez, as leis federais estabelecem o marco legal nacional, assegurando direitos fundamentais e impondo punições para práticas racistas em todo o país, além de desenvolver programas estruturantes que impactam a sociedade como um todo.
Já as leis municipais permitem a implementação de ações diretas nas comunidades locais, adaptadas às necessidades específicas de cada cidade, como iniciativas de inclusão e o enfrentamento da discriminação em serviços públicos, educação e cultura. E neste sentido, o vereador Luiz Alberto 'Cebolinha' Pereira apresentou o Projeto de Lei 73/2025 (cujo conteúdo completo você pode ler aqui) que veda a nomeação, no âmbito da administração pública direta e indireta do Município de Indaiatuba, inclusive no Poder Legislativo, de pessoas condenadas por crimes de injúria racial ou discriminação racial.
O Projeto de Lei foi aprovado e segue para a a sanção do prefeito Custódio Tavares. Como já dito, o escopo pode até ser reduzido, mas um ato que impede a nomeação de pessoas condenadas por injúria racial ou discriminação racial na administração pública de Indaiatuba é justificado por fortalecer princípios constitucionais de igualdade, servir como exemplo preventivo à sociedade, garantir um ambiente público inclusivo, reforçar a responsabilidade social do poder público e ampliar a efetividade das normas antirracistas, promovendo justiça e respeito à diversidade no serviço público.
Mesmo as leis que atuam em um âmbito mais restrito contribuem para a construção de um sistema jurídico sólido e integrado, capaz de atuar em múltiplas frentes e níveis, reforçando a proteção contra a desigualdade racial e fortalecendo a cidadania plena de todos os cidadãos. Acertou o vereador Cebolinha.
Palavras vazias
- Nesta primeira Sessão do segundo semestre de 2025, os vereadores protocolaram 136 Indicações. Todas devidamente justificadas e algumas defendidas no Plenário, elas seguem para um vazio, um nada que se chama Gabinete de Coordenação Institucional. De lá, não se sabe o que é respondido de forma positiva ou negativa, nem tão pouco o que é feito, qual fim levam.
- A não ser os casos raríssimos em que alguns (a minoria) vereadores publicam que algumas de suas Indicações foram atendidas, mostrando evidências, todas se transformam apenas em item do repositório - muito organizado, aliás - da Câmara Municipal.
- No caso de uma Indicação ser reconhecida pelo prefeito Custódio Tavares, o vazio toma proporções de um buraco negro. No semestre passado, o blog contou seis publicações nas quais ele reconhece que aplicou a ideia apresentada por um vereador. Isso corresponde à míseros 0,35% das 1673 Indicações protocoladas.
Silêncios que gritam
- Nenhum vereador esclareceu quais providências serão tomadas com a Caixa d´Água da discórdia, que está capengando nas proximidades de dois condomínios.
- Nenhum vereador informou a data em que será devolvido o dinheiro de quem fez a inscrição para o Concurso Público que foi parar na Justiça por conta de denúncias de fraude na licitação. A confiança da população no processo seletivo da municipalidade está abalada e isso é largamente manifestado nas redes sociais oficiais. Mesmo assim, a Prefeitura não fez uso de contratação de instituições públicas para organizar o concurso e reconquistar a credibilidade.
- Nenhum vereador informou quais providências estão sendo tomadas para a redução das filas para consultas, procedimentos e cirurgias.
- Nenhum vereador expôs como está fiscalizando a aplicação do Plano de Saneamento Básico.
- Nenhum vereador expôs como está fiscalizando a aplicação do Plano de Mobilidade Urbana.
- Nenhum vereador expôs como está fiscalizando a aplicação do Pano de Gestão de Resíduos.
- Nenhum vereador justificou os motivos do atraso da implementação da Secretaria de Trânsito, que o prefeito prometeu para junho/2025.
