sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A Rua Bernardino de Campos

texto de Eliana Belo Silva
com memórias de Antonio Reginaldo Geiss *



A atual rua Bernardino de Campos recebia, muito antigamente, o nome de Rua Nova. Mas foi a Bernardino mesmo que conheci muito bem desde menino, e sobre ela quero narrar, contando um pouco de seus moradores, de suas características e principalmente de suas mudanças. O trecho a qual me refiro é o localizado entre a atual Rua Pedro Gonçalves e Rua 13 de Maio, um local muito movimentado, com alta densidade demográfica desde os idos anos do final da década de 1930 e início da de 1940. Eu era apenas um menino, tinha entre sete ou oito anos, e minha mãe havia ficado viúva. Meu tio Chico, Francisco Lanzi Tancler, passou a ajudar na minha criação e foi a referência masculina a quem eu tive a honra de poder comparar a um pai zeloso. Ele adquiriu um comércio que ficava nessa movimentada rua, mais precisamente na esquina da rua Candelária com a Bernardino; era uma venda que havia pertencido ao Sr. Antonio Domingues, um batateiro que morava onde hoje é uma loja de produtos populares(1) . Meu tio me deu um emprego ali; claro que na minha meninice eu ganhava pouco, mas dava para meus pirulitos, pipocas e amendoins... e o que é mais importante... para minha matinê no Cine Guarani (depois Cine Santo Antonio). Hoje sei que não era pelo salário que ele me empregava, mas para a minha formação, para moldar o meu caráter. Mas voltemos à Bernardino.

Eu me recordo de todos os moradores daquele pedaço de rua, de como eram as casas, de como as famílias eram compostas. Eu fazia entregas nessas casas, ajudava as mulheres a levarem as compras e às vezes até levava sozinho. Por ir e vir tantas vezes da venda do meu tio para àquelas casas, lembro-me de muitos detalhes, que mesmo tendo sido observados pela criança que eu era, ate hoje tramitam em minha memória.

Comecemos pela esquina com a rua Pedro Gonçalves, sentido sede da (atual) delegacia da polícia: na primeira casa do lado direito, morava o Sr. José Capovilla (sogro do meu tio) com sua mulher Ernesta, que tiveram dois filhos, a Joaninha, que se casou com meu tio Chico e Primo Francisco Capovilla, que mais tarde seria dono de um comércio bem do outro lado da rua, na esquina, um comércio de secos & molhados e também açougue.

Depois da esquina, onde hoje é a sede do Clube 9 de julho morava Nenê Campos Bueno e sua família, com grande número de filhos, entre eles meu colega de escola Ocid (Tuta) e filhas, entre eles a Aidée e a Vera, que durante muito tempo trabalhou no antigo Cotonifício Indaiatuba. Ali habitaram até darem lugar ao clube.

Bem no meio da quadra residiam os familiares do Sr. Henrique Lins. Era uma casa na frente e nos fundos, havia uma oficina, de início bastante artesanal - e que mais tarde cresceu muito - que fabricava órgãos, que foram vendidos para muitos lugares do Brasil. Nesse local, anos mais tarde e do lado da sede do Clube 9 de Julho, foi instalada uma loja de calçados de Vitório De Genaro e João Dambroski. Já na frente do clube, atravessando a rua, morava a família Gonçalves, que está lá até hoje! É uma das famílias moradoras mais antigas da Bernardino e foi onde morou o conhecido Dito Careca, funcionário da escola Randolfo, onde foi inspetor de alunos. Foi também saxofonista de várias festinhas e animado torcedor do Esporte Clube Primavera, do qual não perdia um jogo... acompanhado com seu musical instrumento, é claro.

Retornando do lado da família do Henrique Lins, vivia a família D´Ercole, em propriedade que ia até na esquina com a rua Candelária. Como quase todos da rua, também moravam no mesmo lugar em que tinham o seu negócio de onde tiravam seu sustento. No caso deles, tinham um açougue comandado pelo patriarca, também chamado Henrique. Mais tarde ali funcionou um bar, depois de o açougue ter ficado por um tempo fechado.

