Este post tem o objetivo de continuar a informar, visando reflexão e ação - sobre a colônia "alemã-suiça" de FRIBURGO, que está entre Indaiatuba e Campinas, nas proximidades do Aeroporto de Viracopos, que está prestes a sofrer uma ampliação após a aprovação de licenciamento gerada (possivelmente...) pelo EIA-Rima.
O assunto "água" tem sido foco de discussão no mundo inteiro. Uma das mais intrigantes é se ela é um bem renovável ou não-renovável, opções que têm gerado acirradas discussões entre especialistas que, embora em lados teóricos aparentemente opostos, são unânimes em reconhecer que - na prática - o uso deve ser controlado e até contido conforme a época do ano, região e fim.
Em outras palavras: com o entendimento, tecnologia, oferta e demanda que temos hoje, o uso abusivo deste item não é sustentável. Pois bem. Partindo dessa premissa, que a água é um bem precioso, seguem três imagens de nascentes que estão exatamente no local previsto para a ampliação. São nascentes em coma, em fase terminal, ameaçadas pela obra.
O Capivari-Mirim, que abastece grande parte da região metropolitana de Campinas vai ser profundamente degradado, nascentes serão destruidas.
Grande parte da população de Indaiatuba é abastecida por estes mananciais - estima-se 60% (segundo Márcia Corrêa, da PROESP de Campinas).
Temos que participar da audiência pública para: (1) verificar quais são os impactos que os responsáveis da obra estão listando; (2) se estão omitindo a destruição criminosa das nascentes; (3) e como farão, se a obra for aprovada, para mitigar o desastre provocado pela destruição das mesmas.
Relembrando antes que a grande pergunta é:
É realmente possível aplicar um TAC - Termo de Ajuste de Conduta -
que real e efetivamente faça a mitigação desse desastre?
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Colaborou com as imagens: Márcia Corrêa da PROESP - Campinas
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