"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é."
(Caetano Veloso)
O evento que reuniu pessoas de toda a região e que teve início em uma concetração após o almoço na Praça Prudente de Moraes, desfilou pelo Centro da cidade e foi até o Parque Ecológico, onde terminou no final da noite de domingo com falas de protesto e conscientização, com muita música e dança acompanhadas por um público enorme, não só de Indaiatuba, mas de outras cidades do Estado, inclusive São Paulo.
O público presente caracteriza o evento realmente como uma grande festa e essa é, sim, a melhor definição, mas seria simplista demais caso ficasse reduzida à apenas o conceito de praticamente um Carnaval, com fantasias, cores, flores e arco-íris. Então falar exclusivamente sobre toda a irreverência do evento é armadilha que não quero cair. O foco é outro. Além de uma festa social, cultural, artística, de entretenimento, o objetivo é mesmo político.
Vejamos: o cidadão que se acha normal - e quase sempre "superior" por isso, em sua agorrância baseada em sua suposta condição de heterossexual pensa, quase sempre, assim: se é gay, é promíscuo; se é promíscuo, tem AIDS e se tem AIDS, é do "mal" e oferece riscos.
E é contra essa cadeia de suposições tidas como Verdades Absolutas que o movimento deve ser citado.
Afinal, nem todo gay é promíscuo. Há casais fiéis que baseiam sua relação no amor. E se for promíscuo, não é problema dele? Não. É problema de todos os cidadãos, de toda a sociedade, que tem carência de meios eficazes de propagação e aderência de valores morais. É um problema político.
Bom, nem todo promíscuo tem AIDS, ou qualquer outra DST que seja. Ora, se for aidético, o problema não é dele? Não. É problema de todos os cidadãos, de toda a sociedade, que tem carência de políticas públicas eficazes de prevenção de doenças, problemas na distribuição e disponibilização de remédios, de hospitais públicos rápidos, geridos com base no resultado eficaz. É um problema político.
E para finalizar, nem todo aidético oferece riscos. Puxa, se estiver doente, não é problema dele? Não. É problema de todos os cidadãos, de toda a sociedade, que carece também de políticas públicas educativas que propaguem insistentemente os meios de contaminação e decorrente prevenção e principalmente contra o preconceito, discriminação e homofobia. É um problema político.
Quanto à opção sexual de cada um, isso é o de menos, isso sim é assunto privado e não público. Afinal, a individualidade de cada um com seu parceiro escolhido é assunto íntimo, a ser vivenciado entre quatro paredes, dentro de suas preferências e diferenças.
Que além da festa, o evento possa servir para que todos façam reflexões sobre as diferenças.
Pertencer ao grupo LGBT não é ser uma pessoa pior. Nem melhor. É ser simplesmente diferente.
Pertencer ao grupo LGBT não é ser uma pessoa pior. Nem melhor. É ser simplesmente diferente.
E no desafio de convivermos com os diferentes (afinal, onde estão os "iguais"?) é que está o grande foco não só dessa Parada, mas de nossas vidas.
Afinal a visão que temos de nós mesmos não é que somos pessoas do "Bem"?
Pois é... então passe a colocar valores como o amor e respeito sobre a ótica de todas as suas definições e conceitos, conviva pacificamente com todos os seus "diferentes" e... VOTE CERTO!
Afinal a visão que temos de nós mesmos não é que somos pessoas do "Bem"?
Pois é... então passe a colocar valores como o amor e respeito sobre a ótica de todas as suas definições e conceitos, conviva pacificamente com todos os seus "diferentes" e... VOTE CERTO!
Qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor valerá.
(Geraldo Azevedo)
A prefeitura, através da Guarda Municipal e do Departamento de Trânsito, de apoio ao pacífico movimento, assim como a Polícia Militar.
.....oooooOooooo.....
(Desculpem as fotos, elas estão um pouco escuras, minha máquina estava sem bateria e eu tirei fotos do meu celular que eu não sei inserir os parâmetros direito para melhorar a imagem. Um dia talvez eu não deixe de cometer esses erros na hora de planejar um post)
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(Desculpem as fotos, elas estão um pouco escuras, minha máquina estava sem bateria e eu tirei fotos do meu celular que eu não sei inserir os parâmetros direito para melhorar a imagem. Um dia talvez eu não deixe de cometer esses erros na hora de planejar um post)
sem falar na promiscuidade, desvios de conduta, agressão a mulher, criminosos passionais ... daqueles que se acham normais, os que se dizem heteros.
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