Adamastor P. de Barros
originalmente publicado em 16 de maio de 1976 pela Tribuna de Indaiá
Onde está o candidato
Que não seja mau de fato
Nem bom só no boato
Que surja para liderar?
Que não se acanhe e apareça
Intrigas!? Ora, que esqueça
Afinal, que compareça
Vem nos cansar de esperar
Oh! candidato sensato:
Onde estás que não respondes
Onde é que tu se escondes
Enfim em que 'onde' dos 'ondes'
Poderias tu estar?
Antevendo os que a conflita
A cidade fica aflita
Temendo que se repita
As intrigas de pasmar
Bem sabe toda torcida
O que muitos desconhecem
Na nossa Indaiá sofrida
Maus agouros florescem
Aqui há gente teimosa
Que nem bebe, já esqueceu
Fim de papo, fim de prosa
Candidatou-se, perdeu!
Quem não convence, não vence
Que "troço" de lamentar
Quem não vence não convence
E não adianta estrilar
Lembrei-me agora, oh desgosto
Que é cedo pra confusão
Candidato, só em agosto,
Só depois da convenção
.....oooooOooooo.....
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