Atravessando, do outro lado da rua e na mesma esquina, tinha o bar da família Sfeir, chamado de Bar Centenário, inaugurado em 1930, em alusão ao aniversário de 100 anos de nossa cidade. Logo após o bar, havia um posto de gasolina Shell da família Nicolau, onde hoje é uma loja de móveis (2) .

Após o posto de gasolina, tinha o sobradinho em que morava a família Nicolau. Creio que tenha sido o primeiro sobradinho construído em Indaiatuba, uma vez que ele já aparece em registro fotográfico da rua 15 de novembro, feito antes de 1913 (3 - veja imagem abaixo) . Mas quem na verdade construiu o sobradinho, foi a família Lisoni. A família Nicolau – os irmãos Sarah, Catarina e Júlio, que morreram solteiros, passaram a morar depois que o patriarca César Lisoni mudou-se para outra cidade. Eram proprietários da famosa Casa Nicolau, uma loja de fazendas, e confecções diversas de moda e enxoval.



Um dos mais belos (e conhecidos) registros de Indaiatuba antiga, imagem tirada dua Rua 15 de novembro. Lá no fundo é o sobradinho que pertencei a família Nicolau.
Imagem cedida por Antonio da Cunha Penna, a original encontra-se no Arquivo Público de Indaiatuba Nilson Cardoso de Carvalho da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba.


O bar da família Sfeir, o posto de gasolina e a casa e loja da família Nicolau, ficavam, então, em frente à praça. Na frente, do lado da praça, nesta mesma quadra, ficavam os parcos carros de aluguel (taxi) e também o ponto de ônibus das três organizações que faziam o transporte intermunicipal (4) : empresa Bonavita, empresa Brunetti e outra sociedade formada por quatro motoristas (sócios), Oswaldo Groff, Cleante Lançoni e Antonio Saraim e Berger Guimarães, todos concorrendo avidamente pelos poucos cidadãos que tomavam essas conduções. Diziam na época – e creio que isso é até uma piada, uma lenda, mas que acabou “pegando” - que um deles oferecia uma cervejinha para os clientes no fim da viagem. Bom... bar é que não faltava naquela praça para essa gratificação para os clientes, nem assunto para se prolongar a conversa nos balcões. Na esquina em frente ao sobradinho do Nicolau, morou Juca Pires, pai de um indaiatubano ilustre, Nabor Pires de Camargo, o maestro Nabor, que também tinha seu negócio, um armazém. E do lado da casa dele morava seu filho mais novo Otávio, que era chofer de taxi. Lembro-me de um senhor, que também era taxista na época, o Sr. Germano Sthal, muito famoso por seu sorriso formado com dentes de ouro, que acabou tendo seus dois filhos trabalhando também no mesmo ofício: Clarindo e Idoval, que tinham como concorrente o Joanin Escodro. Assim, sem exageros, podemos dizer que a frota de transporte público daquela época era formada por essas empresas e pessoas, naquele local, que pode ser tido como uma rodoviária não- institucionalizada.

Na esquina da frente, morava a família Sfeir - Nacib, Rachid e Nagib, cuja esposa era D. Laura, com a filha Miquelina e a sobrinha Biba, que até hoje mora ali.

Do lado do Nagib tinha uma bicicletaria, de propriedade de Orlando e Antonieta Gazolla, ele que também era dono de uma banca de jogo de bichos (que naquela época era legalizado). Eles eram de Jundiaí, mas logo que vieram para cá, já se relacionaram com todos, fazendo amizade. Orlando participou do Esporte Clube Primavera como torcedor, jogador e técnico. Depois de um tempo residindo em nossa cidade, voltaram para Jundiaí, não sem antes deixar a marca registrada: aquela “bicicletaria da Bernardino” não só vendia as magrelas, como também consertava e até (pasmem!) alugava.