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Bens tombados em Indaiatuba - ATUALIZAÇÃO até julho 2025
PATRIMÔNIO CULTURAL DE
INDAIATUBA
Patrimônio Material:
1. Antiga Sede da Fazenda Engenho D’Água, localizada na Rua
Zepherino Pucinelli (Quadra 38/39), no Jardim Morada do Sol, nos termos da
Resolução do Conselho Municipal de Preservação no 03/97 e processo de
tombamento no 01/2002 conforme Decreto Municipal no 10.108 de 17 de dezembro de
2008.
2. Matriz Nossa Senhora
da Candelária, localizada na Praça
Leonor de Barros Camargo, s/n, nos termos da Resolução do Conselho Municipal de
Preservação no 03/97 e processo de tombamento no 03/2002 conforme Decreto
Municipal no 10.108 de 17 de dezembro de 2008.
3. Casa Paroquial, localizada na Rua Candelária, no 399, nos termos
da Resolução do Conselho Municipal de Preservação no 03/97 e processo de
tombamento no 04/2002 conforme Decreto Municipal no 10.108 de 17 de dezembro de
2008.
4. Casarão Pau Preto, localizado na Rua Pedro Gonçalves, no 477, nos
termos da Resolução do Conselho Municipal de Preservação no 03/97 e processo de
tombamento no 05/2002 conforme Decreto Municipal no 10.108 de 17 de dezembro de
2008.
5. Busto Dom José deCargo Barros, localizado na Praça
Leonor de Barros Camargo, s/n, nos termos da Resolução do Conselho Municipal de
Preservação no 03/97 e processo de tombamento no 06/2002 conforme Decreto
Municipal no 10.108 de 17 de dezembro de 2008.
6. Caixa D’Água do Casarão, localizada na Rua Pedro Gonçalves, lote vizinho ao Casarão, nos termos da Resolução do Conselho Municipal de Preservação no 03/97 e processo de tombamento no 06/2002 conforme Decreto Municipal no 10.108 de 17 de dezembro de 2008.
7. Hospital Augusto de
Oliveira Camargo, localizado na
Avenida Francisco Paula Leite, nos termos da Resolução do Conselho Municipal de
Preservação no 01/98 e processo de tombamento no 01/2003 conforme Decreto
Municipal no 10.108 de 17 de dezembro de 2008.
8. Tulha e Casarão que se incluem no conjunto arquitetônico que
compõe a Fazenda Bela Vista, localizada na Rodovia João Ceccon, 370, Bairro
Bela Vista, nos termos da Resolução da Secretaria Municipal de Cultura 006/2022
e Processo Administrativo 15.342/2022, de acordo com a Lei Municipal no7.628 de
12 de agosto de 2021. (Publicado na edição 2514 de 09 /12/2022).
9. Chafariz, localizado a Praça Elis
Regina, localizada na Vila Sfeir, na cidade de Indaiatuba, estado de São Paulo,
nos termos da Resolução da Secretaria Municipal de Cultura 001/2023 e Processo Administrativo
8906/2022, de acordo com a Lei Municipal no 7.628 de 12 de agosto de 2021 (Publicado
na edição 2805 de 30 /11/2023).
10. Alguns elementos do “Cemitério de Taipas”
e “Cemitério de Pedras”, localizados na
Rua Candelária, na cidade de Indaiatuba, estado de São Paulo, nos termos da
Resolução da Secretaria Municipal de Cultura 02/2023 e Processo Administrativo
33764/2022, de acordo com a Lei Municipal no 7.628 de 12 de agosto de 2021.
(Publicado na edição 2805 de 30 /11/2023).
11. Muro de Taipa, localizado na Rua Pe. Luiz Soriano, Jardim Pau
Preto, nos termos da Resolução da Secretaria Municipal de Cultura 03/2023 e
Processo Administrativo 8805/2022, de acordo com a Lei Municipal no 7.628 de 12
de agosto de 2021. (Publicado na edição 2805 de 30/11/2023).
