1902: nasceu, em 09 de fevereiro, na casa número 16, da Rua 15 de Novembro, Município de Indaiatuba.
1912: foi admitido como clarinetista da banda infanto-juvenil regida pelo maestro José Lopes dos Reis, o “Dunga”, durante a administração do Prefeito Major Alfredo Camargo Fonseca.
1916: tornou-se auxiliar de maestro da banda infanto-juvenil.
1920: admitido como empregado na usina de açúcar da Companhia Agrícola de Guatapará; no mesmo ano, impressão da composição “Triste Separação”.
1921: transferiu-se para São Paulo; deu início aos estudos de música no Conservatório Dramático-Musical de São Paulo. Nos primeiros tempos na capital, foi clarinetista da Banda do 4º B.C. do Exército (durante o serviço militar), empregado da Companhia de Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (a “Inglesa”), clarinetista da Banda da Lapa, clarinetista da orquestra do Cine São Bento e do Cinema Olímpia. Fez amizade com o jornalista e poeta Dieno Castanho, iniciando com ele, a partir do maxixe “Mamãe me leva”, uma longa parceria em suas composições.
1923: passou a atuar em programas de rádio na Rádio Record.
1930: foi escolhido “Melhor Clarinetista de 1930”, prêmio concedido pela Gazeta Esportiva. Gravou seu primeiro disco, no estúdio da Victor da Praça da República, com as composições “Matando Saudades” e “Caindo das Nuvens”.
1932: iniciou a impressão dos álbuns “Choros do Nabor”. Durante o movimento constitucionalista, participou da Banda do Batalhão Piratininga.
1933 a 1937: participou da orquestra e do grupo regional de música da Rádio Educadora.
1934: casou-se com Dona Cleonice, com quem teve uma filha, Marizaura.
1936: o samba “Vá carregar piano” obtém o primeiro lugar no concurso de sambas de São Paulo, interpretado por Arnaldo Pescuma e Januário de Oliveira.
1937: integrou a Orquestra Sinfônica da Rádio Tupi. Ainda na década de 1930, foi músico na Rádio Gazeta e na Rádio e Televisão Nacional, além da Orquestra Sinfônica Musical de São Paulo (oficializada no final da década de 1940).
1947: primeiros entendimentos com a Editora Irmãos Vitale, visando a elaboração e publicação de um método para clarineta.
1954: acompanha a Orquestra Sinfônica Musical de São Paulo ao Rio, para um concerto no Teatro Municipal, em sua primeira e única viagem àquela cidade.
1967: aposentou-se pelo Departamento de Cultura do Município de São Paulo, órgão ao qual estava subordinada a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.
1984: primeiro ganhador da Medalha “João Tibiriçá Piratininga”.
1985: retornou a Indaiatuba. No final da década de 1980 transferiu-se para Mococa.
1985: declarado sócio honorário do Rotary Club de Indaiatuba no ano rotário de 1985/86 e renovado anualmente até a sua morte.
1996: faleceu em 03 de outubro de 1996, aos 94 anos, deixando esposa (Dona Cleonice), filha (Marizaura), netos e bisnetos.
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Fonte do texto: Tribuna de Indaiá de 9 de junho de 2009.
Leia mais: http://www.clarinetemania.com/html/clarinetistas/nabor.html
Para saber mais sobre o maestro Nabor, leia sua biografia, à venda no Casarão do Pau Preto:
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