Segundo a assessoria de imprensa da INFRAERO (imprensa@infraero.gov.br) estão disponíveis cópias do do EIA-Rima do Aeroporto de Viracopos nos seguintes locais:
1) Balcão de informações do Aeroporto Internacional de Viracopos/ 24 horas por dia, 7 dias da semana;
2) Câmara Municipal de Campinas/ de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30;
3) Poupa Tempo Campinas Centro;
4) Prefeituras das cidades de Campinas, Valinhos, Jaguariúna, Hortolândia, Paulínia, Indaiatuba e Vinhedo. Em Sumaré, o material está no Espaço Municipal de Meio Ambiente.
Outras informações: (19) 3725-5122 e 5120.
No site http://www.discutaviracopos.com.br/ há cópias eletrônicas do EIA e do RIMA que foram feitos para identificar e categorizar os impactos ambientais que serão feitos com a ampliação do sítio aeroportuário de Viracopos.
A participação de todos nós na audiência pública é de muita importância.
Leia abaixo uma cópia de carta aberta para a população feita pela Associação de Moradores e Proprietários de imóveis urbanos e rurais dos bairros decretados de utilidade pública para fins de desapropriação visando a ampliação do Aeroporto de Viracopos:
A Associação de Moradores e Proprietários de imóveis urbanos e rurais dos bairros decretados de utilidade pública para fins de desapropriação visando a ampliação do Aeroporto de Viracopos vem tornar pública a situação de angústia e preocupação por que passam os moradores de toda essa área.
Trata-se de uma região cujo contingente humano é predominantemente rural, que sobrevive do plantio de várias culturas (permanentes e temporárias) e criação de animais para sobrevivência e comercialização local para o abastecimento da Região Metropolitana de Campinas. São pessoas que dedicaram sua vida a costumes e modos rurais e que dificilmente se adaptarão aos modos urbanos que lhes serão impostos por essa arbitrariedade econômica que hoje se discute a portas fechadas, constituindo-se no maior desatino desenvolvimentista para nossa região.
Diante da aceleração dessas ações que agregam fatores ainda mais negativos à capacidade de suporte ambiental de nossa região, denunciamos estarrecidos e preocupados - como população moradora e proprietária dessa respectiva área - que nunca fomos convidados a participar das discussões do planejamento desse megaprojeto e da dimensão dos danos físicos, econômicos e ambientais dessa ampliação que autoridades governamentais e econômicas querem ali implantar.
Essa região rural possui extensas áreas de mata nativa juntamente com a última porção ainda conservada do bioma cerrado, represas, lagoas, mananciais, rios e córregos que abrigam, em seu habitat natural, animais e vegetação típicos, alguns deles inseridos na lista dos ameaçados de extinção.Nós, moradores, conscientes da riqueza natural ali existente, desenvolvemos nosso trabalho, desde longa data, com a produção e a preservação ambiental. Grande parte desses moradores se sustentam com dedicação e amor ao trabalho nas propriedades que receberam de seus antepassados há mais de 150 anos.
Alertamos, portanto, a população campineira que, ao contrário do que é divulgado, a nova área destinada à ampliação do aeroporto internacional de Viracopos não é erma, deserta, desabitada ou abandonada. Trata-se sim de uma área rural produtiva com matas preservadas e em vias de tombamento como patrimônio cultural e histórico. Essa ampliação pretendida para o aeroporto de Viracopos vai comprometer ainda mais uma cidade que cresce de forma desordenada e sem planejamentos que visem preservar a qualidade de vida e a saúde das futuras gerações neste contexto ameaçador do aquecimento global e da escassez hídrica na região.Quem se responsabilizará pelo futuro caótico e insensato desta mega ampliação que produzirá mais de 70 milhões de passageiros por ano e cerca de 590 mil aeronaves/ano, ou seja, mais de 1.600 aeronaves por dia sobre nossas cabeças?Diante da aceleração dessas ações desenvolvimentistas que agregam fatores ainda mais negativos à capacidade de suporte ambiental de Campinas e região, pedimos a todos que se solidarizem com nossa luta por uma Campinas que não exclua o ser humano da cidadania e que se preocupe com um desenvolvimento que preserve os bens naturais para as futuras gerações.
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