Logo em seguida, tinha uma barbearia de propriedade de Raul Estevam de Araújo, onde trabalhava José Maria Delboni (o Nego Delboni), meu amigo desde a juventude. Mas tarde, ali passou a ser o escritório despachante do Mário Araldo Candello. No sobradinho que está lá até hoje (e que por sinal ultimamente está muito movimentado) moravam Ida e Benedito Estevam com seus filhos. Mais tarde o sobradinho ficou sendo residência de uma das filhas do casal, Alzira Estevam de Araújo, casada com José Quinteiro, que moravam com as filhas Glória e Anaida e também com uma população itinerante formada por sobrinhos e cunhados que moravam lá por algum tempo, por diversos motivos. No sobradinho existiu a loja do Sergio Ueda & Edílio Silva com o nome de Art Foto. Depois de desfeita a sociedade, o Sergio mudou a Art Foto defronte, onde está até hoje.


Rua Bernardino de Campos, na frente D. Ermelinda Delboni


Vizinho ao sobradinho era a Loja de um simpático português, o Sr. Manuel de Almeida, alfaiate e que chegou a ser representante das meias Lupo. Sua esposa era a D. Sylvia, tiveram dois filhos e um deles, o Donato, uma pessoa muito agitada, inquieto e irreverente. Ele chegou a trabalhar comigo no Banco Mercantil, era muito criativo, cheguei a ver vários desenhos seus, parecidos com histórias em quarinhos, com legenda e tudo; mas por causa de motivos agravados pela doença do alcoolismo, faleceu tragicamente.

Na casa vizinha morava a família do Felício e Mariquinha Gadia com seus três filhos Valter (Tuia) Benedito (Didi) e Orlando (Lalo). Sr. Felício foi o primeiro corretor de imóveis que eu conheci e por ser a cidade muito pequena e pobre, viviam de uma forma muito simples, a ponto do filho Tuia, que jogava no Primavera, solicitar uma ajusta de custo para isso em uma época em que nenhum jogador tinha salário. Dona Mariquinha... nossa, Dona Mariquinha era uma figura. Conhecida por todos, era – sem dúvida nenhuma – a líder de um grupo que passou a ser conhecido por todos, denominado pito aceso. Comunicativa, sempre rindo, falava muito até em velórios, aonde muitas vezes cheguei a vê-la contando até piadas. Vizinhos dela, onde hoje é uma financeira, ficava a farmácia do Zé Sannazzaro.

Depois chegava a esquina com a rua Pedro de Toledo onde também tinha um bar de propriedade de Domingos de Genaro Neto e que mais tarde foi uma selaria da família Pioli.

Na quadra da frente, depois da casa do taxista Otávio, irmão do maestro Nabor, tinha uma oficina, uma espécie de ferraria, onde sempre ficava um senhor sentado, tão gordo que até precisava de ajuda para levantar. Diziam que ele era rendido. Era o sr. Vicenzo Di Pietro Lui, pai do Guerino, Lino e Filomena Lui.

Durante muito tempo, onde hoje ficam as propriedades dos Provenza e dos Ueda teve um terreno murado, vazio. Do lado, morou a família de Ítalo Pínfari e também mais tarde, a família de Iracema e Sylvio Valdemarin. Por último, na esquina , tinha uma venda de produtos variados dos irmãos Sfeir, no mesmo local onde anos mais tarde seria uma loja de móveis do Sr. Alcides Carnier.

