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INDAIATUBA
Fernando Stein
O viandante passa pela rua,
indiferente, pela vez primeira,
e diz consigo:
é como as outras, nada tem de sua
esta cidade que quer ser faceira...
indiferente, pela vez primeira,
e diz consigo:
é como as outras, nada tem de sua
esta cidade que quer ser faceira...
Como se engana o viandante amigo!
Não viu amores
a sussurar pelos jardins da praça?...
Não viu as flores?...
Não viu a graça
com que se enfeita o casario tão seu ?...
Não percebeu como é bonita
a rua onde mora a minha namorada ? ...
Não viu amores
a sussurar pelos jardins da praça?...
Não viu as flores?...
Não viu a graça
com que se enfeita o casario tão seu ?...
Não percebeu como é bonita
a rua onde mora a minha namorada ? ...
Você não viu absolutamente nada !
Venha comigo andando pela rua
e escute estas paredes,
e escute o casario contar estórias que comovem pedras,
e recordar momentos fugidios
que moram no passado...
e escute estas paredes,
e escute o casario contar estórias que comovem pedras,
e recordar momentos fugidios
que moram no passado...
Em cada esquina alguém deixou saudade!
De cada rua alguém guardou lembranças!
De cada rua alguém guardou lembranças!
Você não viu o mundo que a cidade esconde!
O que o Hospital lhe diz ?
Veja-o com porte de imponência e garbo
de longe namorando as torres da Matriz!
O que o Hospital lhe diz ?
Veja-o com porte de imponência e garbo
de longe namorando as torres da Matriz!
E o “Largo da Estação”?
Quantos passos apressados,
cansados, esgotados...
Onde estão ?
Estão lá,
esperando o trem que não vem.
Quantos passos apressados,
cansados, esgotados...
Onde estão ?
Estão lá,
esperando o trem que não vem.
E o velho “Randolfo”,
sua praça, seus bancos?
Lá, sob o arvoredo,
tão verde e frondoso,
nas tardes serenas
transpira o romance
que expande a quietude
e a brisa perfuma.
La dentro, no pátio há o grito da infância
que acorda o passado
e assusta o presente.
Veja o sorriso a engalanar as ruas!
sua praça, seus bancos?
Lá, sob o arvoredo,
tão verde e frondoso,
nas tardes serenas
transpira o romance
que expande a quietude
e a brisa perfuma.
La dentro, no pátio há o grito da infância
que acorda o passado
e assusta o presente.
Veja o sorriso a engalanar as ruas!
Mãos estendidas,
olhos candentes,
vozes cantantes...
Veja este sol mais sol
beijando tudo carinhosamente!
Depois o chão de asfalto a convidar as rodas,
as bicicletas, que vão passando como borboletas,
curveteando inquietas.
Chão de otimismo, chão de fé, chão de esperança!
Por onde passam os doutores de amanhã,
trabalhadores caminhando a pé,
por onde passa a ânsia de viver
e ser !
olhos candentes,
vozes cantantes...
Veja este sol mais sol
beijando tudo carinhosamente!
Depois o chão de asfalto a convidar as rodas,
as bicicletas, que vão passando como borboletas,
curveteando inquietas.
Chão de otimismo, chão de fé, chão de esperança!
Por onde passam os doutores de amanhã,
trabalhadores caminhando a pé,
por onde passa a ânsia de viver
e ser !
Você não viu as vidas construídas,
os sonhos levantados;
Você não viu a minha vida
minuto por minuto nesta rua
para dizer que esta cidade nada tem de sua!
Você não viu quanta esperança há
brotando à terra em palmas de indaiá!
Você não viu estes campos descobertos
e o céu aberto a derramar venturas!
os sonhos levantados;
Você não viu a minha vida
minuto por minuto nesta rua
para dizer que esta cidade nada tem de sua!
Você não viu quanta esperança há
brotando à terra em palmas de indaiá!
Você não viu estes campos descobertos
e o céu aberto a derramar venturas!
Não, você não sabe em que cidade está!
Veja o verde esvoaçante das ruas sorrindo esperança,
veja os braços abertos do asfalto prostrado as seus pés!
Não, você não sabe que outra igual não há!
Veja o verde esvoaçante das ruas sorrindo esperança,
veja os braços abertos do asfalto prostrado as seus pés!
Não, você não sabe que outra igual não há!
Vá adiante,
Viandante,
Mas nunca em outro lugar,
qualquer terra em que pisar,
por mais planaltos que você suba,
nunca mais achará
outras tardes de INDAIATUBA,
outra TERRA DOS INDAIÁS! .
Viandante,
Mas nunca em outro lugar,
qualquer terra em que pisar,
por mais planaltos que você suba,
nunca mais achará
outras tardes de INDAIATUBA,
outra TERRA DOS INDAIÁS! .
Vc sabe que fico triste qdo vejo estas fotos de Indaiatuba....ela realmente perdeu o charme!
ResponderExcluirbjo