Eliana Belo Silva
Coluna semanal "Identidade Indaiatubana" - Jornal Exemplo
Publicado em 23/10/2015
MATADOURO
Atualmente contamos com normas, regulamentadas por lei, que padronizam o abate de animais para o consumo em abatedouros e matadouros, inclusive os que contém frigoríficos.
Essas normas possuem requisitos não só de operação e padronização de instalações, transporte, rastreabilidade, higiene, limpeza, armazenamento, etc. - mas também requisitos que obriga o emprego de métodos científicos e modernos de insensibilização (métodos científicos, mecânicos, químicos, elétricos) aplicados nos animais destinados ao consumo, antes da sangria, para que o animal não sofra.
Os próprios organismos regulatórios reconhecem que, mesmo com a aplicação de multas, o processo precisa de melhorias e sobretudo fiscalização.
Em Indaiatuba, tivemos um matadouro.
Ele foi construído em 1918 por Pedro Filetti em um terreno que era de Henrique de Araújo Campos, e que ele trocou com a Prefeitura, que plantou eucaliptos em volta do prédio, conforme registrou o prefeito da época, Major Alfredo Camargo da Fonseca, em relatório.
O chamado ‘abate humanitário’ é uma discussão recente.
A vida moderna nos separou dos animais domésticos que tínhamos antigamente em nossos quintais – tanto que a maior parte das sociedades protetoras dos animais sensibilizam-se apenas com gatinhos, cachorrinhos e passarinhos. Essa separação nos insensibilizou, durante muito tempo, para o sofrimento dos bichos abatidos.
Urge aprender com a história e usar a informação para a construção de um futuro mais sustentável. Comece tirando a carne (qualquer uma delas) do seu cardápio uma vez por semana.
A pecuária é um setor de alto impacto ambiental: gera muito resíduos sólidos, gasosos (que inclusive afetam a camada de ozônio), avança nos biomas nativos (floresta Amazônica que o diga) e é responsável por um consumo gigante de água.
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