12. Edifício da antiga Escola Estadual Randolfo Moreira Fernandes (atual Centro Cultural Wanderley Peres) localizado na Praça Dom Pedro II, Centro, na cidade de Indaiatuba, estado de São Paulo nos termos da Resolução da Secretaria Municipal de Cultura 03/2024 e Processo Administrativo 28010/2023, de acordo com a Lei Municipal no 7.628 de 12 de agosto de 2021. (Publicado na edição 2972 de 26/06/2024).
13. O conjunto arquitetônico que compõe a Estação Ferroviária de Itaici, localizada na Rua Francisco Araujo, no 49, Itaici na cidade de Indaiatuba, estado de São Paulo, nos termos da Resolução da Secretaria Municipal de Cultura 005/2025 e Processo Administrativo 24232/2025, de acordo com a Lei Municipal no 7.628 de 12 de agosto de 2021. (Publicado na edição 3301 de 07/07/2025).
14. O conjunto arquitetônico que compõe a Estação Ferroviária de Indaiatuba, localizado na Praça Newton Prado, s/no, Jardim
Pompéia na cidade de Indaiatuba, estado de São Paulo, nos termos da Resolução
da Secretaria Municipal de Cultura 006/2025 e Processo Administrativo 24234/2025,
de acordo com a Lei Municipal no 7.628 de 12 de agosto de 2021. (Publicado na edição
3301 de 07/07/2025).
15. O conjunto arquitetônico que compõe a Estação Ferroviária de Helvetia, localizado na Colônia Helvetia na cidade de Indaiatuba, estado de São Paulo, nos termos da Resolução da Secretaria Municipal de Cultura 007/2025 e Processo Administrativo 24235/2025, de acordo com a Lei Municipal no 7.628 de 12 de agosto de 2021. (Publicado na edição 3301 de 07/07/2025).
Patrimônio Imaterial:
- “Festa da Tradição de Helvetia”, instituída como patrimônio imaterial de Indaiatuba pela Lei 7.602 de 28 de junho de 2021.
- “Companhia de Reis” conhecida também como “Folia de Reis” ou “Santo Reis”, instituída como patrimônio imaterial de Indaiatuba pela Lei 7.855 de 01 de setembro de 2022.
- “Samba da Figueira”, reconhecida como manifestação cultural local, bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural de Indaiatuba pela Lei 8.014 de 26 de junho de 2023.
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Penna celebra seus 80 anos com novo livro de contos e exposição
Lançamento acontece dia 3 de agosto, no Bosque do Casarão Pau Preto
Fábio Alexandre
Fotógrafo, historiador, memorialista, poeta, cronista e agora contista, Antônio da Cunha Penna, um dos mineiros mais indaiatubanos que se tem notícia, está prestes a lançar seu quinto livro, O Último Natal e Outras Histórias, em evento que acontece dia 3 de agosto, das 9h às 12h, no Bosque do Casarão Pau Preto em Indaiatuba (SP), cenário de outros lançamentos e projetos do sempre artista.
“Vamos celebrar meus 80 anos de vida e lançar duas novidades: meu primeiro livro de contos e a exposição O Menino que Queria Ser Artista: Uma Trajetória de Vida, com fotos e outras peças que marcaram minha vida e trajetória na cultura de Indaiatuba”, conta Penna.
Prestes a lançar seu quinto livro, o autor se envereda, pela primeira vez, na seara dos contos. “Já escrevi uma crônica e três livros sobre o cotidiano de Indaiatuba. Mas desta vez quis mudar, exercer a imaginação misturada à memória, já que escrever sobre a história exige muita pesquisa. Na ficção, você pode mentir”, brinca o autor.
O livro de contos natalinos, porém, nasce da história pessoal de Penna. “É claro que O Último Natal e Outras Histórias é ficção, mas vou dar um spoiler aqui: um dos contos é autobiográfico. Porém, por via de regra, conto é ficção. Mas quem me conhece, vai saber”, desafia.
Para auxiliar na composição dos contos, o livro conta com diversas ilustrações de Ivan Lima. “Este novo livro é totalmente dedicado a Santa Bárbara do Mato Dentro, em Minas Gerais, e a Indaiatuba, onde moro há quase 70 anos, sempre militando na parte cultural e artística”, enfatiza Penna.