Todas as mulheres destas famílias, ou a maior parte delas, reuniam-se no Bar da Pina, que ficava na outra esquina, com a Rua Pedro de Toledo, juntando-se, inclusive, com outras conhecidas que vinham de outras ruas dos arredores. Os donos desse bar eram da família de Evaristo Delboni e sua esposa Alice, com os filhos Josefina (Pina), Ricieri, Alfredo, Luis, Zulmira, José Maria e Silvia (que faleceu de tuberculose porque tomou sereno em uma noite após um baile de carnaval). Evaristo trabalhava coletando barba timão dos campos da redondeza e revendia para cortumes. O bar ajudava no sustento da família, mas foi sobretudo esse mesmo bar... que deu origem ao pito aceso. A mulherada se reunia ali para conversar, colocar os assuntos em dia, mas sobretudo para consultar um oráculo! Sim... dona Alice era proprietária do tal oráculo, um livro que interpretava sonhos e indicava o bicho que seria vencedor. Imaginem a farra... As mulheres da rua, e outras tantas amigas da redondeza, numa época em que não havia televisão, e poucas possuíam rádio, tinham no jogo do bicho uma fonte lazer, um motivo para conversar, para se reunir e, sobretudo, para manter o local movimentado... Com o pito aceso! Por isso moradores antigos chamam o local de Esquina do Pito Aceso. Mais tarde ali foi uma quitanda, da família de Geosafatti Di Croce e D. Ida.

Também moraram na Bernardino outras pessoas de famílias ilustres, dignas de nota, que muito fizeram por Indaiatuba, das quais citarei mais algumas e já me desculpo se esqueci de outras tantas: famílias de Mafaldo Peres e D. Benedita; Sr. Eletro Trevisoli (diretor do Cotonifício de Indaiatuba); José Costa de Mesquita e Maria Eliza (Izina); Celso Arthur Martini e Orlanda (Yolanda); Orlando Pires Rodrigues e Melania; Ondina e Nestor Stocco (da Auto Peças Odilon); Francisco Krahembuhl e D. Irma.

Loja de Manoel de Almeida, na Rua Bernardino


Na esquina com a rua 13 de Maio funcionou o Hotel do Hemetério Rodrigues, que por último foi dirigido pela Candelarinha, onde também morava a Zabé, figura folclórica da rua. Também residiram nesse pedaço, do lado ímpar: Antonio Cherácomo e D. Dirce, José Zumbini e família, Iole Turrini com suas filhas e com seu filho Laércio. Do lado par desta quadra residiram: Humberto Milani (barbeiro) e D. Cleofas, Domingos De Genaro Neto e D. Emília (proprietários do bar já citado, também uma loja de louças); Álvaro De Genaro e Elza (donos de um bar), João Rubega (dono de um açougue), Dr. Juca Cardeal (dentista) e D. Benedita, Valdemar Giomi e Carmem, Seraphim Gilberto Candello e D. Idalina, Edna Monteiro e seus quatro filhos, Sr. Aguiar, Manoel Alves de Mello (Nhonhô), Leonardo Steffen e Celi, Joaquim Rodrigues e D. Aurora, Geraldo Rosas e D. Maria, José Narciso Monteiro Neto, o Zico Farmacêutico e D. Linda (donos de farmácia).

Residiram também na mesma rua: Francisco D´Alessandro (Chico Foiero) e D. Adélia (onde hoje mora Inês Milani Domingues), Dr. Pedro e D. Maria Maschietto, Luiz Quaiotti e Dona Ana (Nica). D. Carime e suas filhas Elenita e Maria Cecília, Nestor Estevam e Jacira, Silvio Pazini e Júlia (no ramo da tinturaria), João Pecht e Benedita Estevam, Emílio Fahal e D. Josefa, Benedito Martins (enfermeiro do hospital) e Leonor, Sr. Alberto Candello e Rosinha, Jácomo Navarro e Áurea, Arnaldo Estevam e Fausta.

