1- Júlio César (Catatau) 3- Wayne Möller 4- Paulo R. Luchetta 6- (?) Colega que morava em Cardeal 8- Sandra 9- José Roberto Bisso 10- Marco A. Zoppi 11- Renato Zaghi 12- Roque 13- Cláudio Baldini 14- Colega que morava Helvétia (genro Agenor Campregher) 15- Mário 16- (?)Aluna com sobrenome D'Albó 18- Yuri (de Itaici) 19- Rosmari 20- José P. Canavesi 22- Siegfried Ruesch 23- Walter (Lig-Bem) 25- Martinha (?) 26- Nome esquecido (casada com o Profeta) 27- Durvalina
29-Aluna com sobrenome Marachini 30- Maria Aparecida Beccari 31- Emília (?) (de Helvétia)
32- Paulo Roberto Santos 33- Nobuhira 34- Rubinho Vieira 36- Neuza (casada com Cláudio Banwart) 37- Aluno de Helvétia 38- Robson Hackman
Wayne Möller informou que essa turma cursava a primeira série ginasial na época da foto, o equivalente ao 6º ano (5ª. série) do ensino fundamental atual. Muitos alunos não moravam nas proximidades da escola, vinham da Helvetia, de Itaici – como ele - e até de Cardeal. Na época – no auge da ditadura militar – o maior interesse dos alunos - fora do cotidiano - era a copa de futebol do México, que ele conta ter assistido “obsessivamente e pela primeira vez, uma transmissão ao vivo de uma copa do mundo”.
Fora essa novidade e também por consequência do próprio período, o ambiente estudantil era “comum, com brincadeiras e conversas altas entre os extrovertidos e o silêncio ou a voz baixa, nos cantos solitários, dos mais tímidos”. “De bom”, ele diz, “havia a música”, principalmente àquelas dos festivais da Rede Globo (FIC). Uma delas serviu de inspiração para “homenagear” sua bicicleta: a música "A Charanga" defendida por Wanderléa, foi entoada por suas colegas - à revelia do interessado é claro – que partiu com a magrela “referenciada” pelo coral estridente, rapidamente após a performance, envergonhado e querendo se distanciar do pátio da escola o mais rápido possível, mas reconhecendo que a “homenagem foi justa”.
Dos professores, Wayne lembra-se de Neuza Ifanger e a descreve com reconhecida (segundo ele próprio) influência hippie-americanizada: “longos cabelos louros, sua minissaia, seu rosto angelical...” Já a professora Elvira, entrava e saia falando francês, em “performáticas aulas”... onde “fazia-nos repetir tudo o que falava”. O vocabulário era restrito, mas “algumas palavras e frases em francês foram gravadas e posso dizer que até permanecem em meu inconsciente, graças a esse método. Ce matin, Je parle français? Bonjour, Avec moi, comment ça va?, ça va?, Je ne sais quoi etc.”. “Orgulhava-me de ouvir a mim mesmo quando consegui dizer sem tropeços. Seu entusiasmo e ênfase me provocavam admiração. Fico só nessas duas professoras, por falhas de memória ou por inexplicável fixação que só os psicanalistas podem elucidar”.
E ao comentar suas lembranças, doar essa imagem (e outras que serão postadas futuramente neste blog), Wayne termina escrevendo sobre reflexões que todos nós fazemos, e por isso faço questão de aqui registrar e compartilhar: “O que foi feito de mim? O que é o tempo? Por que ele passou?”
Meu último post, chamado Passado e Presente, fala um pouco disto.
ResponderExcluirLendo este texto, claramente eu revivi, minha época,em outra cidade.
Na verdade, o tempo foi igual para todos da geração.
Eu ainda tenho guardadas estas pessoas e lembranças.
O tempo passou, mas eu fiz algo muito bom para mim e para os que viveram comigo: Guardei e deixei saudades.
Meus avós tão ai, Neuza, e Siegfried
ResponderExcluirMeus avós tão ai, siegfried ruesch, e neuza
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