Exposição
O Menino que Queria Ser Artista: Uma Trajetória de Vida promete celebrar vida e obra de Antonio da Cunha Penna. “Tive uma infância pobre em Santa Bárbara do Mato Dentro. Éramos 13 irmãos e meu pai era carpinteiro. Por isso, não tínhamos Natal, não ganhávamos presente”, recorda, remetendo às lembranças e revelando, em partes, a escolha do tema de seu novo livro.
“Aos 9 anos ganhei meu primeiro presente, de um de meus irmãos: um revólver de Roy Rogers”, lembra, mencionando o cowboy do cinema que fazia sucesso com crianças e jovens na década de 50. “Era sofisticado, mesmo sendo de plástico. Mas havia uma falha técnica: ele era verde. A moçada não me respeitava e acaba sendo sempre o vilão. O famoso Pé de Couve”.
É claro que o malfadado revólver não poderia ficar de fora da exposição, assim como outros itens que compõem sua história. “Sou preservacionista, mas a exposição não conta com um décimo do que tenho guardado. Por isso, escrevo histórias”, conta.
Sobre o título da exposição, Penna é enfático. “Sempre quis ser artista, mas nunca fiquei em uma arte só. Por isso, nunca fui excelente em nenhuma delas”, resume. O evento contará ainda com a Roda de Choro do Núcleo Musical Nabor Pires Camargo e é aberto ao público.
O Último Natal e Outras Histórias será vendido por R$ 60 e poderá ser encontrado também na Banca do Jair (Avenida Presidente Vargas, 457), Revistaria Gavioli (Praça Dom Pedro II, 187) e na Colonial Presentes (Rua Candelária, 733, Centro).
segunda-feira, 7 de julho de 2025
Estação Ferroviária de Indaiatuba é tombada
📣 PATRIMÔNIO HISTÓRICO GARANTIDO!
Aguardando desde 2003, finalmente a Estação Ferroviária de Indaiatuba é oficialmente tombada como bem cultural de interesse histórico para o município de Indaiatuba, conforme estabelece a Resolução nº 006/2025, publicada na Imprensa Oficial do Município hoje, dia 07 de julho de 2025, edição nº 3301 (veja a resolução na íntegra abaixo).
1870 – Em 20 de janeiro, é fundada a “Companhia Ytuana de Estradas de Ferro” (C.Y.E.F.), no salão nobre da Câmara Municipal de Itu, sob a direção do Presidente da Província Antonio Candido da Rocha, com a presença de Antonio Paes de Barros, Antonio Queiroz Telles e o Engenheiro José Elias Pacheco Jordão.
- Em 24 de março, o Governo da Província autoriza a abertura da estrada saindo de Jundiaí até Itu, formada a companhia com um capital de 2.500:000$000 (Réis).
1872 – Inaugurado o primeiro trecho da linha entre Jundiaí e Pimenta.
- Em 02 de dezembro, começa a construção do ramal de Itaici a Piracicaba.
1873 – Em 17 de abril, inaugurada a linha entre Pimenta e Itú, abre o ramal de Piracicaba, partindo de Itaici até Indaiatuba.
1875 – No ramal de Piracicaba, a linha férrea atinge Capivari.
1876 – No ramal de Piracicaba, a linha férrea atinge Rio das Pedras.
1879 – Em fevereiro, o ramal de Piracicaba chega com os trilhos em Piracicaba.
1886 – A Companhia Ytuana de Estradas de Ferro abre o ramal de João Alfredo, posteriormente denominado Ártemis, partindo da parada de Chave, depois troca-se o nome por Montana, chegando até a estação João Alfredo, porto no Rio Piracicaba depois chamado de Ártemis.
1892 – A Sorocabana compra a Companhia Ytuana de Estradas de Ferro e passa a ser denominada de “Companhia União Sorocabana e Ytuana” (C.S.Y.).
