Neste post temos duas cópias de publicações diferentes sobre o mesmo assunto: a ampliação do Aeroporto de Viracopos, que coloca em risco (entre muitos outros) a colônia de Friburgo.
O primeiro texto é de uma moradora da colônia, publicado no jornal Tribuna de Indaiá de terça-feira, dia 14 de abril de 2009.
O segundo texto contém fragmentos de uma publicação da Gazeta Mercantil, Caderno C, página 5 de 02/03/2009.
Leia as duas fontes e posicione-se na audiência pública,
dia 27 de maio, aqui em Indaiatuba!
1
Sou moradora no bairro Friburgo e descendente dos primeiros imigrantes que ajudaram a formar as cidades de Campinas, Indaiatuba e Monte Mor e estou indignada com o pouco caso da Infraero em relação as nós. Não se está levando em consideração a história de um povo, uma cultura que tentamos manter viva até os dias de hoje. Fui na audiência do dia 19 de fevereiro em Campinas e pude perceber que o projeto está pronto e definido. Não interessa o tamanho do impacto que ele irá causar. Eles não sabem até mesmo dimensionar esse impacto, acham que o dinheiro pode comprar tudo e todos, que uma mata, alguns animais, e até mesmo as inúmeras pessoas que são diretamente afetadas podem mudar de lugar como se fossem simples detalhes. Alguns moradores dizem que preferem ir para o cemitério do que sair de suas casas. Casas essas que pertencem à família há muitas gerações.
Mariane Schäfer Quaiotti
2
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) prepara um projeto que irá transformar o aeroporto de Viracopos, em Campinas, no maior da América do Sul.
O investimento previsto é de R$ 6,4 bilhões, em vinte anos.
As obras de expansão do aeroporto dependem ainda da aprovação do Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) para que a Infraero possa obter as licenças prévia e ambiental e assim serem feitas as licitações para que as obras comecem.
Porém, esse estudo apontou 37 impactos ambientais, sendo que 35 (95%) poderão ser compensados ou potencializados por meio de medidas de controle ou programas ambientais, conforme proposta apresentada no próprio estudo.
A Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental, empresa responsável pela elaboração do documento, revelou que a estatal terá que desembolsar R$ 32,4 milhões para compensações, isso representa 0,5% dos investimentos previstos para ampliação do aeroporto até 2015.
Na sua opinião, 37 impactos ambientais estão à venda por 32,4 milhões?
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