Foram bons tempos. Não quero ser saudosista ao ponto de dizer que o presente não é bom, mas é muito diferente. Antes tínhamos na rua vários pontos comerciais, mas todos os proprietários residiam no fundo de seus estabelecimentos; tinha gente, gente conhecida, casas acolhedoras, onde - em minha infância - tantas vezes entrei com meus pezinhos para entregar as compras. Mas hoje só restaram comércios, bares, lojas, instituições financeiras. Poucos residem nesse trecho da Bernadino e entre esses residentes (ou resistentes?) ainda estou ali, com minha família, no número 633.

Até quando?

Estou pensando em mudar-me.



Delegacia de Polícia - logo após o final da construção



Delegacia de Polícia : Indaiatuba, SP - [19--]
Delegacia de Polícia - início da década de 1980


.....oooooOooooo.....
 
 
Bernardino José de Campos Júnior nasceu em Pouso Alegre, 6 de setembro de 1841 e faleceu em18 de janeiro de 1915, foi um político brasileiro (segundo e sexto presidente do governo do estado de São Paulo), advogado e jornalista. Lutou pelo abolicionismo e foi fundador do Partido Republicano Paulista (PRP), foi deputado provincial (1888 — 1889), chefe de polícia (1889 — 1890), deputado constituinte e deputado federal (1891 — 1892), presidindo a Câmara dos Deputados.

(1) Loja Pica-Pau (2008).
(2) Lojas Colombo (2008).

(3) O autor refere-se a uma imagem da rua 15 de Novembro em que ainda apareciam lampiões e a rede elétrica foi instalada em 1913. A imagem é do Arquivo Público da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba.
(4) Apenas faziam transporte intermunicipal e para alguns lugarejos, como Itaici, não eram como os circulares de hoje, principalmente porque a cidade era muitíssimo pequena.
* Este texto foi publicado no livro "Um Olhar sobre Indaiatuba 2". Seu nome original era a Rua do Pito Aceso. Mas por ser o senhor Geiss muito cavalheiro, e por serem a maiora das mulheres minhas ancestrais por lado da minha avó materna as moças que moravam na "Rua do Pito Aceso", ele achou por bem colocar o nome do texto como a "Rua Bernardino de Campos"; Gentileza que ele não precisaria fazer, uma vez que meu amigo Antonio da Cunha Penna espalha para todos que eu sou a decendente das moças do "pito aceso" e isso não é mais segredo (muitos risos).

2 comentários:

  1. Que memória mais linda,que menino afetuoso, que ser humano maravilhoso deve ser esse senhor, que não esqueceu de nenhum de seus vizinhos.Que menino adorável,um arquivo vivo,não é saudosismo não,o passado teve um que de felicidade que foi engolido pelo desenvolvimento desenfreado.Eu moro aqui na 15 ,quase no final, virando a esquina ,ja estou na Estação de trem,eu fui tão malhada por todos os amigos e os poucos parentes ,porque quiz morar numa casa tão decadente, chega ser feia,dei o nome nela de tulha,mas lendo sua memória extraordinária eu pude entender o porque da atração por esta casa.Eu tambem estou me mudando,mas não mude daqui não,é que não sou da terra só do coração,mas não se vive apenas da emoção,o aluguél ta caro não existe fiador e pagar uma Porto seguro não e fácil não.Eu vivo aqui neste blog,mas depois de ler todos os nomes que você guarda na memória eu vou passear por ela então ao ver a foto o tal do sobradinho eu não consigo me situar ,veja que situação?Como na poesia de Cecilia Meireles ,aonde ficou perdido o meu rosto?Envelhecer não é fácil não.
    thaisreder2006@gmail.com

    ResponderExcluir
  2. Lendo este texto vislumbrei a figura desse menino esperto e querido. Observador, vivo, vibrante. Só um menino muito feliz consegue preservar a memória dessa maneira. Emocionante!!!
    À medida que lia, subia a rua como se estivesse naquele tempo... Cheguei ao final e depois voltei um pouco: parei no Pito Aceso e fiquei ali, quieta, escutando as conversas...
    Amei seu texto!

    ResponderExcluir

Postagens mais visitadas na última semana