1897 – A CSY, como ficou conhecida, aumenta a bitola de 0,96m para 1,00m, unificando as bitolas das duas empresas.
- A CSY une a estação de Mairinque, linha principal da Sorocabana, a Itu construindo três novas estações: Moreiras, Dona Catarina e Pirapitingui.
1902 – A CSY entra em liquidação judicial devido a dívidas.
1905 – Em 18 de Janeiro, a CSY foi adquirida do Governo Federal, pelo Governo do Estado de São Paulo, onde pagou o valor de 65.000:000$000 (Réis) pagos em ouro.
1907 – A Sorocabana absorve definitivamente a Ytuana, que desaparece como companhia, neste mesmo ano é arrendada a um grupo franco-americano chamado de Percival Farquhar & Legrú, onde passa a ser chamada de “Sorocabana Railway Company” (S.R.C.).
1911 – Construída a nova estação de Indaiatuba, ao lado da antiga que passa a ser utilizada como armazém.
1914 – A Sorocabana faz o trecho que liga Indaiatuba a Campinas, partindo de Itaici, abrindo as estações : Helvetia, Descampado, e Sete Quedas.
1919 - Saneada financeiramente, o controle acionário volta para o Governo do Estado de São Paulo em definitivo, passando a ser denominada “Estrada de Ferro Sorocabana” (E.F.S.).
1943 - É construída uma nova caixa d’água para as locomotivas a vapor.
1946 - A Sorocabana faz uma remodelação no pátio, e nas plataformas da estação de Itaici.
1966 – A E.F.S. fecha a linha entre Piracicaba e São Pedro.
1968 – São retirados os trilhos entre Piracicaba e São Pedro.
1970 – A E.F.S. desativa parte da linha original da Ituana, para trens de passageiros.
1971 – A Estrada de Ferro Sorocabana, junto com a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, Estrada de Ferro Araraquara e a Estrada de Ferro São Paulo- Minas, foram unificadas através do decreto-lei 10410, de 28 de outubro, para a formação da Ferrovia Paulista S/A (FEPASA).
1976 – A FEPASA suprime o tráfego entre Piracicaba e Itaici, e Mairinque a Campinas, acabando definitivamente com o tráfego de passageiros, mantendo, porém os trens cargueiros na antiga linha da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro.
1978 – A FEPASA retira os trilhos da estação de Indaiatuba
1985 – Devido a reformulação do trecho de exportação Uberaba- Santos, a FEPASA, tira a plataforma e a cobertura da Estação de Pimenta, encostando a linha no prédio antigo, deixando-o mutilado.
1986 – A FEPASA retira os trilhos de Helvetia e Itaici, acabando definitivamente o tráfego na área da antiga Companhia Ytuana de Estradas de Ferro.
1998 – A FEPASA deixa de existir, é entregue pelo Governo do Estado de São Paulo, como forma de pagamento das dívidas estaduais para o Governo Federal, que a incorpora no patrimônio da Rede Ferroviária Federal S/A.
2000 – A Rede Ferroviária Federal S/A entra em liquidação, passando o patrimônio ferroviário a ser vendido, concessionado ou entregue aos municípios, conforme acordo.
Crédito da imagem e da cronologia: Parecer Técnico da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, feito em 2003, para fundamentar a relevância cultural e recomendação de tombamento e conservação a título permanente da Estação Indaiatuba da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro (Estrada de Ferro Sorocabana)
.....oooooOooooo.....
Estação Ferroviária de Helvetia é tombada
📣 PATRIMÔNIO HISTÓRICO GARANTIDO!
Após um longo tempo de solicitação pela então Fundação Pró-Memória de Indaiatuba (agora extinta), finalmente a Estação Ferroviária de Helvetia é oficialmente tombada como bem cultural de interesse histórico para o município de Indaiatuba, conforme estabelece a Resolução nº 007/2025, publicada na Imprensa Oficial do Município hoje, dia 07 de julho de 2025, edição nº 3301 (veja a resolução na íntegra abaixo).
