segunda-feira, 11 de maio de 2015

O INESPERADO

Rubens de Campos Penteado
Em 24 de julho de 2000


Quantas vezes se espera algo e não se recebe
Outras tantas não se espera, nem se concebe
O esperado é triste quando não chega, não vem
O inesperado pode ser alegre ou triste também.

O apaixonado, que espera um beijo, um abraço,
De sua amada, que nem sempre corresponde
Implora um sorriso, um olhar... Que fracasso!
Ela não está aqui, nem ali, nem acolá... Onde?

Por isso, não se deve esperar o inesperado
Nem o esperado, com tanta pressa, tanto empenho
Pois só Deus sabe o que nos é destinado
De onde vens, para onde vais, de onde eu venho?

Com que alegria recebemos o bem,
Com que tristeza acolhemos o mal,
Sem saber que o mal pode ser um bem
E o bem, que tanto esperamos, um mal.


.....oooooOooooo.....

Rubens de Campos Penteado é indaiatubano nato, descendente dos primeiros povoadores da cidade. Seu pai foi carreiro, depois dono de um caminhãozinho de transportes. Foi bancário da agência local do Banco Mercantil, onde seguiu carreira até ser Gerente no município de Suzano. Cursou a Faculdade de Direito e formou-se advogado. Como passatempo, começou a escrever sobre Indaiatuba,, sua terra e sua gente em jornais locais até formar um grande cabedal, que já se transformou em dois livros. 

O primeiro foi Gente de Nossa Terra, Terra de Nossa Gente, publicado em 1999.

O segundo foi Gente de Nossa Terra, Terra de Nossa Gente II, publicado em 2011.

Sr. Rubens  possui memórias excepcionais de nossa Indaiatuba e escreve com graça e cordialidade, sendo um dos raros cronistas que registram fatos de nosso passado em forma de Crônicas.

A boa notícia é que ele me disse semana passada que está organizando material para um novo livro.

Que seja bem-vindo Gente de Nossa Terra, Terra de Nossa Gente III !

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