A ESTAÇÃO
A Estação Ferroviária de Helvetia, localizada no distrito de mesmo nome em Indaiatuba, interior de São Paulo, carrega em sua estrutura antiga uma parte significativa da história da imigração suíça e do desenvolvimento ferroviário paulista. Helvetia foi fundada em 1888 por imigrantes suíços, principalmente de regiões de língua alemã, que buscavam estabelecer uma colônia agrícola baseada em trabalho familiar, organização comunitária e preservação cultural.
A chegada da ferrovia à região foi um marco fundamental para o crescimento da colônia. A Estação de Helvetia foi inaugurada em 1914, mas já embarcava passageiros desde o ano anterior, como parte do ramal Ituana, da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, que interligava Indaiatuba a outras cidades como Itu e Sorocaba. Esse ramal foi essencial para escoar a produção agrícola da colônia — milho, algodão, leite e outros gêneros — além de facilitar o transporte de pessoas, bens e notícias, integrando a comunidade suíça ao restante do Estado de São Paulo.
Durante décadas, a estação serviu como ponto de encontro e de circulação de ideias, mercadorias e pessoas. Sua presença consolidou Helvetia como um polo rural articulado com as dinâmicas econômicas da região. No entanto, com o passar dos anos e o crescimento do transporte rodoviário, a importância do trem foi diminuindo. Na década de 1970, o ramal foi desativado e a estação deixou de operar. Desde então, o prédio entrou em desuso, embora sua estrutura ainda resista ao tempo, sendo alvo de olhares atentos de quem reconhece seu valor histórico.
A Estação de Helvetia é hoje um símbolo da influência da ferrovia na formação das cidades do interior paulista e da força da imigração suíça na identidade local. Preservar sua memória é preservar também as narrativas de trabalho, solidariedade e desenvolvimento que moldaram a região. Como patrimônio cultural, ela representa não apenas uma construção física, mas também um elo entre o passado e o presente da comunidade de Indaiatuba.
Leia mais sobre a Estação aqui: https://historiadeindaiatuba.blogspot.com/2020/12/a-estacao-ferroviaria-helvetia-foi.html
Veja mais fotos aqui: http://www.estacoesferroviarias.com.br/h/helvetia.htm
RESOLUÇÃO Nº007/2025
A Secretária Municipal da
Cultura, Tânia Castanho Ferreira, no uso das atribuições legais de seu cargo,
inclusive aquelas conferidas pela Lei Municipal 7.628 de 12 de agosto de 2021,
CONSIDERANDO as atribuições
conferidas à Secretaria Municipal de Cultura, a serem exercidas por meio do
Departamento de Preservação e Memória;
CONSIDERANDO a necessidade do
Poder Público Municipal proteger bens imóveis dotados de interesse histórico
localizados no município; CONSIDERANDO a importância histórica e cultural dos
bens imóveis que se situam nas áreas urbanas e rurais de Indaiatuba;
CONSIDERANDO o todo constante nos
Autos do Processo Administrativo nº 24235/2024;
CONSIDERANDO pôr fim a aprovação
unânime dos conselheiros presentes na reunião de 17 de junho de 2025 do
Conselho Municipal de Preservação;
RESOLVE:
Art.1º - Efetivar o tombamento,
nos termos do artigo 9º da Lei Municipal 7.628/2021 o seguinte bem imóvel na
cidade de Indaiatuba, São Paulo:
I.
O conjunto arquitetônico que compõe a Estação
Ferroviária de Helvetia, localizado na Colônia Helvetia.
Art. 2º - Os projetos, obras e
intervenções físicas cuja realização venha a alterar ou comprometer a
preservação dos bens protegidos pela presente resolução ou o seu entorno,
deverão ser submetidos a análise da Secretaria Municipal de Cultura, nos termos
da Lei 7.628 de 12 de agosto de 2021.
Art. 3º Esta Resolução entra em
vigor na data de sua publicação.
Indaiatuba, 07 de
julho de 2025.
Memória viva.
Patrimônio protegido.
Futuro em construção.
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